Temos analisado o que de importante justifica as últimas greves.
Se verificarmos as afirmações de Abraham Maslow, psicólogo de Brooklyn e autor da “Introdução à Psicologia do Ser“, ele preocupava-se com a satisfação das necessidades do ser humano porque daí resulta o comportamento motivacional que desenvolve melhor a criatividade e a dinâmica na acção e na reacção.
Se as regras investigadas por ele não forem cumpridas, não significa que o indivíduo permaneça eternamente frustrado, mas acaba por transferir a motivação e por consequência a criatividade para outros objectivos que o compensem noutros locais.
Pensamos humildemente que a situação actual do nosso pais poderá evoluir positivamente e sem tantos sacrificados.
Se as pessoas que nos dirigem tentarem seguir estas regras que não são mais do que a humanização da atividade produtiva do cidadão.
Necessidades :
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- De auto realização;
- De status e auto estima;
- Sociais (afecto);
- De segurança e
- Fisiológicas (sobrevivência e equilíbrio).
Trata-se da busca da protecção contra as ameaças da privação e do perigo. A procura do companheirismo, do amor, do afecto e da amizade.
As pessoas têm que ser estimadas para possuírem auto estima e auto confiança. Só assim atingirão autonomia para a auto realização que eleva o potencial do ser humano e o projeta para um desenvolvimento permanente.
Temos que acabar com as mordomias, passar a respeitar as carreiras e a experiência de vida que carrega a antiguidade de um profissional.
Não há justificação política que autorize qualquer desconsideração ao bom profissional, nem problema financeiro que autorize o desrespeito pelas carreiras de quem estudou e continua a estudar para se manter no topo da competência.
No fundo são as necessidades de todos nós.
Os senhores políticos se querem voltar a desfrutar de algum respeito dos cidadãos têm que mudar radicalmente as atitudes perante quem produz a verdadeira riqueza do nosso pais que é a nossa capacidade de trabalho com competência e criatividade.
Todos sabemos que estas greves eram esperadas há vários meses ou anos.
Os resultados delas irão certamente produzir resultados concretos nas eleições que se avizinham.
Agora, o nosso problema é adivinhar em que partidos ou pessoas o cidadão eleitor vai confiar.
Senhores futuros Governantes, lembrem-se que estas greves não são perrices nem politiquices, mas sim, necessidades muito urgentes para resolver.
Estimem os poucos cidadãos que ainda produzem porque se o não fizerem arriscam-se a acabar com a democracia.