Há um plano de investimento para o Hotel do Mezio (Casa do Mezio Aromatic & Nature Hotel) em cima da mesa. O projeto, que acaba de receber “luz verde” do Município de Arcos de Valdevez, carece, no entanto, de parecer favorável do ICNF (e não só). Só depois da pronúncia favorável das entidades competentes é que o edil João Manuel Esteves, devidamente mandatado por todos os elementos da vereação, estará em condições de viabilizar este novo investimento.
Segundo fonte oficial do Município, o projeto em causa visa duplicar a capacidade de alojamento do Hotel do Mezio, enquadrando-o melhor na área envolvente. Neste sentido, caso o plano avance, será “acrescentado um piso à frente, orientado para Soajo, num patamar mais baixo”, cuja decoração exterior será inspirada nas famosas mamoas. A capacidade de alojamento da unidade passará de 25 para cerca de cinquenta quartos (entre duplos e suites), de acordo com o Executivo Municipal.
Em paralelo, segundo o projeto de arquitetura apresentado em reunião de Câmara, está prevista, no lote de 8500 metros, a construção de uma piscina (exterior), assim como a instalação de uma área de bungalows, que terá a configuração de uma eira.
O Hotel do Mezio foi construído de raiz em Vilar de Suente, usa ervas aromáticas na decoração dos quartos (hipericão-do-Gerês, alecrim, tomilho e loureiro são algumas das ervas do Parque) e goza de uma fabulosa vista panorâmica.
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Na sua génese esteve o promotor Carlos Silva, mas, fruto de condicionalismos (de ordem financeira), seria o empreiteiro a concretizar o projeto, o qual, com base em frutuosas parcerias, tem vindo a trilhar um caminho de sucesso, com razoáveis taxas de ocupação.
PUBO mérito pertence, em grande medida, ao grupo City & Country – Boutique Hotels, que pretende rentabilizar os cenários de rara beleza que embrenham a paisagem replicando, no espaço afeto ao Hotel do Mezio, os ex-líbris da Terra (mamoas, espigueiros…), como elementos-chave para aumentar a taxa de ocupação hoteleira.
O referido grupo hoteleiro, liderado por Carlos Moura Guedes, explora, também, o Aquafalls Nature Hotel (Vieira do Minho), o Casino da Ponte (Vila Nova de Gaia) e o Nautic Native (Matosinhos).
De referir que, apesar de não existirem ainda dados estatísticos referentes a 2015, a região do Alto Minho, segundo os vários agentes ligados ao setor do turismo, tem vindo a conhecer um aumento do fluxo de turistas.
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