Câmara Municipal da Barca de mãos dadas com os Bombeiros Voluntários

A Câmara Municipal de Ponte da Barca está de mãos dadas com os desafios da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários, porque a nobre missão desta Instituição é também uma tarefa do Município.

A garantia foi dada pelo Presidente da Edilidade, na tomada de posse pública dos Órgãos Sociais para o próximo triénio, uma sessão contou ainda com a presença da Vice-Presidente e de dois Vereadores – um da maioria e outro da oposição –, para além do Presidente da Junta da União de Freguesias de Ponte da Barca, Paço Vedro de Magalhães e Vila Nova de Muía, da Presidente da Junta da União de Freguesias de Entre Ambos-os-Rios, Ermida e Germil, e do Presidente da Direção da Associação Desportiva de Ponte da Barca, entre outras individualidades.

Augusto Marinho desejou aos empossados um bom mandato, já que o sucesso da Instituição é o sucesso de todo o Concelho, e explicou que o Executivo Municipal estava em peso na sessão, porque reconhecemos o trabalho dos Bombeiros e queremos continuar e aprofundar a articulação e o apoio à Associação Humanitária.

Enaltecendo o empenho e o profissionalismo do Corpo Ativo, assim como a participação dos mais novos, os chamados infantes e cadetes, o Presidente da Câmara Municipal sublinhou que a Associação Humanitária pode contar com o apoio da Autarquia, de tal forma que, em conjunto, saberemos encontrar as melhores soluções para os desafios que a Instituição enfrenta, tendo em vista a concretização do seu trabalho de ajuda solidária ao próximo.

Uma Associação de todos e para todos

Com esta garantia, Augusto Marinho foi ao encontro da intervenção do Presidente da Assembleia-Geral da Associação Humanitária, que havia saudado a presença do Executivo Municipal, acrescentando que a sua participação honrava a Associação, ao mesmo tempo que indicava a certeza de que só há um caminho – o do aprofundamento da articulação e do trabalho em parceria, tendo em vista a segurança das pessoas e dos seus bens.

Depois de lembrar os acontecimentos trágicos que marcaram este ano em termos de proteção civil, Luís Arezes considerou tratar-se de uma situação grave, que reclama uma profunda reflexão.

Neste contexto, reafirmou que os Bombeiros de Ponte da Barca continuam firmes e determinados em dar o seu melhor ao serviço da Comunidade, com um Corpo Ativo altruísta, solidário, abnegado e competente, mas que a proteção civil constitui um desafio e uma missão muito mais abrangente.

Trata-se de um desígnio que a todos deve mobilizar, apelando, por isso, a que as diversas entidades, forças-vivas concelhias e população em geral nunca deixem de apoiar e de acarinhar os Soldados da Paz, que sempre têm sabido estar à altura das suas responsabilidades e prestigiar o nome de Ponte da Barca.

Uma Associação com a missão que esta tem, todos a deveriam sentir como sua e rever-se na sua nobre ação, ajudando-a a tornar-se cada vez mais forte, cada vez mais de todos no serviço a todos.

Lembrando, a propósito, o desafio da obra de Ampliação Deslocalizada do Quartel, uma empreitada que, finalmente, vai proporcionar ao Corpo Ativo condições de trabalho com dignidade, Luís Arezes concluiu com a convicção de que a Comunidade prestará a ajuda necessária à concretização deste projeto de grande dimensão.

Ajuda para o Quartel

Na mesma sessão foi ainda aprovado por unanimidade o Plano e Orçamento para 2018, no montante global de quase um milhão e trezentos mil euros.

Cerca de dois terços desta verba estão previstos para a Ampliação Deslocalizada do Quartel, uma obra que terá de estar concluída até ao final do ano. Três candidatos apresentaram-se ao concurso público, prevendo-se para breve o anúncio da melhor proposta. 

Trata-se de um grande desafio, que exige muita criatividade para conseguir fontes de financiamento para a parte não comparticipada e para outros encargos inerentes ao projeto, salvaguardando sempre o equilíbrio financeiro da Associação.

A propósito desta obra, foi ainda sublinhada a necessidade de a Câmara Municipal desenvolver de imediato as diligências tendentes à construção do acesso à EN 101, uma vez que estamos perante uma empreitada fundamental à operacionalidade das novas instalações e também muito importante para a zona escolar.

Para além das obras de Ampliação Deslocalizada do Quartel, a Associação manterá a sua intervenção habitual, com destaque para o capítulo do apetrechamento, o que torna este exercício ainda mais exigente.

A manutenção da Equipa de Intervenção Permanente (EIP), ao abrigo do protocolo assinado com a Autoridade Nacional de Proteção Civil e o Município de Ponte da Barca, bem como a aposta na formação dos Bombeiros, são outras prioridades de ação para 2018.

 Três Votos de Louvor

Os sócios da Associação Humanitária aprovaram também três votos de louvor: aos promotores do Jantar de Beneficência “Vamos equipar os nossos Bombeiros”, realizado a 24 de junho, aos Departamentos da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, que mobilizaram os seus alunos na angariação de dois mil e quinhentos euros, e ao senhor Alfredo dos Santos Gonçalves pelas diversas ações de apoio financeiro que tem facultado à Associação, com vista à aquisição de equipamentos.

Nos termos dos documentos aprovados, trata-se de ações altamente meritórias e dignas de aplauso e de reconhecimento que ilustram da melhor forma o carinho e o apreço pelo serviço que os nossos Bombeiros prestam, dia e noite, incentivando-os a nunca desanimarem.

Representam ainda lições de cidadania ativa e solidária, em nome da Ca(u)sa dos Bombeiros e da sua missão humanitária, pelo que constituem um exemplo para a Comunidade Barquense.

Os titulares dos diversos cargos nos Órgãos Sociais deste mandato mantêm-se numa linha de continuidade. Na Presidência da Mesa da Assembleia-Geral continua Luís Arezes e na Presidência da Direção e do Conselho Fiscal mantêm-se Arlindo Bago e Olinda Barbosa, respetivamente.