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Lavradas – Uma freguesia há 6 anos duramente penalizada!

Seis anos depois, uma igreja abandonada!

“Não existe democracia onde impera a corrupção, a injustiça, a mentira e a hipocrisia” (Mauro Mendes).

O incêndio que destrui a igreja paroquial, em Lavradas – Ponte da Barca, ocorreu há já 6 anos!

O cenário actual é de total abandono, desolador, macabro!

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A sua reconstrução foi apoiada pela solidariedade popular, que depressa juntou o dinheiro para a reerguer das cinzas. O próprio bispo D. Anacleto Oliveira, defendia essa reconstrução, já no ano seguinte, 2018. Havia tudo para que assim fosse, mas não foi. As divergências e os desvarios começaram com o jorrar de dinheiro, fonte de donativos populares. Surgiu então a tresloucada ideia de construir uma igreja nova, no lugar onde ainda existe a casa paroquial. Houve sólida contestação popular, que defendia a simples reconstrução, numa adaptação, entre o antigo e o moderno. Houve contradições e tragédias associadas! Houve silêncios transformados em gritos. Houve alertas e confrontos. Houve reportagens e muita opinião avulsa. O cinismo e a hipocrisia andaram onde menos se esperava!

 

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Enquanto tudo isto e muito mais, a receita ia aumentando, com donativos que chagavam de perto e de muito longe. As contas continuam no segredo dos deuses e as pessoas sentem-se literalmente enganadas! Ponderam mesmo recuperar o seu donativo, agora adulterado. O pecado transformou-se num crime, que nem os tribunais não querem tratar. A Diocese de Viana do Castelo e o Município de Ponte da Barca, omitar dialogar, informar, estar perto daqueles que subsidiaram a obra prometida e por isso devida. A (DRCN) Direcção Regional de Cultura do Norte emitiu vários pareceres, no sentido e aconselhamento à simples reconconstrução da igreja. O que não foi tido em conta pela entidade que continua a possuir cerca de meio milhão de euros, cuja finalidade deve ser reconstruir a igreja ardida e nunca a construção de raíz de um outro templo ou algo equivalente! Escavações e estudos arqueológicos já terão custado cerca de 50.000mil euros! A demolição da casa paroquial, pode ascender aos 75.000mil euros. Foi para isto que o povo deu o seu dinheiro?

Pelo que se viveu durante estes seis anos, pelos contornos e decisões, pelo autoritarismo praticado, pelo silêncio comprometedor, pelas consequências e prejuízos morais, também por aqueles que entretanto partiram e seus familiares… A Igreja diocesana é uma desilusão, também noutros aspectos da pastoral cristã!

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A VOZ DOS OUTROS

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Para assinar este triste e vergonhoso aniversário, reportamos aqui o que foi dito, em declarações públicas e o que a imprensa se dignou trazer à estampa, com o sentido da justiça, da verdade e da honra de um povo solidário, traído que foi, por quem menos se esperava, por quem tem o dever de cumprir, amar e servir!

“Sugerimos que as esmolas recolhidas em todas as paróquias da diocese, nas eucaristias de Natal, por altura da veneração da imagem do Menino Jesus, sejam canalizadas para as obras de recuperação do templo”Dom Anacleto Oliveira, 19 de Dezembro de 2018

Dom João Lavrador o novo bispo da Diocese, “eis-me enviado para aprender convosco”, desde Novembro de 2022. O prelado dirigiu ainda uma palavra aos “excluídos e marginalizados”, apelando-lhes para que gritem, de modo a despertar as consciências “tantas vezes adormecidas”. “Urge mudar os nossos paradigmas económicos, que só se corrigirão se colocarem a pessoa humana no centro das decisões e cujos projetos partam da primazia a dar aos pobres e excluídos”, referiu. Senhor Bispo seja justo e coerente, aprenda com a humidade e solidariedade do povo simples e honesto de Lavradas. Ordene a reconstrução da igreja já, ainda este ano!

“Este Bispo devia ter uma conversa com o padre Filipe”! -Guilhermina Araújo

Talvez o dinheiro já não existe! Ou estão a brincar com o povo da nossa Freguesia. Vergonha mesmo, falta de respeito. -Deolinda Viana, Canadá.

 “População de Lavradas promete “luta” por causa da reconstrução da igreja. Em causa está a demolição da residência paroquial, que a população recusa por ter contribuído para a sua construção nos anos sessenta”.

“É ilegal e por isso contra a lei, transformar o espaço cultural e sede de junta, numa igreja e celebração dos sacramentos, por tanto tempo. Nem as seitas o ousam fazer!”

