Desde as festas no Panteão Nacional que a indústria do turismo de mãos dadas com as indústrias da morte andam em grandes projectos de expansão.
Edição: 148ª Edição - 30 de Março de 2018
Viva a morte
Desde as festas no Panteão Nacional que a indústria do turismo de mãos dadas com as indústrias da morte andam em grandes projectos de expansão.
Um total de 16 iniciativas, entre março e novembro, sustentam o ‘Cerveira Saudável’ 2018. Arrojado e mais abrangente, a programação lançada pretende consolidar a promoção de sessões monitorizadas de exercício físico para todas as idades, introduzindo um elemento aliciante: a realização do Caminho Português da Costa, entre Vila Nova de Cerveira a Santiago de Compostela, em seis etapas. Participação nas atividades necessita de inscrição online. Aliando o desporto ao bem-estar e o convívio à natureza, ao longo dos próximos meses, os fins-de-semana em Vila Nova de Cerveira sugerem uma calendarização diferenciada e apelativa, transversal a todas as idades, numa estreita parceria com coletividades do concelho. Para a edição 2018 do ‘Cerveira Saudável’, o Município de Vila Nova de Cerveira propõe desde logo uma novidade: a realização do caminho até Santiago de Compostela, em seis etapas, aos segundos domingos de cada mês, com transporte do ponto de partida e o respetivo regresso. A participação tem inscrição obrigatória, com um custo simbólico de 6 euros por etapa, limitada a 50 pessoas. (link para inscrição) Da programação constam ainda seis trilhos pedestres que promovem a visita por algumas freguesias do concelho e respetivos pontos de interesse, nomeadamente o ‘Trilho da Gávea’, o ‘Trilho Alto Picoito’, a Ecopista do Rio Minho, o ‘Trilho Alto da Pena’, o ‘Trilho dos Engenhos e dos Folhões’, e o ‘Trilho da Carranca’ (com almoço vegetariano), para além de uma Caminhada Solidária a Favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Está igualmente agendada uma sessão de danças de salão ao ar livre, uma experiência de remo e uma ação de sensibilização de combate à obesidade animal com provas físicas para os animais. A primeira atividade arranca já no próximo dia 11 de março e a última acontece no dia 4 de novembro, com interrupção durante o mês de agosto. Todas as atividades do ‘Cerveira Saudável’ 2018 realizam-se aos sábados e/ou domingos, sendo solicitado aos interessados que efetuem inscrição através dos links disponibilizados. Cerveira Saudável 2018: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSehVSUMHtruVAeBMhlpb89iQGmBo3EHvf2EoHbkZ2fbDaTPpw/viewform Caminhos de Santigo de Compostela por etapas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfo7NqL5fk_GH2WmBZ1v4pTcqsd9-d4MSnhvm0YqVa733sksQ/viewform Março Dia 11: Caminho de Santiago Cerveira-Tuy (25Kms), 07h30, Junta de Freguesia de Gondarém, 6€ Dia 25: Trilho da Gávea (14Kms), 09h00, Parque de Estacionamento Praia da Lenta, 3€ Abril Dia 8: Caminho de Santiago Tuy- Redondela (2Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Dia 22: Caminhada Solidária a Favor da LPCC, 09h00, Parque de Lazer do Castelinho, 3€ Maio Dia 6: Ação de combate à obesidade animal, 09h30, Parque de Lazer do Castelinho Dia 13: Caminho de Santiago Redondela-Pontevedra (24Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Dia 20: Trilho Alto Picoto (9,3Kms), Polidesportivo de Cornes, 3€ Junho: Dia 3: Percurso Ecopista do Rio Minho, 09h00, Parque de Lazer do Castelinho, Gratuita Dia 10: Caminho de Santiago Pontevedra-Caldas de Rei (23Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Julho: Dia 7: Trilho Alto da Pena (10,8Kms), 21h00, Capela de Nossa Srª da Pena, 3€ Dia 8: Caminho de Santiago Caldas de Rei-Padrón (19Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Setembro: Dia 9: Caminho de Santiago Padrón-Santiago (24Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Dia 16: Trilho dos Engenhos e dos Folhões (6Kms), 09h00, Capela do Sr. Dos Esquecidos, 3€ Outubro Dia 14: Remo, 09h00, Instalações da ADCJC, Gratuita Dia 21: Danças de Salão, 10h30, Terreiro, Gratuita Novembro Dia 4: Trilho da Carranca (5Kms), com almoço vegetariano, Igreja de Gondarém, Valor a definir
‘Cerveira Saudável’ 2018 propõe Caminhos de Santiago, trilhos, dança, remo e ação de sensibilização animal
