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Bispo Diocesano coroou imagem de Nossa Senhora do Minho

Rito marcou Peregrinação Diocesana ao Santuário Mariano, que decorreu no último domingo.

Pe. Renato Oliveira *

 

Decorreu, no último domingo, a Peregrinação Diocesana ao Santuário de Nossa Senhora da Conceição do Minho, no alto da Serra d’Arga, dando cumprimento a uma tradição que remonta ao ano de 1955.

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Este ano, e depois de ter percorrido todas as Paróquias e outras comunidades religiosas do Arciprestado de Viana do Castelo, a imagem partiu da Catedral em direção à Serra d’Arga. A imagem fez o trajeto num antigo carro de Bombeiros e foi acompanhada, desde a Sé até ao Santuário, por batedores da Guarda Nacional Republicana que, cumprindo a lei estatal, o fizeram sem exigir qualquer remuneração pecuniária. Ao longo do percurso, foram muitos os fiéis que saudaram efusivamente a imagem da Senhora do Minho.

Já no Santuário, teve lugar a celebração da Eucaristia, presidida por D. Anacleto Oliveira, Bispo Diocesano. Na sua homilia, e perante os muitos fiéis ali reunidos, D. Anacleto, sob o mote da gratidão que inspira a Diocese neste Ano Jubilar comemorativo dos quarenta anos da sua fundação, começou por agradecer às pessoas mais diretamente ligadas ao Santuário: ao Sr. Vigário Geral, Monsenhor Sebastião Ferreira; à Confraria, que mantém as portas do Santuário abertas e zela por ele; a todos os peregrinos, que dão vida ao Santuário.

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De seguida, D. Anacleto referiu que «os Santuários contribuem, de modo único, para a vida da Diocese, porque, apesar de estarem situados em Paróquias concretas, estão abertos a todos, não têm fronteiras, permitindo a cada um sair da sua Paróquia e, por conseguinte, sentir-se mais diocesano». O Santuário de Nossa Senhora da Conceição do Minho, em concreto, está relacionado de modo muito próprio com a identidade do Povo Alto-Minhoto. Por isso mesmo, o Prelado afirmou: «Feliz a hora em que tiveram a ideia de vestir Nossa Senhora à minhota».

           

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Fixando-se em concreto na Liturgia da Palavra e procurando explicitar a importância daquele Santuário Mariano, D. Anacleto acrescentou: «Há dois elementos constitutivos da Igreja e identificativos de Maria que é possível encontrar nas leituras escutadas. Na segunda leitura, S. Paulo, escrevendo aos Coríntios, usa a palavra “generosidade” que, literalmente, poderia ser traduzida por graça. A Igreja vive da graça de Cristo, da dádiva total da Sua vida, a qual deve ser repercutida por cada cristão na sua vida concreta. Foi nesta graça que Maria viveu. Por isso mesmo, o Anjo a saúda como a “cheia de graça”. Maria é o que é por causa da graça. A graça é, assim, o primeiro elemento constitutivo da Igreja e identificativo de Maria». O outro elemento foi retirado pelo Bispo Diocesano da passagem do Evangelho de Marcos: «Aí – disse – encontramos o relato de dois milagres intimamente ligados entre si (a cura de uma mulher que sofria de um fluxo de sangue que a impedia de ser mãe e a cura de uma rapariga de doze anos de idade) nos quais sobressai a importância da fé. A fé é, assim, o segundo elemento: fé que nos torna capazes de fazer o impossível quando Deus toma conta de nós».

Maria é, portanto, nas palavras do Bispo Diocesano, aquela que «através da graça e da fé se entrega a Deus que faz dela Mãe».

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No final da homilia, teve lugar a coroação da imagem da Senhora do Minho que está permanentemente no Santuário. A coroa foi colocada na cabeça da imagem de Nossa Senhora, depois de ter sido benzida pelo Bispo Diocesano. Este gesto, nas suas palavras, significou o reconhecimento, por parte dos crentes, de Maria como «modelo de fé para a Diocese».

           

No final da celebração, Monsenhor Sebastião Ferreira recordou que «a imagem de Maria iniciou o seu périplo a 28 de janeiro na Paróquia da Meadela. Desde aí, Maria não teve paragem. Fez-se festa em cada Paróquia, em cada comunidade religiosa». Neste sentido, agradeceu a todos os que, de diferentes modos, acolheram Maria ao longo dos últimos meses. No próximo ano, a imagem percorrerá o Arciprestado de Caminha.

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Presente na celebração, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, no final, e no seguimento daquilo que já havia sido dito pelo Vigário Geral, disse aos órgãos de Comunicação Social que a Câmara se prepara para lançar um projeto de reabilitação da Estrada Florestal que conduz os fiéis e turistas ao Santuário.

 

Secretariado Diocesano de Comunicação Social de Viana do Castelo

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