Jorge VER de Melo Consultor de Comunicação Primeiro a piza e depois a vida do Ser Humano. Até parece mentira, mas na verdade, se telefonarmos a encomendar uma piza, ela chega primeiro do que uma ambulância chamada em simultâneo. Isto acontece por várias razões que se prendem com a desumanização da sociedade. Apercebi-me disto quando numa conversa escrita no Facebook, a propósito de uma crítica que fazíamos relativamente aos problemas da assistência à saúde, foi citado Chris Carter: – “Hoje, em qualquer espaço civilizado, uma piza chega primeiro que uma ambulância mas uma encomenda de droga ainda a consegue antecipar.” Esta frase vem qualificar o mau estado da ordem de valores na nossa sociedade. Reparem que estamos a comparar situações totalmente díspares: – Uma piza é comida, por coincidência até nem é muito saudável como alimento habitual; – A droga vicia e mata quem a consome; – Mas a assistência à saúde é um bem imperioso para a manutenção da vida. Acontece que a escala dos valores fundamentais se tem vindo a alterar em função do lucro económico. Só isso é importante para um determinado sector da humanidade. Existem também alguns acordos internacionais que confundem mais ainda todo este desvio do bom senso humano. Concordamos que as pizas sejam importantes para a alimentação de muitas pessoas e que as empresas que as fabricam tenham que se preocupar com a sua sustentabilidade financeira pois dela dependem muitas famílias. Lamentamos não concordar com o vício da droga, nem compreender tanta urgência na sua entrega mas todos sabemos porque isso acontece. Agora, dar prioridade aos valores económicos provenientes dessas atividades sobre a importância da vida humana, é perfeitamente paranóico. Também sabemos que uma ambulância não tem a agilidade de uma mota, nem se desenvencilha do trânsito com a mesma facilidade, mas cabe ao Ser Humano descobrir outras formas de chegar rapidamente ao doente. Existem tecnologias da comunicação que podem ajudar o médico a prestar um primeiro apoio sonoro ou em vídeo. Mas presentemente, existem novas formas de transporte sem os problemas iniciais do trânsito, por exemplo, o drone ou VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado). Este aparelho locomotor foi inventado inicialmente para fins militares: – Para espionagem; – Guerra telecomandada; – Eliminação de Seres Humanos escolhidos individualmente, independentemente da quantidade; – Colocação de antenas das comunicações em posições estratégicas e de difícil acesso; – Pode funcionar ele próprio como antena; – Localização estratégica, etc. A aplicação civil é mais diversificada e vulgarmente mais pacífica: – Como simples diversão; – Para transporte de pessoas ou mercadorias; – Para localização e quantificação da dimensão dos fogos; – Localização e salvamento de pessoas desaparecidas em locais de difícil acesso; – Entrega de materiais como medicamentos urgentes; – E até para o registo fotográfico ou vídeo com tomadas de imagem em posições muito específicas, etc. Já podem ser utilizados com (CLP) Controladores Lógicos Programáveis, o que lhes dá a capacidade de atuar sem a intervenção direta dos humanos. Com tanta tecnologia, não seria simples e útil o Homem preocupar-se mais com o valor da vida do que com o do dinheiro?