Um total de 16 iniciativas, entre março e novembro, sustentam o ‘Cerveira Saudável’ 2018. Arrojado e mais abrangente, a programação lançada pretende consolidar a promoção de sessões monitorizadas de exercício físico para todas as idades, introduzindo um elemento aliciante: a realização do Caminho Português da Costa, entre Vila Nova de Cerveira a Santiago de Compostela, em seis etapas. Participação nas atividades necessita de inscrição online. Aliando o desporto ao bem-estar e o convívio à natureza, ao longo dos próximos meses, os fins-de-semana em Vila Nova de Cerveira sugerem uma calendarização diferenciada e apelativa, transversal a todas as idades, numa estreita parceria com coletividades do concelho. Para a edição 2018 do ‘Cerveira Saudável’, o Município de Vila Nova de Cerveira propõe desde logo uma novidade: a realização do caminho até Santiago de Compostela, em seis etapas, aos segundos domingos de cada mês, com transporte do ponto de partida e o respetivo regresso. A participação tem inscrição obrigatória, com um custo simbólico de 6 euros por etapa, limitada a 50 pessoas. (link para inscrição) Da programação constam ainda seis trilhos pedestres que promovem a visita por algumas freguesias do concelho e respetivos pontos de interesse, nomeadamente o ‘Trilho da Gávea’, o ‘Trilho Alto Picoito’, a Ecopista do Rio Minho, o ‘Trilho Alto da Pena’, o ‘Trilho dos Engenhos e dos Folhões’, e o ‘Trilho da Carranca’ (com almoço vegetariano), para além de uma Caminhada Solidária a Favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Está igualmente agendada uma sessão de danças de salão ao ar livre, uma experiência de remo e uma ação de sensibilização de combate à obesidade animal com provas físicas para os animais. A primeira atividade arranca já no próximo dia 11 de março e a última acontece no dia 4 de novembro, com interrupção durante o mês de agosto. Todas as atividades do ‘Cerveira Saudável’ 2018 realizam-se aos sábados e/ou domingos, sendo solicitado aos interessados que efetuem inscrição através dos links disponibilizados. Cerveira Saudável 2018: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSehVSUMHtruVAeBMhlpb89iQGmBo3EHvf2EoHbkZ2fbDaTPpw/viewform Caminhos de Santigo de Compostela por etapas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfo7NqL5fk_GH2WmBZ1v4pTcqsd9-d4MSnhvm0YqVa733sksQ/viewform Março Dia 11: Caminho de Santiago Cerveira-Tuy (25Kms), 07h30, Junta de Freguesia de Gondarém, 6€ Dia 25: Trilho da Gávea (14Kms), 09h00, Parque de Estacionamento Praia da Lenta, 3€ Abril Dia 8: Caminho de Santiago Tuy- Redondela (2Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Dia 22: Caminhada Solidária a Favor da LPCC, 09h00, Parque de Lazer do Castelinho, 3€ Maio Dia 6: Ação de combate à obesidade animal, 09h30, Parque de Lazer do Castelinho Dia 13: Caminho de Santiago Redondela-Pontevedra (24Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Dia 20: Trilho Alto Picoto (9,3Kms), Polidesportivo de Cornes, 3€ Junho: Dia 3: Percurso Ecopista do Rio Minho, 09h00, Parque de Lazer do Castelinho, Gratuita Dia 10: Caminho de Santiago Pontevedra-Caldas de Rei (23Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Julho: Dia 7: Trilho Alto da Pena (10,8Kms), 21h00, Capela de Nossa Srª da Pena, 3€ Dia 8: Caminho de Santiago Caldas de Rei-Padrón (19Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Setembro: Dia 9: Caminho de Santiago Padrón-Santiago (24Kms), 07h30, Câmara Municipal, 6€ Dia 16: Trilho dos Engenhos e dos Folhões (6Kms), 09h00, Capela do Sr. Dos Esquecidos, 3€ Outubro Dia 14: Remo, 09h00, Instalações da ADCJC, Gratuita Dia 21: Danças de Salão, 10h30, Terreiro, Gratuita Novembro Dia 4: Trilho da Carranca (5Kms), com almoço vegetariano, Igreja de Gondarém, Valor a definir
O Judo Clube de Viana do Castelo – JUVIANA vai levar a efeito o Torneio de Infantis de Judo, comemorativo do 42º Aniversário deste clube, que se realiza no dia 8 de abril, domingo, com início a partir das 09:30 horas e abertura formal às 10:30 horas no Pavilhão Municipal da Meadela.
Torneio de Infantis de Judo no 42º Aniversário do JUVIANA
O Judo Clube de Viana do Castelo – JUVIANA vai levar a efeito o Torneio de Infantis de Judo, comemorativo do 42º Aniversário deste clube, que se realiza no dia 8 de abril, domingo, com início a partir das 09:30 horas e abertura formal às 10:30 horas no Pavilhão Municipal da Meadela.
