Bicadas do Meu Aparo: O Sabor da Vivência

[[{“fid”:”31889″,”view_mode”:”default”,”fields”:{“format”:”default”,”alignment”:””,”field_file_image_alt_text[und][0][value]”:”Logotipo Bicadas do meu Aparo”,”field_file_image_title_text[und][0][value]”:”Logotipo Bicadas do meu Aparo”,”external_url”:””},”link_text”:false,”type”:”media”,”field_deltas”:{“1”:{“format”:”default”,”alignment”:””,”field_file_image_alt_text[und][0][value]”:”Logotipo Bicadas do meu Aparo”,”field_file_image_title_text[und][0][value]”:”Logotipo Bicadas do meu Aparo”,”external_url”:””}},”attributes”:{“alt”:”Logotipo Bicadas do meu Aparo”,”title”:”Logotipo Bicadas do meu Aparo”,”height”:”68″,”width”:”235″,”class”:”media-element file-default”,”data-delta”:”1″}}]]

[[{“fid”:”45208″,”view_mode”:”default”,”fields”:{“format”:”default”,”alignment”:””,”field_file_image_alt_text[und][0][value]”:”Artur Soares”,”field_file_image_title_text[und][0][value]”:”Artur Soares”,”external_url”:””},”link_text”:false,”type”:”media”,”field_deltas”:{“2”:{“format”:”default”,”alignment”:””,”field_file_image_alt_text[und][0][value]”:”Artur Soares”,”field_file_image_title_text[und][0][value]”:”Artur Soares”,”external_url”:””}},”attributes”:{“alt”:”Artur Soares”,”title”:”Artur Soares”,”height”:”171″,”width”:”173″,”class”:”media-element file-default”,”data-delta”:”2″}}]]

Artur Soares

Escritor d’ Aldeia

w

“Angústia, vazio, ânsias… são estados que a alma sente e vive. Procurar pontos luminosos é o aproximar da fortaleza, do recheio da alma, da alegria-a-caminho e da esperança que se espera. O mar também se esvazia, para mais tarde regressar ao aconchego da praia que deixou”. (In Pensamentos do meu arquivo – do autor).

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

 w

Em Portugal, nestes últimos quarenta anos, ganhou a democracia, que tem avançado com altos e baixos, em liberdade política. Esta, infelizmente, tem sido por vezes mal tratada e deturpada em atitudes económicas, sociais e laborais.

w

A liberdade que dão, dão-na porque não a podem esconder. Verifica-se que as migalhas que vão deixando cair abaixo da mesa, é porque se envergonham de as levar para casa; Verifica-se que todos os meios servem para entrar no poder, uma vez que este – sendo verdadeira arte saber usá-lo – é, em Portugal bem pago, a quem o soube arrebanhar; Verifica-se que os problemas sociais a resolver, são preteridos pelos interesses dos Partidos políticos e, dentro destes, pelos interesses pessoais. Etc.

w

E fazer política, aplicar democracia e dar liberdade, não é nada disto nem muito menos é servir o país, avançar com a resolução dos problemas colectivos, concretizá-los, etc.

w

Não trabalha para uma autêntica liberdade quem, querendo o poder, promete o que não deve e dá o que não tem; Não colabora em autêntica liberdade quem, sabendo que as pensões de reforma são miseráveis, o emprego é escasso, o ensino e a saúde continuam desorganizados, caros, e se apercebe o cidadão que alguns cheiram a lagosta bem regada e a dinheiro em caixa. Etc.

w

PUB

Todo o homem é livre, mas não pode o homem fazer o que quer. O homem é naturalmente livre. Sendo-o, não pode nunca esquecer as leis da liberdade.

w

Há as leis da evolução para o mundo físico, para o do espírito, da matéria, da morte, do pensamento, da solidariedade. Tendo o homem de se elevar até à liberdade plena, ele tem e deve progredir a par das leis, respeitá-las, e lutar continuamente pela sua clareza, oportunidade, rectidão e com sincronismo quotidiano da sua própria vida, nas leis.

w

Há quem pense e diga que o homem tem liberdade a mais. Terá liberdade a mais? Não. A liberdade foi dada a todos com a devida qualidade e quantidade. O homem não sabe, é, preservá-la amorosamente e, usá-la, segundo-a-segundo na sua própria vida. Abusa-se da liberdade, desperdiça-se e ridiculariza-se a liberdade.

w

Todas as Sociedades têm valores indestrutíveis a respeitar, a fortificar e a dar-lhes continuidade. E valores existem que jamais perderão actualidade ou seguidores, porque são valores que já existiam nas crianças, mais de cem anos antes de nascerem.

w

Deus, no homem, sossega-o. Liberta-o e dá-lhe paz. A paz, dá-lhe confiança e esperança, poder de iniciativas e família unida. A família proporciona ao homem segurança e amor, apetência pelo trabalho e vontade de viver.

w

Mas terá o homem algum dia possibilidades de obter a paz, a segurança? Nunca haverá paz, nunca haverá segurança. Em toda a história do homem, sempre se verificaram lutas civis, militares, entre povos e raças, guerras quentes, guerras frias, inveja, egoísmo, exploração, rapacidade, ambição e, tudo isto continuará naquele turbilhão constante enquanto houver Humanidade. Só Deus pode ser obtido ou conquistado. A paz e a segurança dos homens, não!

w

Analisemos a paz e a segurança da Sociedade portuguesa. Pais, que no ventre das mães ou já nascidos, matam os filhos e estes os pais; Amigos que se liquidam em qualquer esquina do caminho ou da cidade, tantas vezes sem a mínima causa para tais aberrações; Incestos em qualquer canto do país; Actos rapaces organizados a qualquer hora do dia ou da noite; Explorações claras do trabalho dos pobres e da classe média, dos modernos escravos e daqueles que, deixando-se sapatear, fazem-no para poderem comer um naco de pão à noite; Existem os assassinos e vendedores de drogas que, com toda a naturalidade e facilidade, compram os rufias e os madraços sem pejo, que enriquecem e exibem na praça pública a sua riqueza, etc.

w

O Mundo parece caminhar, perdido! O Mundo precisa de Deus e Portugal precisa, agora mais que nunca, de reencontrar Deus, de O reconquistar!

w

A felicidade, faz parte também da lei da natureza, desejá-la. Quem a recusa? Muitos. Quem a não procura? Alguns. Felicidade: o emprego, a família, os amigos, a saúde, Deus, o sorriso duma criança, o canto de um passarinho, uma luz que surge!

w

Liberdade: ter trabalho seguro, possibilidade de pensar, ter conhecimento, poder escolher, descobrir, ter vida, acção, relações humanas, ter moderação e equilíbrio, naturalidade, responsabilidade, tempo, alma sã, saúde, cultura, etc. Tudo isto Deus oferece. Os homens, nem sempre, nem de tudo, oferecem.

w

*

(O autor não segue o Acordo Ortográfico de 1990)

  Partilhar este artigo