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Educação Especial em Ponte de Lima

Crianças deficientes a brincar

Os pais dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de Ponte de Lima vão formar um grupo de trabalho multidisciplinar sobre ensino especial no concelho, criando canais directos com as diversas entidades intervenientes, nesta matéria.

No início desta semana, realizou-se uma reunião com o objectivo de encontrar representantes das diversas escolas. Encontrado esse grupo de representantes, o próximo passo será reunir com um médico pediatra, um psicólogo, uma educadora de ensino especial, um terapeuta da fala, uma professora de ensino especial, uma fisioterapeuta, uma técnica em segurança social, uma assistente social, consultora fiscal e uma advogada que prestarão apoio nas diversas áreas subjacentes ao ensino especial.

“Até agora, já reunimos com o Agrupamento António Feijó que se mostrou totalmente a favor deste grupo, ficando aberto um canal de comunicação entre o grupo de trabalho e a escola para que de forma concertada se possam garantir as melhores respostas a estas necessidades educativas especiais”, adiantou Sofia Alferes, a representante dos pais de alunos NEE do Centro Educativo da Feitosa, referindo que da parte do vereador da Educação do Município de Ponte de Lima também já obteve o total apoio.

Na passada segunda-feira, a representante da Feitosa esteve reunida com os pais de crianças com NEE da Sala de Unidade de Multideficiência da EB1 de Ponte de Lima, no agrupamento António Feijó, com colaboração da Associação de Pais da EB1. No encontro esteve também presente a directora da Unidade de Desenvolvimento Social e Programas da Segurança Social de Viana do castelo, que ouviu os pais e confirmou que a Segurança Social está disponível para assegurar um canal de comunicação mais directo no que toca a questões mais técnicas de modo a que “o apoio efectivo aos pais e principalmente a estas crianças seja cumprido.”

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Sofia Alferes, representante dos pais de alunos com NEE do Centro Educativo da Feitosa que, esteve durante a manhã de sexta-feira, reunida com o diretor-geral da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (DGEstE) no Porto, fruto de um  pedido de reunião já solicitada, pela EB1 de Ponte de Lima, apresentou a necessidade de contratar mais professores de ensino especial e a urgência em acompanhar mais os pais e os seus filhos com necessidades educativas especiais e múltipla deficiência.

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Na passada sexta-feira, Sofia Alferes informou diretor da DGEST sobre a necessidade de o Agrupamento António Feijó ter um reforço de professores de NEE. “Disse-me que estava à espera do pedido do agrupamento António Feijó para o poder analisar. Se estiver bem fundamentado poderá deferir o pedido de colocação de mais dois professores para o ensino especial”, contou Sofia Alferes, adiantando que, de acordo com a informação que recebeu do responsável da DGEstE, caso a situação ultrapasse a sua competência será encaminhada para a tutela da Secretaria de Estado e do Ministério da Educação.

Otimista em relação ao deferimento do pedido para o Agrupamento onde está inserido o seu filho, Sofia Alferes quer agora continuar a trabalhar com os pais de alunos com NEE dos outros agrupamentos num grupo de trabalho composto por representantes dos diferentes centros educativos, “focada em resolver os problemas, desenvolver acções, que promovam esclarecimentos, como por exemplo seminários ou palestras abordar os temas, e ser facilitadora, entre as partes para todos os intervenientes beneficiarem com estes objectivos com principal orientação, por estas crianças e os seus pais, com todo tipo de apoios a que têm direito .”

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A mãe sublinhou que “de acordo com a lei, estas questões do ensino especial têm de ser tratadas de forma transversal e multidisciplinar, devem envolver a escola, a família, os médicos, os terapeutas, os seus pares e a comunidade que não pode fugir ao facto de existirem meninos com NEE” e do que se tem apercebido deste que se envolveu nesta luta é que “nem todas as entidades públicas e autárquicas são verdadeiramente inclusivas.”

Sofia Alferes diz ter-se deparado nos últimos três meses com “muita falta de consciência dos números e com muita falta de informação especifica e técnica destes casos”, mas o agrupamento António Feijó tem muito conhecimento em relação a esta problemática e esta disponível “.

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Em relacão aos pais, refere que “ainda existem muitas dúvidas, que devem ser respondidas e apoiadas no sentido construtivo da união das partes, para que possamos dar o melhor a estas crianças e mostra- se disponível para falar com os pais e crianças, os intervenientes e aceita sugestões.”

É de salientar que este pedido segui por parte do agrupamento António Feijó na pessoa do Dr. José António, pelas vias legais e com a mais sustentada fundamentação.

Hoje mesmo Sofia Alferes afirmou ”tive hoje a informação que o pedido de mais dois professores, já foi enviado, superiormente, na Degest, e aguarda despacho. Tenho muito agradecer á sensibilidade e ao seu carinho, com que me recebeu e por esta causa, ao Dr. José Octávio Soares Mesquita, delegado regional do norte e espero com esperança que o Dr. José Alberto Moreira Duarte, director-geral da Degest, defira esta vinda destes dois professores, que tanta falta fazem aos nossos filhos!”

Contactos:

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Sofia Alferes – Tlm: 961086906 – mail:sofiaalferestrabalho1974@gmail.com

 

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