No próximo sábado, dia 7 de Abril, às 22h00, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, é apresentado mais um espetáculo de dança contemporânea, desta feita, Aristides 30.000 Vidas, pelo Quorum Ballet, para maiores de 6 anos, com Coreografia, Desenho de Luz e Espaço Cénico de Daniel Cardoso. Aristides de Sousa Mendes foi um Cônsul de Portugal em Bordéus no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi na Primavera de 1940. Sousa Mendes desafiou ordens expressas do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, António de Oliveira Salazar (cargo ocupado em acumulação com a chefia do Governo) e, durante um curto período, concedeu indiscriminadamente vistos de entrada em Portugal a refugiados de todas as nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940. Sendo chamado “O Schindler Português”, Sousa Mendes também teve a sua lista e salvou a vida a milhares de pessoas incluindo judeus. Estima-se 30.000 vidas. Este facto foi a inspiração para a criação de Aristides 30.000 Vidas, que estreou no XXII Cister Música, Alcobaça em 2014. Através da conhecida linguagem coreográfica do Quorum Ballet pretende-se fazer uma homenagem a uma incontornável figura portuguesa e revisitar este marcante período da nossa história. Coreografia, Desenho de Luz e Espaço Cénico: Daniel Cardoso Bailarinos: Filipe Narciso, Elson Ferreira, Mathilde Guilhet, Inês Godinho e Kim Potthoff Música: Olafur Arnalds, Max Richter e Jean-Filipe Goude Sonoplastia e Figurinos: Daniel Cardoso Responsável Técnico: Rui Alves Fotografia: Cristina Cardoso
Aristides 30.000 Vidas | QUORUM BALLET no Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima
No próximo sábado, dia 7 de Abril, às 22h00, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, é apresentado mais um espetáculo de dança contemporânea, desta feita, Aristides 30.000 Vidas, pelo Quorum Ballet, para maiores de 6 anos, com Coreografia, Desenho de Luz e Espaço Cénico de Daniel Cardoso. Aristides de Sousa Mendes foi um Cônsul de Portugal em Bordéus no ano da invasão da França pela Alemanha Nazi na Primavera de 1940. Sousa Mendes desafiou ordens expressas do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, António de Oliveira Salazar (cargo ocupado em acumulação com a chefia do Governo) e, durante um curto período, concedeu indiscriminadamente vistos de entrada em Portugal a refugiados de todas as nacionalidades que desejavam fugir da França em 1940. Sendo chamado “O Schindler Português”, Sousa Mendes também teve a sua lista e salvou a vida a milhares de pessoas incluindo judeus. Estima-se 30.000 vidas. Este facto foi a inspiração para a criação de Aristides 30.000 Vidas, que estreou no XXII Cister Música, Alcobaça em 2014. Através da conhecida linguagem coreográfica do Quorum Ballet pretende-se fazer uma homenagem a uma incontornável figura portuguesa e revisitar este marcante período da nossa história. Coreografia, Desenho de Luz e Espaço Cénico: Daniel Cardoso Bailarinos: Filipe Narciso, Elson Ferreira, Mathilde Guilhet, Inês Godinho e Kim Potthoff Música: Olafur Arnalds, Max Richter e Jean-Filipe Goude Sonoplastia e Figurinos: Daniel Cardoso Responsável Técnico: Rui Alves Fotografia: Cristina Cardoso
Dia 1 de Abril é tradicionalmente o Dia das Mentiras! O Minho Digital não resistiu à brincadeira… Aqui esta o que escrevemos na notícia da primeira manchete: O MD foi contactado por um empresário bracarense do ramo imobiliário e que há muitos anos esteve ligado a investimentos na comunicação social. A estratégia desse empresário e dos seus sócios visa tirar proveito da penetração do Minho Digital no Alto Minho e nas comunidades de emigrantes e dar um maior protagonismo ao distrito de Braga, região que, segundo o próprio «passará a ser o centro da informação». A confirmar-se o negócio que deve ficar decidido esta semana, é mais que provável haver alterações, pelo menos a nível de Direcção e jornalistas. Porém , independentemente do desfecho das negociações, a edição desta semana que entra ainda será da nossa responsabilidade.
MINHO DIGITAL PRESTES A SER VENDIDO PARA BRAGA!
Dia 1 de Abril é tradicionalmente o Dia das Mentiras! O Minho Digital não resistiu à brincadeira… Aqui esta o que escrevemos na notícia da primeira manchete: O MD foi contactado por um empresário bracarense do ramo imobiliário e que há muitos anos esteve ligado a investimentos na comunicação social. A estratégia desse empresário e dos seus sócios visa tirar proveito da penetração do Minho Digital no Alto Minho e nas comunidades de emigrantes e dar um maior protagonismo ao distrito de Braga, região que, segundo o próprio «passará a ser o centro da informação». A confirmar-se o negócio que deve ficar decidido esta semana, é mais que provável haver alterações, pelo menos a nível de Direcção e jornalistas. Porém , independentemente do desfecho das negociações, a edição desta semana que entra ainda será da nossa responsabilidade.
