Cartilha ou estupidez?

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António Fernandes

Chede de Serviços em Multinacional de Telecomunicações

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A estupidez massificada veiculada pela mediocridade intelectual que domina um cartel retrógrado e ignorante escondido.

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GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Por detrás de uma qualquer influência, canudo, e demais percalços de vida, impregna já todos os pilares da estrutura arquitectónica das sociedades modernas alicerçadas em paradigmas de estabilidade conducentes a um futuro sustentável e começa a ser um sério aviso do possível retrocesso civilizacional à Era do Neolítico, face à violência verbal e nos atos perpetrados em todos os quadrantes dos diversos patamares sociais cuja origem é sobejamente conhecida, mas que parece não incomodar, para já, ou quiçá, porque a sua formatação é similar, os diversos poderes em exercício: ditatoriais e democráticos; num tempo em que não se reflete sobre a educação coletiva transitada a necessitar de reformulação profunda tendo em conta os ajustamentos das sociedades às novas formas de vida e de organização coletiva, ao meio emergente, e a outros condicionalismos e circunstâncias.

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Acontece que na verborreia institucionalizada nos média ao nível da discussão sócio profissional ligada à atividade do futebol se vulgarizou o termo cartilha, quiçá; para referencia a cartel ou movimento, presumo, sem que as dezenas de intervenientes nesse meandro clarifiquem em concreto o alcance linguístico do termo mas também o alcance do objeto.

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Neste cenário de instabilidade social em que acontecem guerras fratricidas com destaque para a invasão da Ucrânia e todas as consequências a ela inerentes, no plano nacional mas também internacional em que o estigma da fome se alarga no horizonte dos povos mais debilitados, nunca é demais abordar as assimetrias e comportamentos violentos resultantes:

– Há gangues nos bairros sociais, os mais divulgados pelos média através dos seus canais de informação; de opinião; e outros; mas também há outros grupos organizados em torno da prática de violência desmedida  diversa em meios distintos e com “armas” distintas  tanto nos aglomerados habitacionais das classes mais desfavorecidas como em aglomerados habitacionais de classes sociais mais abastadas;

– Há as publicações e respetivos comentários pouco dignos nas redes sociais;

– Há os dirigentes políticos, as tramas, os seus acólitos e posteriores vantagens individuais;

– Há os caciques instalados no poder e os seus acólitos;

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– Há os líderes espirituais e os seus seguidores com maior ou menor fanatismo e fins individuais e comuns;

– Há os comentadores televisivos, os seus seguidores e há também os comentadores de tasca; café; esplanada; sofá; e outros que tais; de evento profissional de futebol que se veste subrepticiamente com roupagem de fenómeno desportivo.

Há os opinantes, fazedores de opinião, nos folhetins dos jornais e outros meios de comunicação, sobre toda e qualquer eventualidade;

– Há os novos licenciados que ajuízam ter conseguido num curso rápido de três anos dominar matéria específica seja ela qual for no quadro do ensino universitário que temos, pensado para colmatar necessidades de há duas décadas atrás mas que com as contradições geradas importa realinhar com as necessidades do presente;

– Há um pouco de tudo feito nada após o clarão de um disparo;

– Há as sumidades e há os burros;

Há os dogmas e depois, há os cidadãosw contribuintes apostados na construção de uma sociedade mais justa e equitativa cujo suporte tem de ser uma educação robusta e sã.

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