Eis mais uma poesia vinda da Galiza e assinada por José Verde Pardo.
MEU CACHORRO BELISARIO
Por que sorrimos um para o outro,
quando nós cruzamos,
e nossos olhares se desafiam,
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como dois pequenos cometas,
prestes a colidir.
Lá vai !
Se apenas nos conhecemos,
se apenas vendo você todos os dias,
quando você anda pela minha calçada
( e eu saio para
fazer minhas tarefas),
PUB-Serão dez da manhã-
e você terá que abrir sua loja.
Um dia irei comprar comida
para meu cachorro,
-meu cachorro imaginário-.
Quero conhecer
seu nome de mulher morena,
e veja os loops de perto
do seu cabelo tão preto
e tão en caracola.
Conheça suas vontades
e desejos,
escrever para você,
versos simples de amor,
nas margens
do meu íntimo diário.
Duas cometas prontas
do tropeço “necessário”,
em uma calçada cinza
do meu antigo bairro.
Você na pressa de abrir,
e Eu, andando
para o meu cachorro Belisario.