Na manhã da passada quarta-feira, dia 28 de março, o edifício da loja do cidadão, em Ponte da Barca, foi cenário para uma manifestação pacífica organizada pelo Sindicato de Trabalhadores do Registo e Notariado (STRN). Protestavam pela ausência da Conservadora que, após concurso público datado de julho 2017, foi destacada para a secção de Ponte da Barca sem, no entanto, alegadamente jamais assumir o cargo para que foi indigitada, ficando os serviços – e os munícipes – sem conseguirem resolver uma série de assuntos e processos da competência exclusiva da visada. Em entrevista ao MD o Presidente do Conselho Diretivo do STRN, Henrique Guimarães, explica que “esta vigília realizada hoje cá, em Ponte da Barca, decorre da necessidade de o lugar de Conservador ter de ser ocupado. Houve um concurso, a pessoa em causa concorreu, ganhou o lugar, efetivamente tomou posse em julho 2017, mas até à data nunca assumiu verdadeiramente o lugar. Nunca cá apareceu”. Guimarães assegura que a pessoa em questão, oriunda do Alentejo, ficou destacada para a secção de Ponte da Barca, no entanto – e sem saber baixo que critérios- está a trabalhar no Arquivo Central do Porto, onde existem mais 12 Conservadores. “O que está aqui em causa é o interesse público. Até ao momento o Ministério da Justiça diz que não faz mobilidades opacas e sendo assim, pedimos ao Ministério da Justiça, concretamente à Ministra da Justiça, ao senhor Secretário de Estado e Justiça, juntamente com o Presidente do IRNP, que venham a público dizer qual foi o concurso que deu lugar à nomeação de 13 Conservadores para o Arquivo Central do Porto”. Para o Presidente do STRN, todas estas nomeações e destacamentos “não são através de concursos, é tudo contactos telefónicos e de empreitada. Isto é vergonhoso! Existir 13 Conservadores no Arquivo do Porto quando existem delegações, como a de Ponte da Barca, sem a presença de nenhum”, afirmando de igual modo que “a realidade de Ponte da Barca é transversal à realidade do País”. Henrique Guimarães assegura que por causa desta situação “os munícipes, são afetados da prestação dos serviços pela ausência prolongada da senhora Conservadora. Neste caso específico os serviços afetados são os de Identidade, Patrimonialidade e Direitos Civis. Neste momento os munícipes da Barca ou esperam pela resolução desta questão, ou têm de se deslocar aos Concelhos limítrofes para resolverem os processos”. Por esta razão tanto funcionários oficiais do serviço, como trabalhadores liberais, decidiram juntar as suas vozes em protesto “por sentirem na pele a má gestão do Conselho Diretivo do IRN. É uma gestão vergonhosa!”, asseguram. Os trabalhadores exigem uma resposta séria e pronta que vise a resolução do problema. “A senhora Conservadora não deixa de receber o seu vencimento, portanto aquilo que nós exigimos é que ela venha efetivamente, já na próxima semana, tomar posse e ocupar o lugar que lhe pertence”. De Igual modo Guimarães garante que “as más políticas traçadas pelo IRN e pelo Ministério da Justiça, tornam o interior cada vez mais interior. À medida que os órgãos máximos defraudam os objetivos dos concursos – e o fim dos serviços públicos -, restringindo os serviços nas comunidades, naturalmente que essas mesmas comunidades têm a tendência de fugir para os centros urbanos, onde conseguem garantir os serviços e a resolução dos seus assuntos”. O Minho Digital (MD) contactou a Câmara Municipal de Ponte da Barca, na pessoa do vereador Alfredo Oliveira – uma vez que esta situação está sob a alçada do seu pelouro – para tentar obter esclarecimentos, conseguindo apurar que, à data, já se encontra uma notificação oficial no Ministério da Justiça e no IRN para tentar resolver a situação de maneira célere. Procura evitar-se, desta forma, que os munícipes continuem a ser penalizados por causa da inexistência da Conservadora no serviço. Para aceder ao comunicado oficial da Câmara Municipal de Ponte da Barca, clique aqui: http://www.cmpb.pt/noticia.php?id=1016
Vigília em Ponte da Barca denuncia irregularidade grave do IRN no Concelho
Na manhã da passada quarta-feira, dia 28 de março, o edifício da loja do cidadão, em Ponte da Barca, foi cenário para uma manifestação pacífica organizada pelo Sindicato de Trabalhadores do Registo e Notariado (STRN). Protestavam pela ausência da Conservadora que, após concurso público datado de julho 2017, foi destacada para a secção de Ponte da Barca sem, no entanto, alegadamente jamais assumir o cargo para que foi indigitada, ficando os serviços – e os munícipes – sem conseguirem resolver uma série de assuntos e processos da competência exclusiva da visada. Em entrevista ao MD o Presidente do Conselho Diretivo do STRN, Henrique Guimarães, explica que “esta vigília realizada hoje cá, em Ponte da Barca, decorre da necessidade