O homo sapiens sapiens e o futuro

A questão central envolvente à relação do Homem com a natureza passa pelo seu estádio civilizacional onde a educação e a formação são pilares centrais.

Neste contexto o papel desempenhado por cada um de nós é de crucial importância nos panoramas nacional e internacional se bem que, a ação política deva ser contextualizada a cada realidade especifica. Local; nacional; continental, intercontinental, e outras, onde as políticas sociais implementadas e, a implementar, desempenham um papel crucial na preservação dos habitats indispensáveis e, por isso, necessários à existência de condições aceitáveis para a vida do Planeta e dos espécimes que nele habitam. Animal; vegetal; mineral e outros.

De entre todos tem sido o Ser Humano, evolução da espécie homo até ao atual homo sapiens sapiens, quiçá por ser portador de mobilidade e de capacidade racional, pioneira da inteligência, aquele que mais tem influído para a degradação do ambiente em contraponto com as necessidades emergentes ao seu desenvolvimento socioeconómico.

Importa por isso reverter procedimentos comuns entretanto instalados e geracionalmente transitados sempre na senda de desígnios coletivos ignorando os danos colaterais provocados ao Planeta.

Esses procedimentos têm na sua génese as políticas educativas em sintonia com a era temporal na História da Humanidade.

Sendo que, na atualidade, acresce à educação a formação e, como consequência, o desempenho em sociedades ditas civilizadas que constatamos estar a caminhar para o abismo.

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Ao longo da História as revoluções decorrem da disputa de interesses e a educação tem acompanhado esse fenómeno sem que alguma vez o Ser Humano tenha considerado que lhe deveria ter dado primazia.

Daí que, no tempo presente urja revolucionar os processos educativos e reformular os procedimentos formativos da espécie para gerar condições propicias a um maior equilíbrio social; ambiental; político; e os demais equilíbrios necessários.

A educação e a formação do individuo tem acompanhado a várias eras dos diversos estádios civilizacionais refletindo nos citados a realidade civilizacional existente.

Acontece que as civilizações resultaram de acasos e das necessidades do Ser Humano e nunca de diretrizes políticas ou sequer filosóficas. Ou seja; o Homem andou sempre atrás de soluções e nunca da previsão científica para os problemas que se adivinhavam.

A classe política, nesse contexto, procurou sempre assegurar o poder e, nunca precaver soluções para os previsíveis os problemas que a Humanidade teria de enfrentar em resultado das políticas avulsas viradas para a economia em detrimento do equilíbrio social e, ambiental.

Como é obvio, constata-se a evidência pura e dura de que as classes dirigentes resultantes de gerações transitadas nunca aprenderam porque para isso nunca foram educadas e, muito menos, formadas.

Daí que o futuro seja para as novas gerações uma incógnita e, para as atuais um desafio coletivo

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