Escritor d’ Aldeia
O ex-presidente Sarkozy, há mais de uma década perdeu as eleições na França e outro o substituiu.
Vão uns e chegam outros, uma vez que não há solidariedade na política e que são os resultados da democracia.
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O que existe são aparelhos de sobrevivência onde as pessoas lutam pelos seus interesses – não os do povo – pela sua carreira e, o afastamento de alguém é sempre uma oportunidade que se abre aos sempre mais sub-reptícios da política, da vida social.
Recorde-se por exemplo, o afastamento de António José Seguro da liderança do Partido Socialista, engendrado pelo seu Kamarada António Costa, ou a faca espetada a Passos Coelho, com a invenção da geringonça, pelo mesmo A. Costa.
Não possuo dons de “ver” o futuro. Logo, não posso argumentar se Sarkozy fez falta à França ou não. No campo da justiça social e do religioso pode fazer muita falta, pois não vai há muito tempo que Sarkozi iniciou um debate sobre inadmissíveis exigências dos muçulmanos em França, e recordou também aos franceses e à Europa o que era ser francês.
Segundo o órgão de informação Nouvel Observateur, existe um chorrilho de exigências à França, por parte dos muçulmanos lá residentes e muito já conseguiram dos vários governantes. Recordemos a violência destes não-franceses, por toda a França.
Por exemplo, apontemos duas ou três dessas exigências já conseguidas:
já podem as estudantes muçulmanas, nos exames, serem acompanhadas pelos seus maridos e examinadas por mulheres;
está praticamente conseguido nas Universidades, de não serem professores de “cultura ocidental” a analisarem estudantes muçulmanos;
ainda segundo a fonte atrás referida, estão a exigir salas de oração nas escolas, nos liceus, nas universidades, bem como a revisão dos livros de história francesa, para incluírem a história do seu país e da sua religião; acabar em hospitais e em estabelecimentos de ensino, com as árvores de natal ou presépios, entre muitíssimas outras já conseguidas e muitas mais em caderno a serem conseguidas.
Com toda esta radicalidade sentida e já na França instalada, apetece perguntar: para onde vais velha Europa?
Desconheço em absoluto como estão a resolver este problema os substitutos de Sarkozy. Desconheço o que a Europa pensa deste sério e gravíssimo cancro francês.
Uma coisa é certa: nem em toda a Europa existe Deus nos Parlamentos e muito menos nas suas Constituições.
Portugal, melhor, os políticos portugueses, têm sido altamente incoerentes como país cristão; com falta de testemunho cristão, onde, inclusivamente retiraram do Ensino oficial tudo que “anunciasse cristianismo” aos alunos e professores.
Presentemente há um Partido em Portugal em que uma das suas acções é acabar com as aulas de religião e moral em todos os estabelecimentos de Ensino.
Kevin Rudd, primeiro-ministro australiano, conhecedor em profundidade da islamização perigosa e imparável da França, teve o cuidado de indirectamente falar no Parlamento para toda a Europa, afirmando muito claro e convictamente, dirigindo-se à comunidade muçulmana:
“Se querem viver na Austrália onde se possam integrar, sim, bem-vindos. Mas se querem viver debaixo da lei islâmica na Austrália, não… tchau, vão-se embora”.
“Os não australianos, têm de se adaptar. Se não aceitarem vão embora. Falamos principalmente o inglês, não o espanhol, libanês, árabe, chinês, japonês, russo ou qualquer outro idioma. Então, se desejam tornar-se parte da nossa sociedade aprendam o idioma. A maioria dos australianos crê em Deus”.
“Homens e mulheres fundaram esta nação em princípios cristãos. Se Deus vos ofender, então sugiro irem para outra parte do mundo como vosso novo lar, porque Deus faz parte da nossa cultura”.
E mais à frente continuou o primeiro-ministro australiano:
“Aceitaremos as vossas convicções e não perguntaremos a ninguém porquê. O que pedimos é que aceitam as nossas e que vivamos todos em harmonia e que desfrutem a paz connosco. Vós pedistes para estar aqui. Assim aceitem o país que escolheram”.
Não será necessário ir mais longe do que até aqui. O problema é profundo e nem chega a ser polémico. Só ama a liberdade quem livre se sente e quem a reconhece aos outros.
Não vivemos nos séculos quinze ou dezasseis. Toda a Europa tem de “ver e analisar” esta perigosa e radical islamização, de forma que nossos netos e bisnetos tenham o direito de ser europeus.
Não será tarde por este flagelo existir já, num dos maiores países europeus? É urgente fazer algo? Sim. São urgentes o regresso e o direito de ser europeu!