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Artur Soares
Escritor d’ Aldeia *
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Já disse ‘ene’ de vezes que advogo a social-democracia, apoiada e seguida por esse maior do pós 25/A/74, Francisco Sá Carneiro.
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Aprendi com este político (morto dentro de uma avioneta), que o socialismo não deu errado na vida dos povos ou das nações, mas sim que o socialismo é errado, continua errado.
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A democracia desta terceira república – bem ou mal, durante estes quase cinquenta anos – foi sempre aplicada segundo o PSD de Sá Carneiro e o socialismo de Mário Soares. É sabido por todos os que vivem/viveram os governos destes dois maiores Partidos políticos, que foi, tem sido, dos socialistas os piores governos. Logo, com os piores defeitos contra todas as classes existentes.
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Há acontecimentos aberrantes em Portugal como se sabe, que nem ao diabo lembram, que nem o diabo conseguiria planear. Desde a forma como governou Mário Soares, passando por Guterres e o Sócrates português, até ao disparate de como António Costa deu em Primeiro-ministro, tudo é desgraças e aberrações.
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Quem esqueceu a promessa/afirmação do “virar da página” dos actuais socialistas? Da reposição prometida, devidamente equilibrada, das pensões dos servidores do Estado que Passos Coelho sacou e que ainda nada aconteceu, pois, estes pensionistas continuam a receber menos do que auferiam em 2011? Quem esqueceu Pedrógão, o assalto ao paiol de Tancos, ao Ministro Cabrita que tem torpedeado o país, o anarquismo da Educação contra os professores, o descalabro nos serviços de saúde e tantos outros acontecimentos que nos têm esmagado, como por exemplo a corrupção que não há quem a desmonte, quem a trave e condene? Quem esqueceu estes seis anos de mentiras políticas, de publicidade mentirosa, de orçamentos sem verdade, porque minados pelos partidos da extrema-esquerda e pelo consentimento dos socialistas? Quem nunca reparou que a política e a economia em Portugal – deste socialismo ageringonçado – nunca foram pensadas, levadas e programadas com a realidade portuguesa, mas sim por obediência à ideologia vermelha?
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PUBFizeram-se sondagens no país, há dias, com a intenção de apalpar o pulso aos eleitores para as próximas eleições legislativas no dia 30 de Janeiro de 2022. Os Partidos chumbaram o Orçamento do Estado para 2022 como se sabe. Trotskistas e Leninistas, isto é, Bloco de Esquerda e Partido Comunista, respectivamente, quebraram as pernas a António Costa este ano, quando anteriormente lhe emprestaram a cadeira-de-rodas para caminhar. Desse modo, o resultado das sondagens a serem fiáveis, colocam, mesmo assim o partido socialista a ganhar as eleições, os social-democratas em segundo lugar e Bloquistas, comunistas e outros, a desaparecerem praticamente.
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Dizem as referidas sondagens, que os cidadãos contactados culpam muito mais o Partido Socialista pelo caos actual, do que os partidos que impuseram a geringonça. Na verdade, o povo português, em “horas de perigo iminente”, nos momentos em que é preciso pensar-mesmo, toma atitudes e desenrola difíceis novelos. Mas, um outro problema tem o povo português: com facilidade esquece o mal que lhe fazem – politica e economicamente – faltando tantas vezes ter a memória de elefante e a perspicácia das moscas. Se assim não fosse, como reagia à estagnação nacional, às reformas que os ageringonçados não fizeram, ao brutal aumento de impostos a quem trabalha e do trabalho vive e como engolia o brutal aumento da dívida pública e privada que se verifica? Quando é e com quem pode contar a classe média para fugir a este diabo, modificar resultados de sondagens e enterrar o caos que nos esmagam?
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Afirma a extrema-esquerda que o Presidente da República “está a pôr à frente do interesse nacional conveniências de candidaturas à liderança dos partidos da direita”. É claro que esta reacção nem existiria se eles estivessem no poder, pois esta gente não admite outros partidos políticos. Mas se a crise nos partidos da direita fosse neles, com certeza que não se queixavam do PR: é que a democracia permite-os, mas a ditadura que defendem não permite a liberdade de pensar, de ser e de estar.
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A crise nos partidos da direita é visível por que partidos democráticos. Nos outros não há crises, isto é, digladiam-se entre as paredes, esfolam-se sem que ninguém veja ou oiça e, tantas vezes, esmurrados e a cambalear, abandonam a paz e a democracia que pensavam que iriam viver e anunciar.
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Creio que a direita portuguesa vai resolver os problemas (democraticamente) que necessita resolver. O país precisa que assim seja e a democracia pluralista precisa fortificar-se. Não é com o diabo, com sondagens feitas a pessoas esquecidas que se derrete o caos e se vive em paz.
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- (O autor não segue o novo Acordo Ortográfico).