de o lugar de Conservador ter de ser ocupado. Houve um concurso, a pessoa em causa concorreu, ganhou o lugar, efetivamente tomou posse em julho 2017, mas até à data nunca assumiu verdadeiramente o lugar. Nunca cá apareceu”. Guimarães assegura que a pessoa em questão, oriunda do Alentejo, ficou destacada para a secção de Ponte da Barca, no entanto – e sem saber baixo que critérios- está a trabalhar no Arquivo Central do Porto, onde existem mais 12 Conservadores. “O que está aqui em causa é o interesse público. Até ao momento o Ministério da Justiça diz que não faz mobilidades opacas e sendo assim, pedimos ao Ministério da Justiça, concretamente à Ministra da Justiça, ao senhor Secretário de Estado e Justiça, juntamente com o Presidente do IRNP, que venham a público dizer qual foi o concurso que deu lugar à nomeação de 13 Conservadores para o Arquivo Central do Porto”. Para o Presidente do STRN, todas estas nomeações e destacamentos “não são através de concursos, é tudo contactos telefónicos e de empreitada. Isto é vergonhoso! Existir 13 Conservadores no Arquivo do Porto quando existem delegações, como a de Ponte da Barca, sem a presença de nenhum”, afirmando de igual modo que “a realidade de Ponte da Barca é transversal à realidade do País”. Henrique Guimarães assegura que por causa desta situação “os munícipes, são afetados da prestação dos serviços pela ausência prolongada da senhora Conservadora. Neste caso específico os serviços afetados são os de Identidade, Patrimonialidade e Direitos Civis. Neste momento os munícipes da Barca ou esperam pela resolução desta questão, ou têm de se deslocar aos Concelhos limítrofes para resolverem os processos”. Por esta razão tanto funcionários oficiais do serviço, como trabalhadores liberais, decidiram juntar as suas vozes em protesto “por sentirem na pele a má gestão do Conselho Diretivo do IRN. É uma gestão vergonhosa!”, asseguram. Os trabalhadores exigem uma resposta séria e pronta que vise a resolução do problema. “A senhora Conservadora não deixa de receber o seu vencimento, portanto aquilo que nós exigimos é que ela venha efetivamente, já na próxima semana, tomar posse e ocupar o lugar que lhe pertence”. De Igual modo Guimarães garante que “as más políticas traçadas pelo IRN e pelo Ministério da Justiça, tornam o interior cada vez mais interior. À medida que os órgãos máximos defraudam os objetivos dos concursos – e o fim dos serviços públicos -, restringindo os serviços nas comunidades, naturalmente que essas mesmas comunidades têm a tendência de fugir para os centros urbanos, onde conseguem garantir os serviços e a resolução dos seus assuntos”. O Minho Digital (MD) contactou a Câmara Municipal de Ponte da Barca, na pessoa do vereador Alfredo Oliveira – uma vez que esta situação está sob a alçada do seu pelouro – para tentar obter esclarecimentos, conseguindo apurar que, à data, já se encontra uma notificação oficial no Ministério da Justiça e no IRN para tentar resolver a situação de maneira célere. Procura evitar-se, desta forma, que os munícipes continuem a ser penalizados por causa da inexistência da Conservadora no serviço. Para aceder ao comunicado oficial da Câmara Municipal de Ponte da Barca, clique aqui: http://www.cmpb.pt/noticia.php?id=1016
A Avic e a Fundação Santoinho vão preparar um programa de promoção turística de Viana do Castelo e do norte de Portugal que será dinamizado no Brasil pela Casa do Minho do Rio de Janeiro. A iniciativa conta com o apoio da autarquia vianense que há dias assinou no RJ um acordo de geminação entre ambas as cidades. A Quinta de Santoinho, em Darque, nasceu há quase 50 anos como uma iniciativa visionária do empresário António Cunha e é justamente considerada o maior e o mais típico arraial minhoto do país. Caldo verde, sardinha assada, fêveras, arroz doce e leite de creme, acompanhados de vinho verde e champarrião, os visitantes podem simultaneamente assistir à actuação de ranchos folclóricos e marchas, entre outros números de animação minhota como música popular, num cenário onde não falta o fogo de artifício. Nesta deslocação ao Brasil, a Fundação Santoinho foi homenageada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, pela Casa do Minho que igualmente comemorava os seus 90 anos, pela Câmara de Petrópolis e Museu Imperial de Petrópolis. A Fundação Santoinho foi criada pelo saudoso empresário de Viana do Castelo que viu no seu filho Valdemar Cunha a continuação do objectivo de preservar o património cultural e tradicional da região do Minho. A Fundação tem no seu espólio mais de quatro mil peças do património cultural e artístico recolhidas durante quase meio século, bem como uma colecção de trajes regionais minhotos do século XIX, espigueiros, alfaias agrícolas e viaturas de transporte turístico do início do século XX.
