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Câmara de Arcos de Valdevez dá 82 500 euros à Igreja para recuperação de património

A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, sob proposta do Executivo, aprovou, em reunião ordinária de 23 de dezembro, do ano findo, um conjunto de apoios financeiros, no valor de 82 500 euros, para ajudar a custear obras em quatro espaços de culto deste concelho. Os protocolos celebrados entre o Município e a Igreja, no atual mandato camarário, totalizam um montante muito superior a 500 mil euros.

Este novo “pacote” de transferências visa cofinanciar a beneficiação de igrejas, a realização de arranjos exteriores e a ampliação/reconversão da edificação existente. Deste modo, daquele “bolo” de 82 500 euros, a Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Eulália de Gondoriz vai receber 20 mil euros para ajudar a custear os arranjos na área envolvente ao referido espaço de culto.

Em benefício da Fábrica da Igreja Paroquial de São Tomé de Aguiã, foi aprovado um apoio de 10 mil euros para comparticipar no restauro da igreja na antedita paróquia.

Por sua vez, a Paróquia de Arcos de Valdevez viu reforçada a comparticipação do Município, desta feita com 40 mil euros, para a igreja de S. Bento, valor referente à substituição da cobertura.

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De resto, a favor da Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria Madalena de Jolda foi aprovado um apoio de 12 500 euros para cofinanciar a obra de reconstrução e ampliação da edificação existente na Casa do Recinto do Senhor da Boa Sorte, imóvel que passará a albergar um salão paroquial.

As ajudas camarárias à Igreja têm sido especialmente frequentes desde 2014. Embora o financiamento público à Igreja não viole – aparentemente – a lei, a verdade é que estes apoios não estão livres de polémica. Por causa dos elevados montantes envolvidos e da possível violação do princípio de equidade, em relação a outras confissões religiosas, os eleitos do PS, em sede de Assembleia Municipal, têm vindo a reclamar mais transparência na política subjacente aos protocolos com a Igreja, que é detentora de todo este património religioso.

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Recorde-se que, em tempos, também os vereadores do PS haviam denunciado a política de apoios a favor da Igreja. “Todas as obras das igrejas do concelho estão a ser pagas por dinheiros municipais. A continuar assim, vamos bater contra uma parede”, avisou Fernando Cabodeira.

 

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