“O presidente da Junta de Freguesia de Lavradas, André Fernandes, apelou nesta sexta-feira ao bispo da Diocese de Viana do Castelo para “tomar providências” e fazer “imperar o bom-senso” na “discórdia” que envolve a reconstrução da igreja da aldeia.” -O Público (Fevereiro 2019)

“A reconstrução da igreja de Lavradas, em Ponte da Barca, obriga a um plano de acompanhamento arqueológico, pedido pela Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) No parecer “emitido a título consultivo”, em julho de 2019, a DRCN justifica a elaboração de um plano de acompanhamento arqueológico para a obra com a – forte possibilidade de existência de vestígios arqueológicos, na zona envolvente e interior da igreja.”

“Mas o agora não existe em Lavradas porque nem uma nova igreja nem a antiga reconstruída existem, e já se passaram, fez ontem, cinco anos.”

“Um desrespeito para quem contribuiu financeiramente. Os que estão vivos e aqueles que já morreram. E já foram muitos os que não puderam ser velados na igreja de Lavradas.”Damião Cunha Velho

“Nunca mais dou um centavo para esse tipo de ajuda. Fui enganado quando me pediram”José Gomes

“Roubo, hopocrisia e jogo de interesses à descarada… Reconstruir a igreja é a única hipótese plausível e foi essa a finalidade dos donativos”. –Nelson Silva

 “Aqueles que contribuiram para o restauro… se ele não for efectuado, querem o dinheiro de volta: a igreja de Lavradas é perfeitamante recuperável”Magalhães Sant’Ana (Março de 2019)

“Uma visita inesperada ao nosso concelho, que apanhou todos de surpresa, revelando o carinho e a atenção do Presidente da República para com Ponte da Barca e, em especial, para com Lavradas, cuja tragédia decorrida em Dezembro não caiu no esquecimento”. -Augusto Marinho, presidente da Câmara de Ponte da Barca

“Na terra dos vivos, o fogo lento da discordância, da injustiça, da manipulação, da fraude, do pecado e morte. Do mal sobre o bem. Por quem tem o dever, de tudo fazer, para evitar este inferno, na terra dos que ainda subsistem, imploram e resistem! [É melhor perder com a verdade, que vencer com a mentira]”

“As pessoas querem ser informadas e sentem-se de facto enganadas, fizeram doações para a reconstrução” -Linha Aberta – Janeiro 2020 (Antes da pandemia)

“A reconstrução da igreja que ardeu, rondava os 350 mil euros. A população já angariou mais do que este valor, onde está o dinheiro?” – André Fernandes, presidente da Junta

“Não tenho nada contra ninguém, tenho, isso sim, pena que passado tanto tempo não tenham ainda metido mãos a obra”Manuel Rocha

“Vergonhoso! Se as doações foram feitas para a reconstrução é para a reconstrução que devem ser encaminhadas. Igreja nova para quê?!!! Reconstruam a que ardeu, respeitando-lhe a traça. Era uma igreja bem bonita. Sejam honestos! Se querem uma nova igreja, devolvam o dinheiro a quem contribuiu para a reconstrução”. – Alice Garrido

“A igreja está completa, como se vê é só restaura-la” -Armando, sacristão da paróquia

“O senhor presidente da República mostrou-se muito solidário e garantiu que irá ajudar , no que lhe  for possível, à reconstrução do templo” -Presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho

“Isto é gozar com o povo que todos deram donativos, não contam para nada. Dai o dinheiro de volta ao nosso povo sabe Deus o quanto sacrificio fez”Nuno Araújo

“LINHA ABERTA volta a reportar trazendo-nos novos elementos, do processo de reconstrução da igreja de Lavradas. Informação que a paróquia, a diocese e a câmara Municipal, se recusaram a dar; fala-se de transparência, no mesmo instante que se esconde a verdade.” Janeiro de 2020

“E já se fala numa comissão de recuperação do dinheiro. O seu a seu dono, já que a finalidade dos donativos foi abortada, desviada para outros projectos, outra igreja, outros luxos! Vergonha,  disseram durante todo este tempo.” AF

“Os investigadores que investigaram o governo Português haviam de investigar os causadores do atraso da reconstrução da Igreja de Lavradas – Ponte da Barca”. – José Viana

“Houve entretanto uma espécie de traição, na opção, que não foi decisão séria. De repente, sem consultar a gente, uma igreja nova, novo projecto, mais dinheiro e muitos aborrecimentos. Declarações e arrojadas manifestações, imprensa e televisões. E tantas confusões inúteis, degradantes e fúteis.” JR

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