Lendas e Mitos do Centro-Oeste do  Brasil: A Mãe do Ouro

“Lendas são narrativas transmitidas oralmente com o objetivo de explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Para isso há uma mistura de fatos reais com imaginários. Misturam a história e a fantasia. As lendas vão sendo contadas ao longo do tempo e modificadas através da imaginação do povo.”

 A MÃE DO OURO

 

 

 

 

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Ilustração colhida no site

https://www.google.com/search?q=A+M%C3%A3e+do+Ouro&sca_esv=567877806&hl=pt-

 

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Em Rosário, às margens do rio Cuiabá, morava há muitos anos um mineiro ambicioso e cruel, cujos escravos eram obrigados a lhe entregar, todos os dia, uma certa quantidade de ouro.

Um desses escravos, já velho, chamado Pai Antônio (tenho nome de Antonio mas nunca fui escravo de ninguém), Pai Antônio levou uma semana inteira para encontrar, apenas, um grão de ouro. Andava triste cabisbaixo, pensando no castigo que iria receber, quando viu à sua frente, uma linda mulher de cabelos de louros.

Esta perguntou-lhe qual o motivo de sua tristeza. E o preto contou-lhe sobre o castigo que iria receber por não ter encontrado o ouro.

Disse-lhe, então, a bela princesa: vai comprar para mim uma fita azul, vermelha e amarela, um pente e um espelho, pois vou te ajudar.

O negro velho arranjou rapidamente, os objetos pedidos e entregou-os à linha moça. Ela, então, indicou-lhe um lugar onde ele iria encontrar muito ouro.

O escravo apanhou sua bateia e conseguiu recolher uma grande quantidade do precioso metal. Levou-o logo ao seu senhor, livrando-se, assim, da castigo eminente, esperado.

A moça loura, proibiu-o porém, de revelar o lugar onde encontrara a mina do ouro.

Naturalmente, o senhor do escravo quis saber onde ele tinha achado tamanha quantidade de ouro. Mas Pai Antônio, recusou-se a indicar o lugar da mina e, por isso, foi cruelmente chicoteado. Todos os dia, ele recebia o mesmo castigo. Não podendo mais suportar tanto sofrimento implorou à moça que o deixasse  contar o segredo ao seu senhor.

A moça, que era mãe do ouro, protetora das minas, atendeu o pedido de Pai Antônio. E mandou dizer ao dono do negro que levasse 22 escravos e cavasse a mina até o fundo. Os homens cumpriram as ordens da moça e acharam uma jazida de ouro com a forma de uma árvore. Eles cavaram, cavaram, mas não conseguiram chegar ao fundo da mina.

No dia seguinte, a moça disse ao velho que, depois do almoço, desse uma desculpa e se afastasse da mina. O negro assim procedeu. O mineiro e os outros escravos continuaram cavando para ver se conseguiam retirar da terra o tronco de ouro com suas raízes.

Abriram, para isso, um buraco enorme. De repente, tudo ruiu e os homens rolaram para o fundo da mina, sendo esmagados pela avalanche  de terra que caiu sobre eles. Assim morreu o mineiro ambicioso e cruel. Só não entendi porque o castigo não viera somente para o mineiro ambicioso penalizando tantos inocentes.

E o Pai Antônio, graças à proteção da mãe do ouro, foi salvo e viveu mais de cem anos. Tranquilo e feliz.

Link:

https://www.youtube.com/watch?v=7GZD6lrGBcQ

(Várias ilustrações para a Mãe de Ouro).

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Naturalidade Portuguesa

Nacionalidade Brasileira – Ministério da Justiça do Brasil

Cidadão Duquecaxiense – Câmara Municipal Duque de Caxias

Academia Duquecaxiense de Letras e Artes

Associado do Rotary Club Duque de Caxias – Distrito 4571

Coordenador do Banco de Cadeiras de Rodas do RC Duque de Caxias

Membro do Conselho Central da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade

Cavaleiro Comendador da Ordem dos Cavaleiros de Santo André

Diretor Proprietário da Distribuidora de Material Escolar Caxias Ltda

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