Novo momento de poesia do nosso colaborador da Galiza, José Verde Pardo.
DEIXA-ME SER
Deixa-me ser,
o que cada noite
Recolha os teus cabelos na almofada,
e cubra o teu peito com o cobertor,
quando o frio aperte,
na dura madrugada.
Deixa-me ser
a tua sombra no amor.
A que te enxague
com as minhas carícias,
quando choras de raiva,
ou simplesmente,
quando os “teus alarmes disparam”,
e a vida te parece
uma selva feroz e odiosa,
e cheia de armadilhas.
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Deixai-me ser,
o Teu amor e o Teu companheiro.
Eu carregarei o peso leve
dos teus sorrisos,
e cobrirei a tua alma,
quando o sol é fogo,
ou a nuvem negra que espreita,
se transforma em demónio,
de chuva e neve.
Deixa-me ser o teu veleiro.
Sobe a bordo,
e a brisa do mar
fará o resto:
Daqui e contigo.
Do Mar,
Para o Céu.
Deixa-me ser para sempre,
o teu fiel e leal escudeiro.
Deixai-me ser.
Porque sou Teu,
e porque eu Te Amo.