Os medíocres. A cidadania e as guerras.

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António Fernandes

Chefe de Serviços em Multinacional de Telecomunicações

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A guerra é um arremedo da catástrofe Humana nos mais diversos cenários e contextos: político, económico e social.

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Mas também, de toda a envolvência cultural dos indivíduos organizados em sociedade e caracterizados por povos de uma qualquer região no planeta que por essa via – a das guerras – são castrados da sua evolução natural na senda do avanço progressivo das civilizações, individual e coletiva.

 

Mas…

Como há por aí uma quantidade relativa de mentes circunscritas a um egocentrismo exacerbado em torno de exponiênciais  medíocres que, por o serem – medíocres – se  concentram exclusivamente em torno de um valor limitado e, precisamente por isso,  menos apetecível de exploração ou demanda para o cidadão com cultura média que, em regra, se revela hostil a limites no seu espaço de influência, reduzindo-o a redundâncias onde cabem todos os meios para atingir um único fim: o protagonismo. Algo que com relativa naturalidade acaba por colmatar nos próprios a falta de valências formativas com necessidade mental discernente e regularmente capacitada com a informação necessária à organização coletiva para uma melhor coabitação em geral de forma  a que nenhum povo fique para trás neste processo.

 

Simplesmente, a mediocridade de alguns não o permite conseguindo inclusivé, reverter o avanço político e social da humanidade à escala global aumentando as assimetrias existentes nos panoramas nacional e internacional para benefício em cartel do formato circular da economia e dos seus proventos em prol de poderes ocultos.

 

Acontece assim a organização piramidal necessária para uma estrutura funcional e articulada com necessidades específicas de suportes sustentáveis em sintonia com o meio e toda a biodiversidade envolvente ainda existente.

 

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É este o contexto em que a dispersão da capacidade existente pelas várias áreas científicas relevantes para a vida das pessoas,  transforma a ciência política em uma ciência irrelevante na justa medida em que se limita a usar as diversas correlações de forças existentes  em movimento para gerar uma corrente de poder coercivo o que permite a ascensão da mediocridade como figura do protagonismo “superior” sobre a inteligência intra ativa e interativa necessárias aos diversos domínios sociais comumente aceites e socialmente estruturados.

 

A política partidária resulta assim num desses movimentos como sendo a associação de ideias com objetivos concretos na área do poder com metodologia de controlo interno desajustado ao atual contexto internacional da vida dos povos. Tanto no acesso a cargo hierárquico como nos resultados promovidos e politicamente conseguidos à revelia de uma estrutura legalmente reconhecida, com direitos e garantias ao abrigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas, e em primeira instância, pela ferramenta legal dos Estados designada por Constituição.

 

Neste domínio específico,  – a organização político partidária -, a  cidadania não controla e muito menos domina por manifesto desinteresse, os adereços e subterfúgios utilizados no seu desempenho do exercício do poder porque entende esse exercício dever ser um exercício com alma em que: – a essência é a liberdade do indivíduo e o objeto a democracia. Ambos genuínos. E aonde o cidadão deveria ser considerado como sendo um elemento fundamental para a prossecução das políticas acordadas entre todos  os seus militantes e dirigentes para além da obrigatoriedade estatutária instituída assente na igualdade nos direitos e obrigações de cada um para com a entidade a que estão vinculados.

 

O conhecimento público destas condicionantes impostas à ciência política gera dinâmicas de distanciamento que a tornam menos  apetecível no quadro da ambição coletiva  porque não exige:

– Conhecimentos profundos e profícuos;

– Destreza mental com suporte intelectual;

– Exigência suficientemente capacitada para o exercício funcional e destreza na visão dos equilíbrios necessários;

– Assim como da sagacidade interativa que o caminho do progresso na senda da conquista do objetivo da sobrevivência Humana reclama;

 

Esta conjuntura permite aos medíocres a disponibilidade para o entretenimento da sua limitada capacidade circunscrita a um leque de oportunidades vazias de conteúdo altruísta.

 

Daí que, todos aqueles que agendam na sua área de crescimento os comportamentos do posicionamento estratégico para  a tomada e exercício do poder, por ser a única alternativa de que dispõe, se apercebam com relativa facilidade, e disso tirem partido, de todas as manobras encetadas para o preenchimento dos lugares com possibilidade de acesso ao patamar executivo levadas a cabo por exacerbados medíocres.

 

Sendo que, as populações, tem de assumir a sua passividade perante essa perceção e, posteriormente, as consequências da falta de cautelas aquando dessa perceção, por não terem atribuído a importância devida, e por isso, o elevado preço a pagar resultante, nas consequências sociais impostas pelos citados medíocres, lhes ser  imputado.

 

As mentes medíocres não tem a noção dos limites que lhe são periféricos e muito menos do escrúpulo a ter para com os seus pares. E assim sendo, nunca ponderam sobre os meios a usar para atingir os fins que visam.

 

Instalam um tabuleiro mental onde se posicionam para um jogo entre iguais, salvo as devidas exceções, com interesses comuns em recolher mais valias com a vida das pessoas.

 

As guerras derivam da disputa de interesses onde os interessados usam os povos para os combates fratricidas que ninguém consegue entender e muito menos explicar. Sendo que; os seus mentores, aguardam a partilha final daquilo que restar…

 

Em jeito de conclusão:

– as pessoas morrem enquanto os medíocres fazem festins idênticos ao dos abutres sobre as carcaças das vítimas.

 

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