Santoinho homenageada no Brasil abriu portas à geminação Viana/Rio de Janeiro
A Avic e a Fundação Santoinho vão preparar um programa de promoção turística de Viana do Castelo e do norte de Portugal que será dinamizado no Brasil pela Casa do Minho do Rio de Janeiro. A iniciativa conta com o apoio da autarquia vianense que há dias assinou no RJ um acordo de geminação entre ambas as cidades. A Quinta de Santoinho, em Darque, nasceu há quase 50 anos como uma iniciativa visionária do empresário António Cunha e é justamente considerada o maior e o mais típico arraial minhoto do país. Caldo verde, sardinha assada, fêveras, arroz doce e leite de creme, acompanhados de vinho verde e champarrião, os visitantes podem simultaneamente assistir à actuação de ranchos folclóricos e marchas, entre outros números de animação minhota como música popular, num cenário onde não falta o fogo de artifício. Nesta deslocação ao Brasil, a Fundação Santoinho foi homenageada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, pela Casa do Minho que igualmente comemorava os seus 90 anos, pela Câmara de Petrópolis e Museu Imperial de Petrópolis. A Fundação Santoinho foi criada pelo saudoso empresário de Viana do Castelo que viu no seu filho Valdemar Cunha a continuação do objectivo de preservar o património cultural e tradicional da região do Minho. A Fundação tem no seu espólio mais de quatro mil peças do património cultural e artístico recolhidas durante quase meio século, bem como uma colecção de trajes regionais minhotos do século XIX, espigueiros, alfaias agrícolas e viaturas de transporte turístico do início do século XX.
A VII Cabritada da Páscoa em Lanheses decorreu no passado sábado na Escola C+S, uma iniciativa do Clube local que se vem tornado um hábito, sempre na semana anterior à celebração religiosa e que, desta vez, juntou 300 pessoas. O União Desportivo de Lanheses para fazer face às múltiplas despesas, até porque o próprio campo de jogos não é municipal, ao contrário de outros, precisa de facturar para garantir a sua manutenção, bem como cobrir outros encargos da Associação. Foi neste contexto que nasceu esta ‘cabritada’, não só para angariação de fundos, mas também com o objectivo de aproximar a confraternização entre dirigentes, atletas, sócios e não sócios e familiares. Foram consumidos 450 quilos de cabrito, confecionados pelas cozinheiras da Escola. De registar que a fama da qualidade da ementa fez com que, durante a tarde, cerca de outras 100 pessoas ali tivessem acorrido para se deliciarem nas suas casas com o cabrito. António Rocha, presidente do Clube era um dirigente contente, se bem que em declarações ao Minho Digital tivesse lamentado o facto de, apesar de enviados convites à Câmara Municipal, nenhum membro do Executivo esteve presente ou delegou em alguém a sua representação. A Junta de Freguesia, no entanto, soube corresponder e apresentou-se em peso. O ambiente geral era de franco convívio e animação, o que augura desejos de repetir para o ano.
VII Cabritada ‘desportiva’ da Páscoa em Lanheses
A VII Cabritada da Páscoa em Lanheses decorreu no passado sábado na Escola C+S, uma iniciativa do Clube local que se vem tornado um hábito, sempre na semana anterior à celebração religiosa e que, desta vez, juntou 300 pessoas. O União Desportivo de Lanheses para fazer face às múltiplas despesas, até porque o próprio campo de jogos não é municipal, ao contrário de outros, precisa de facturar para garantir a sua manutenção, bem como cobrir outros encargos da Associação. Foi neste contexto que nasceu esta ‘cabritada’, não só para angariação de fundos, mas também com o objectivo de aproximar a confraternização entre dirigentes, atletas, sócios e não sócios e familiares. Foram consumidos 450 quilos de cabrito, confecionados pelas cozinheiras da Escola. De registar que a fama da qualidade da ementa fez com que, durante a tarde, cerca de outras 100 pessoas ali tivessem acorrido para se deliciarem nas suas casas com o cabrito. António Rocha, presidente do Clube era um dirigente contente, se bem que em declarações ao Minho Digital tivesse lamentado o facto de, apesar de enviados convites à Câmara Municipal, nenhum membro do Executivo esteve presente ou delegou em alguém a sua representação. A Junta de Freguesia, no entanto, soube corresponder e apresentou-se em peso. O ambiente geral era de franco convívio e animação, o que augura desejos de repetir para o ano.
O Agrupamento de Escolas de Santa Maria Maior realizou, nos dias 21, 22 e 23 de março a sua já tradicional Semana Maior sob o signo Mar Maior e com a presença da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Texto: João Vilas Fotos: José Fernandes Exposições, espaços interativos, dança, música, teatro, poesia, conferências, congresso matemático, experiências laboratoriais, ateliês, Lan party, xadrez, desporto e muitas mais atividades, designadamente visitas de alunos de outras escolas, preencheram estes três dias nas três escolas do Agrupamento: Escola do Carmo, Escola Frei Bartolomeu dos Mártires e Escola Secundária de Santa Maria Maior, na cidade de Viana do Castelo. Um dos pontos altos da Semana Maior aconteceu na manhã do dia 21, no momento em que a Ministra do Mar descerrou uma placa à entrada da Escola Secundária, que designa esta como uma Escola Azul. Seguidamente, realizou-se a Sessão Solene, a partir das 10h20,no Auditório Maior, onde Ana Paula Vitorino também esteve presente e discursou, salientando a importância do mar na história do povo português e reforçando o papel que os jovens têm no futuro, relativamente ao mar e às suas potencialidades. Estiveram também presentes variadíssimas personalidades, em representação das instituições locais e regionais, nomeadamente da autarquia de Viana do Castelo; Juntas de Freguesia, Presidente do Conselho Geral, diretores de outras escolas, Capitania de Caminha, professores e alunos. Ao longo dos três dias, foram imensas e contínuas as atividades: resultado do empenho, muito trabalho e grande abnegação de alunos, professores e funcionários de todo o Agrupamento, não esquecendo o papel decisivo dos pais e encarregados de educação e de tantas outras pessoas que, individualmente, ou em representação de alguma instituição, foram fundamentais na organização desta Semana Maior. À imagem do que tem acontecido nos últimos anos, a Semana Maior foi sem dúvida uma grande Festa e contou com o apoio de variadíssimas instituições, empresas e pessoas do concelho de Viana do Castelo.
