Feliz Natal

Tirai-me tudo, mas deixai-me o Êxtase

(Emily Dickinson)                           

É esse êxtase que adivinhamos nos olhos de Maria na “adoração ao Seu filho, Jesus”, que a mestria de Rembrandt tão bem   reproduziu.

É esse êxtase que procuramos na poesia que criamos,  onde o que é estéril queremos tornar  fértil, onde os vazios queremos preencher com a verdade,  onde as acusações queremos que se extingam na esperança da redenção das consciências, em que o nosso coração queremos franquear num manifesto de amor pelo próximo.

É esse êxtase que constitui a essência do Ser poeta. Assim somos nós, meus irmãos; procurando sempre, na exiguidade física dos nossos braços abertos ao mundo, abarcar a vastidão dos horizontes onde se esparsa o sonho, quiçá na expectativa do conhecimento da fonte da admirável utopia que o configura.

 

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Feliz Natal

Poeta, meu irmão

 

Sei que tu és, amigo, companheiro;

Um projecto de Deus feito de amor

Como um poema raro, alvissareiro,

Que a cada verso é mais amansador.

 

Porque és de Cristo a doce emanação

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E d’Ele recolheste o que é penhor;

A humanidade, a terna mansidão

Com que almejas um mundo melhor.

 

Neste soneto aqui te trago, irmão

Com a fraternidade que te dou a mão

A evocação de um Cristo redentor,

 

E nela a minha fé que este Natal

O lembres como um Ser a ti igual;

Um justo paladino, um sonhador.

 

Jesus vai nascer, meu irmão,

Festejemos essa Graça

Que o Amor beba da taça

Onde bebe o coração.

 

( Dedicado aos meus Pares e Amigos )

Natal de 2023

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