A Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção acolhe desde 15 de fevereiro até ao final do mês de março duas exposições que pertencem ao Centro de Informação Geoespacial do Exército e foram gentilmente cedidas para exposição ao público pelo docente do Departamento de Geografia da Universidade do Minho, Prof. Luís Moreira.
A 1ª exposição intitula-se:
Mapas das regiões de Portugal: mal se governa o país que se não conhece …
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Aquilo que se propõe dar a conhecer nesta exposição que se intitula Mapas das regiões de Portugal: mal se governa o país que se não conhece …, são as perspetivas regionais/provinciais do nosso País, a partir de uma seleção de mapas que, ao longo do tempo, serviram de ilustração às descrições coro-geográficas, ou de suporte às decisões político-jurídico-administrativas e, sobretudo, militares.
Optou-se por organizar esta mostra nas seis tradicionais (ou históricas) províncias portuguesas, a saber: Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes, Beira, Estremadura, Alentejo e Algarve, as quais se complementam com os territórios dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, justamente porque, entre os séculos XVII e XIX, esta divisão regional era, simultaneamente, a divisão coro-geográfica e militar.
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A 2ª exposição intitula-se:
PUBDas ilhas a Portugal sujeitas no oceano ocidental…
O papel do Exército português no reconhecimento cartográfico dos Açores
Apesar da sua reduzida dimensão, os Açores desempenharam, muitas vezes, um papel “chave” ao longo da História de Portugal, muito graças à sua posição geográfica meso-atlântica, fulcral para o controlo das principais rotas transoceânicas entre Europa, África e a América.
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Assim, ao longo dos séculos, os Açores despertaram o interesse das principais potências marítimas, desejosas de obterem bases de apoio estratégicas para controlarem toda a navegação atlântica. Deste modo, e desde muito cedo, as ilhas açorianas mereceram a atenção das autoridades militares portuguesas e cuja presença, ainda hoje, contribui para a integração e unidade do território nacional. O contributo dos militares portugueses não se materializou apenas nas inúmeras obras de arquitetura e de engenharia militares de carácter defensivo, como batarias, fortes, fortins e fortalezas – e que, atualmente, constituem um importante património histórico-cultural – mas também nas obras de engenharia civil relacionadas com o urbanismo ou as grandes obras públicas, projetando a construção de estradas, pontes, aquedutos e portos de mar.
A entrada é livre!
Horário da Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção/Universidade do Minho:
De terça a sexta feira: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30;
PUBsábado das 14h00 às 19h00;
domingo e segunda feira: encerrada
NORMAS A RESPEITAR NO ÂMBITO DA PANDEMIA:
A permanência nas instalações da Casa Museu de Monção/Universidade do Minho está condicionada ao respeito pelas medidas implementadas para proteção de todos, nomeadamente:
· Manter o distanciamento físico.
· Seguir as indicações existentes.
· Usar máscara de proteção durante todo o tempo que permanecer no edifício (a CMM não disponibiliza máscaras para os utilizadores).
·Lavar e/ou higienizar as mãos.
Capacidade máxima de 5 pessoas na Sala de Exposições Temporárias
A colaboração de todos é fundamental.
Mais informações em:
www.facebook.com/pages/Casa-Museu-de-MonçãoUniversidade-do-Minho/809321412454696