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Bienal de Cerveira homenageia todas as pessoas que lutaram contra a exploração mineira

Está a ser colocada uma estátua na freguesia de Covas, para homenagear as pessoas que empreenderam, durante 3 anos, uma luta acérrima, através de manifestações e de várias ações de protesto popular, contra a exploração de lítio na Serra d’Arga. 

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É um projeto da Bienal de Cerveira para lembrar todos os que defenderam o território e apoiaram esta causa. Será hoje, 15 de Julho, às 21h, perto das bombas de gasolina da freguesia. 

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Numa fase inicial o governo quis lançar a concurso para prospeção e pesquisa de lítio 9 zonas – Serra d’Arga, Barro/Alvão, Seixo/Vieira, Almendra, Barca Dalva/Canhão, Argemela, Guarda, Segura e Maçoeira, onde já incluía a Serra d’Arga. Em outubro de 2020, o mesmo governo veio anunciar que iria potenciar 11 áreas de exploração , em vez das anteriores nove, para privilegiar a instalação no país de toda a cadeia de valor, designadamente a instalação da indústria metalúrgica para a produção de compostos de lítio”, dizia então o ex-ministro do ambiente Pedro Matos Fernandes, secundado pelo seu Secretário de Estado da Energia, João Galamba.

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Desde 2019, altura em que o governo fez o primeiro anúncio que visava implementar este projeto nacional, para posterior fomento da exploração de lítio em Portugal, que as populações se insurgiram contra estas intenções, tendo sido criados vários movimentos populares, a nível nacional, que imediatamente se organizaram para lutar contra a exploração de lítio nas suas zonas. 

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Na freguesia de Covas, no concelho de Vila Nova de Cerveira, ainda existem vestígios dos antigos coutos mineiros, cujas minas de volfrâmio se encontram desativadas há cerca de duas décadas, depois de terem sido exploradas durante mais de meio século. Em Abril de 2008 estas minas foram seladas e recuperadas, depois de dezenas de anos de queixas da população, que viu o rio Coura poluído e as suas culturas dizimadas pelas escorrências provenientes das jazidas. Ainda existem vestígios desta contaminação, mesmo após a selagem e a recuperação. A população de Covas não quer repetir a experiência e opôs-se, de imediato, contra a possibilidade de exploração mineira no seu território. 

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Não é, portanto, um acaso esta população ver com bons olhos uma homenagem, sob a forma de escultura,  a quem defendeu o seu território.

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Esta homenagem é de todos e para todos que com garra lutaram para defender o seu território, a zona da Serra d’Arga,  da destruição. A população de Covas aguarda a visita dos homenageados e de todos que queiram celebrar esta vitória popular. 

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