Ministra do Mar na Semana Maior em Viana do Castelo
O Agrupamento de Escolas de Santa Maria Maior realizou, nos dias 21, 22 e 23 de março a sua já tradicional Semana Maior sob o signo Mar Maior e com a presença da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. Texto: João Vilas Fotos: José Fernandes Exposições, espaços interativos, dança, música, teatro, poesia, conferências, congresso matemático, experiências laboratoriais, ateliês, Lan party, xadrez, desporto e muitas mais atividades, designadamente visitas de alunos de outras escolas, preencheram estes três dias nas três escolas do Agrupamento: Escola do Carmo, Escola Frei Bartolomeu dos Mártires e Escola Secundária de Santa Maria Maior, na cidade de Viana do Castelo. Um dos pontos altos da Semana Maior aconteceu na manhã do dia 21, no momento em que a Ministra do Mar descerrou uma placa à entrada da Escola Secundária, que designa esta como uma Escola Azul. Seguidamente, realizou-se a Sessão Solene, a partir das 10h20,no Auditório Maior, onde Ana Paula Vitorino também esteve presente e discursou, salientando a importância do mar na história do povo português e reforçando o papel que os jovens têm no futuro, relativamente ao mar e às suas potencialidades. Estiveram também presentes variadíssimas personalidades, em representação das instituições locais e regionais, nomeadamente da autarquia de Viana do Castelo; Juntas de Freguesia, Presidente do Conselho Geral, diretores de outras escolas, Capitania de Caminha, professores e alunos. Ao longo dos três dias, foram imensas e contínuas as atividades: resultado do empenho, muito trabalho e grande abnegação de alunos, professores e funcionários de todo o Agrupamento, não esquecendo o papel decisivo dos pais e encarregados de educação e de tantas outras pessoas que, individualmente, ou em representação de alguma instituição, foram fundamentais na organização desta Semana Maior. À imagem do que tem acontecido nos últimos anos, a Semana Maior foi sem dúvida uma grande Festa e contou com o apoio de variadíssimas instituições, empresas e pessoas do concelho de Viana do Castelo.
A CDU deu uma Conferência de Imprensa no Centro de Trabalho do PCP de Viana do Castelo que contou com intervenções do Membro Comité Central do PCP, Filipe Vintém, a Vereadora da Câmara Municipal de Viana do Castelo Cláudia Marinho e os Deputados Municipais Romão Araújo e Afonso Graçoeiro, de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca respectivamente. A Água é um direito Universal ! No seguimento das várias notícias vindas a público sobre criação de uma empresa intermunicipal com a participação de 51% das Águas de Portugal, a CDU considera que a concretização deste “negócio” é inaceitável e que irá prejudicar gravemente toda a população do Alto Minho. Os 10 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, preparam-se para criar uma empresa para gerir a distribuição de água ao domicilio (em baixa) e da rede de saneamento, sendo que em “alta” já se encontra concessionado à empresa Águas do Norte. Importa referir que no entender da CDU, a criação desta empresa deveria apenas ficar nas mãos dos Municípios e não como o negócio previsto, onde as águas de Portugal ficam com 51% da futura empresa Águas do Alto Minho, SA e as autarquias apenas 49% com base numa concessão que terá 30 anos de duração. A entrega dos serviços municipais de águas a uma empresa controlada pelas Águas de Portugal, que já controla o fornecimento aos municípios, retira às autarquias qualquer possibilidade de intervenção na sua gestão, afasta os serviços das populações, põe em causa os direitos laborais e como já foi tornado público, agravará os custos para a grande maioria da população. A CDU tem vindo a levantar este problema, quer na Câmara Municipal de Viana do Castelo, através da Vereadora nas reuniões de executivo, quer nas várias Assembleias Municipais onde tem eleitos no distrito. Para a CDU a concretização deste negócio é inaceitável principalmente por três questões: 1. Esta decisão ira acarretar profundas implicações para os trabalhadores pois com este modelo irão deixar de existir progressivamente trabalhadores dos serviços das águas vinculados aos Municípios, sendo que com a passagem dos trabalhadores das autarquias para a empresa serão pressionados a aceitar horários de trabalho de 40 horas semanais, mobilidade geográfica, polivalência e principalmente a provável redução do número de trabalhadores. 2. Com a criação desta empresa, os preços da água irão sofrer um aumento no imediato para 9 dos concelhos, pois as tarifas serão niveladas pela tarifa mais alta que é a do Município de Viana do Castelo (2.14€/m3), e a médio/longo prazo estas tarifas poderão aumentar mais ainda, sendo que a lógica deste modelo é a de que os preços da água devem cobrir todos os encargos, prática que defendemos que não deve existir em sistemas públicos. 3. Para a CDU as duas questões anteriores são gravíssimas, mas esta terceira questão, na nossa opinião é a que mais nos preocupa, pois a criação da empresa Águas do Alto Minho com a maioria do capital (51%) da Águas de Portugal, é, no nosso entender, um passo de gigante no sentido de uma futura privatização da água no distrito. A CDU não está em desacordo que se crie uma empresa intermunicipal gerida pelos municípios. Não aceitamos é o argumento do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e Presidente da CIM de que esta é a única forma de garantir financiamento junto da União Europeia, pois ainda há pouco tempo foi aprovado na Assembleia da República uma Resolução que recomenda ao Governo que possibilite aos municípios um acesso sem restrição aos fundos comunitários, seja ele qual for o modelo de gestão. Para a CDU o direito à água não pode ser visto como um negócio. Assim, a CDU apela a toda a população do distrito que se mobilize por forma a travar a criação desta empresa, neste moldes, que tanto irá prejudicar os alto-minhotos.
