O «Transtorno de Pânico» e a sua progressão na sociedade

Com o agravamento do chamado “efeito de estufa”, tendem a repetir-se, cada vez com maior frequência e gravidade, os fenómenos naturais da natureza mais assustadores e insólitos.

Este é o preço a pagar pela cegueira dos responsáveis pelos governos dos países mais desenvolvidos, não obstante os múltiplos e sérios avisos dos cientistas, que os vêm repetindo e acentuando de muitos alguns anos a esta parte.

A tudo isto não serão estranhas as crescentes e preocupantes manifestações de pânico que se vão acentuando nas populações, independentemente dos seus estratos sociais, grupo etários, idade, etc. Depois das patologias associadas ao chamado “transtorno de pânico”, chegamos agora a considerar tratar-se de “sindroma” a sintomatologia dos casos mais gravosos.

Na realidade, a repetição à exaustão de noticias resultantes destes fenómenos, produz nos cidadãos estados de ansiedade que, embora variando de pessoa para pessoa, vão criando estados de ansiedade e angustia propícios a tornar explosiva qualquer situação que fuja à rotina.

A expressão “ansiedade” corresponde a aflição, angustia, perturbação do espírito causada pela incerteza, e relação com qualquer contexto de perigo, entre outros. E, portanto, os estados de ansiedade levam o indivíduo a precipitar uma acção normalmente excessiva, que o leva a fazer exactamente o contrário do que deveria ser feito para se defender, muitas vezes nem ele sabe bem de quê.

Algumas dessas causas mais comuns:

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  • Preocupações, tensões, ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar)
  • Sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer.
  • Preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho.
  • Medo extremo de algum objecto ou situação em particular.
  • Medo exagerado de ser humilhado publicamente.
  • Falta de controle sobre pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem,

independentemente da vontade.

  • Pavor perante uma eventual inusitada situação muito difícil.

É claro que as patologias relativas à “ansiedade humana” são passíveis de acompanhamento médico e amenizáveis com tratamentos adequados, mas as perspectivas do que está para vir não deixam antever a inversão da curva ascensional que as estatísticas nos vão mostrando, infelizmente.

E isto porque as consequências do aumento de temperatura são graves para todos os seres vivos, mormente para o homem. O aquecimento global tem impactos profundos no planeta: extinção de espécies animais e vegetais, alteração na frequência e intensidade de chuvas – interferindo, por exemplo, na agricultura -, elevação do nível do mar, e intensificação de fenómenos meteorológicos: tempestades severas, inundações, vendavais, ondas de calor, secas prolongadas, entre outros, igualmente gravosos.

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2 comentários

  1. Só há uma solução, no meu entender, para as pessoas se sentirem mais tranquilas.
    I-Não ver notícias e arranjar um hobby que as deixe ocupadas, consequentemente mais tranquilas.

  2. Comer e beber, saudável.
    Será uma alternativa.
    Olhar o céu.
    Admirar a Natureza.
    Ouvir os não humanos.
    Ser Natal até ao Natal seguinte e …

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