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Federação Distrital dos Bombeiros de Viana do Castelo  revoltada com “reacção absurda e criminosa” do presidente da AGIF e ameaça com Tribunal

O Comunicado da Federação dos Bombeiros do Alto Minho não podia ser mais contundente e retratar o desconforto dos soldados da paz.

«Em reacção à absurda e criminosa posição do presidente da AGIF (Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais) sobre os bombeiros e autarcas e mais do que a manifesta grosseria exibida pelo Sr. Presidente da AGIF, fica bem patente a igualmente evidente falta de preparação para o exercício de um cargo que ocupa há largos anos, o que é merecedor duma reflexão séria sobre várias matérias e exigências da nossa parte.»

Germano Amorim, presidente da Federação, alega que as acusações «descabidas» de que foram alvo sobre o método de financiamento dos bombeiros que «numa penada, tiveram como objetivo preciso arrumar as boas intenções de bombeiros e autarcas envolvidos no processo, são falsas, fantasiosas e que acima de tudo denigrem a imagem de todos os envolvidos». «É dolosamente difamatória a acusação de que os bombeiros recebem por área ardida, querendo com isso manifestamente dizer-se que há assim um interesse objetivo em que a área ardida seja muita. Criminosas afirmações que não passarão impunes e que darão da parte desta Federação a respetiva reação legal penal sobre o dito falso, difamatório e manifestamente atentatório da dignidade de todos os bombeiros e autarcas envolvidos no processo. É que das duas uma, o eng. Tiago Oliveira não sabe o que diz por ser incompetente, ou tem o objetivo claro de atingir criminosamente os visados. Qualquer uma das vias torna insustentável a sua permanência no cargo e a sua saída é a única hipótese que resta a bem da defesa do interesse nacional», acrescenta o dirigente.

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Tiago Oliveira ameaçado de processo judicial e exigida a sua demissão

Caracterizando que «A gravidade das acusações são ainda adensadas pela provocatória reacção do presidente Tiago Oliveira às posteriores exigências públicas de pedidos de desculpa e exigência da sua própria demissão».

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A Federação de Viana do Castelo «não aceitará qualquer pedido de desculpas por parte deste senhor que mais não fez do que publicamente enxovalhar o trabalho sério e voluntário dos bombeiros. Assim, deverá assumir a responsabilidade do ato criminoso perpetrado e apresentar de imediato a sua demissão. Só esta interessa e defende o interesse público».

O clima é tenso, a avaliar, também, pelas alegadas incertezas quanto às consequências de um passado que criticam e que podem pôr em causa o futuro. «Afinal de contas o que fez o atual presidente da AGIF ao longo de seis anos? Resolveu o problema do ordenamento florestal? Conseguiu prevenir? Conseguiu conciliar instituições de que dependem diariamente como parceiros indispensáveis neste processo? Afinal de contas, o que fez este senhor e esta Associação? Que contributo objetivo deram para resolvermos o grave problema do planeamento na área da proteção civil em Portugal? 4. Institucionalmente importa também revelar qual é o orçamento anual da AGIF? Quais são as ações da AGIF? O que é que afinal de contas a AGIF andou a oferecer ao país?5. Quem é que controla, fiscaliza e executa ações de fogo controlado? Porque é que as ações de fogo controlado têm em muitos casos e concretamente neste distrito afastado da sua aprovação pessoas que são bombeiros, comandantes Distritais e comandantes de corpos de bombeiros com larga experiência de anos reconhecida pela ANEPC? Qual é a posição da AGIF sobre esta matéria?»

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Evocam, ainda, que «A posição desta, Federação é reveladora do pensamento da sua direção e da concordância com a LBP, que apenas tem o manifesto interesse de defender a dignidade dos bombeiros, dos nossos parceiros e tem como objetivo claro a demissão de alguém que revelou uma manifesta incapacidade de liderar uma instituição com demasiada importância para ser vítima de incompetência e de atos criminosos de quem a dirige.»

Germano Amorim, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viana do Castelo, deixa, a concluir o comunicado, um desafio: «Já que não há sinais de vontade de demissão, não restará outra hipótese à tutela se não que aja diligentemente em defesa da sua própria imagem e políticas que têm definido um trilho que alguns não têm capacidade para percorrer.»

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1 comentário

  1. Pois!! falou do “ar condicionado” “onde” provavelmente estará rodeado de “uma mão cheia” de gente sem qualquer classificação sobre floresta! Faz-me lembrar a “gente” que Eu vi na TV de fato e gravata a plantar sobreiros no Pinhal de Leiria! O D. Dinis era lavrador, plantou pinheiros em Leiria junto ao mar. E sobreiros no Alentejo! Entenderam! E quando o fez foi de “galochas” e com “uma gorra na cabeça”!
    Pobre País nunca chegará a qualquer lado com “gestores” deste calibre. Ponto final

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