CDU preocupada com o «negócio» da água
A CDU deu uma Conferência de Imprensa no Centro de Trabalho do PCP de Viana do Castelo que contou com intervenções do Membro Comité Central do PCP, Filipe Vintém, a Vereadora da Câmara Municipal de Viana do Castelo Cláudia Marinho e os Deputados Municipais Romão Araújo e Afonso Graçoeiro, de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca respectivamente. A Água é um direito Universal ! No seguimento das várias notícias vindas a público sobre criação de uma empresa intermunicipal com a participação de 51% das Águas de Portugal, a CDU considera que a concretização deste “negócio” é inaceitável e que irá prejudicar gravemente toda a população do Alto Minho. Os 10 municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, preparam-se para criar uma empresa para gerir a distribuição de água ao domicilio (em baixa) e da rede de saneamento, sendo que em “alta” já se encontra concessionado à empresa Águas do Norte. Importa referir que no entender da CDU, a criação desta empresa deveria apenas ficar nas mãos dos Municípios e não como o negócio previsto, onde as águas de Portugal ficam com 51% da futura empresa Águas do Alto Minho, SA e as autarquias apenas 49% com base numa concessão que terá 30 anos de duração. A entrega dos serviços municipais de águas a uma empresa controlada pelas Águas de Portugal, que já controla o fornecimento aos municípios, retira às autarquias qualquer possibilidade de intervenção na sua gestão, afasta os serviços das populações, põe em causa os direitos laborais e como já foi tornado público, agravará os custos para a grande maioria da população. A CDU tem vindo a levantar este problema, quer na Câmara Municipal de Viana do Castelo, através da Vereadora nas reuniões de executivo, quer nas várias Assembleias Municipais onde tem eleitos no distrito. Para a CDU a concretização deste negócio é inaceitável principalmente por três questões: 1. Esta decisão ira acarretar profundas implicações para os trabalhadores pois com este modelo irão deixar de existir progressivamente trabalhadores dos serviços das águas vinculados aos Municípios, sendo que com a passagem dos trabalhadores das autarquias para a empresa serão pressionados a aceitar horários de trabalho de 40 horas semanais, mobilidade geográfica, polivalência e principalmente a provável redução do número de trabalhadores. 2. Com a criação desta empresa, os preços da água irão sofrer um aumento no imediato para 9 dos concelhos, pois as tarifas serão niveladas pela tarifa mais alta que é a do Município de Viana do Castelo (2.14€/m3), e a médio/longo prazo estas tarifas poderão aumentar mais ainda, sendo que a lógica deste modelo é a de que os preços da água devem cobrir todos os encargos, prática que defendemos que não deve existir em sistemas públicos. 3. Para a CDU as duas questões anteriores são gravíssimas, mas esta terceira questão, na nossa opinião é a que mais nos preocupa, pois a criação da empresa Águas do Alto Minho com a maioria do capital (51%) da Águas de Portugal, é, no nosso entender, um passo de gigante no sentido de uma futura privatização da água no distrito. A CDU não está em desacordo que se crie uma empresa intermunicipal gerida pelos municípios. Não aceitamos é o argumento do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo e Presidente da CIM de que esta é a única forma de garantir financiamento junto da União Europeia, pois ainda há pouco tempo foi aprovado na Assembleia da República uma Resolução que recomenda ao Governo que possibilite aos municípios um acesso sem restrição aos fundos comunitários, seja ele qual for o modelo de gestão. Para a CDU o direito à água não pode ser visto como um negócio. Assim, a CDU apela a toda a população do distrito que se mobilize por forma a travar a criação desta empresa, neste moldes, que tanto irá prejudicar os alto-minhotos.