Edição: 176ª Edição - 12 de Outubro de 2018
176ª Edição – 12 de Outubro de 2018
PIZA MAIS RÁPIDA QUE UMA AMBULÂNCIA
Jorge VER de Melo Consultor de Comunicação Primeiro a piza e depois a vida do Ser Humano. Até parece mentira, mas na verdade, se telefonarmos a encomendar uma piza, ela chega primeiro do que uma ambulância chamada em simultâneo. Isto acontece por várias razões que se prendem com a desumanização da sociedade. Apercebi-me disto quando numa conversa escrita no Facebook, a propósito de uma crítica que fazíamos relativamente aos problemas da assistência à saúde, foi citado Chris Carter: – “Hoje, em qualquer espaço civilizado, uma piza chega primeiro que uma ambulância mas uma encomenda de droga ainda a consegue antecipar.” Esta frase vem qualificar o mau estado da ordem de valores na nossa sociedade. Reparem que estamos a comparar situações totalmente díspares: – Uma piza é comida, por coincidência até nem é muito saudável como alimento habitual; – A droga vicia e mata quem a consome; – Mas a assistência à saúde é um bem imperioso para a manutenção da vida. Acontece que a escala dos valores fundamentais se tem vindo a alterar em função do lucro económico. Só isso é importante para um determinado sector da humanidade. Existem também alguns acordos internacionais que confundem mais ainda todo este desvio do bom senso humano. Concordamos que as pizas sejam importantes para a alimentação de muitas pessoas e que as empresas que as fabricam tenham que se preocupar com a sua sustentabilidade financeira pois dela dependem muitas famílias. Lamentamos não concordar com o vício da droga, nem compreender tanta urgência na sua entrega mas todos sabemos porque isso acontece. Agora, dar prioridade aos valores económicos provenientes dessas atividades sobre a importância da vida humana, é perfeitamente paranóico. Também sabemos que uma ambulância não tem a agilidade de uma mota, nem se desenvencilha do trânsito com a mesma facilidade, mas cabe ao Ser Humano descobrir outras formas de chegar rapidamente ao doente. Existem tecnologias da comunicação que podem ajudar o médico a prestar um primeiro apoio sonoro ou em vídeo. Mas presentemente, existem novas formas de transporte sem os problemas iniciais do trânsito, por exemplo, o drone ou VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado). Este aparelho locomotor foi inventado inicialmente para fins militares: – Para espionagem; – Guerra telecomandada; – Eliminação de Seres Humanos escolhidos individualmente, independentemente da quantidade; – Colocação de antenas das comunicações em posições estratégicas e de difícil acesso; – Pode funcionar ele próprio como antena; – Localização estratégica, etc. A aplicação civil é mais diversificada e vulgarmente mais pacífica: – Como simples diversão; – Para transporte de pessoas ou mercadorias; – Para localização e quantificação da dimensão dos fogos; – Localização e salvamento de pessoas desaparecidas em locais de difícil acesso; – Entrega de materiais como medicamentos urgentes; – E até para o registo fotográfico ou vídeo com tomadas de imagem em posições muito específicas, etc. Já podem ser utilizados com (CLP) Controladores Lógicos Programáveis, o que lhes dá a capacidade de atuar sem a intervenção direta dos humanos. Com tanta tecnologia, não seria simples e útil o Homem preocupar-se mais com o valor da vida do que com o do dinheiro?
Joaquim Letria Professor Universitário Esta é a minha crónica número 50 para o Minho Digital. Todas as semanas sem falhar. Mais meia dúzia e cumpro um ano a dizer coisas para os meus amigos do Alto Minho e não só. E não vou festejar esta crónica número 50, antes pelo contrário, eis-me aqui falando de impostos que muitos prefeririam que eu não lhos lembrasse por constituírem algo muito caro aos portugueses. Literalmente… Devo confessar que não é pagar impostos que me penaliza. O que me custa é ver onde eles vão parar, como são desbaratados e como tanta felicidade que podiam ajudar a construir é tão impunemente desperdiçada. O governo do Sócrates deixou-nos com o tutano à mostra e o anterior a este apertou-nos por todos os lados para alegria da troika e empenho dos ministros Gaspar e Maria Luís Albuquerque, que bem singraram na vida, quer olhando-nos do FMI, quer trabalhando em parte time e parte certa numa financeira bem agradecida. Agora, vemos a receita aumentar graças aos impostos indirectos, que os directos António Costa prometeu baixar e pelo menos nisso está a cumprir. O problema é que os impostos indirectos são aqueles que os pobres pagam porque os directos são estipulados ao nível dos rendimentos. Embora o nosso imposto possa ser injusto, ele está focado no que a gente ganha, enquanto nós todos pagamos o indirecto sempre que compramos qualquer coisa. Os ricos sempre souberam fugir dos impostos directos e os pobres pagavam-nos por não conseguirem fugir. Mas os impostos indirectos são ainda mais injustos. Esta solução é contra a justiça social porque são os impostos que somos levados a pagar sem darmos por isso. Mas a esquerda não se queixa disso. Ela está cada vez mais centrada nas grandes multinacionais, mas também agarrada pelos sindicatos e pela função pública e pensionistas porque estes são os seus eleitores que lhe importa tratar bem para as eleições seguintes. Em Portugal os pobres e os imigrantes não têm voz, os chamados partidos de esquerda não os deixam falar e a Igreja anda distraída com outras coisas. Portugal continua a ser o País mais desigual da Europa e também ninguém fala nisso. A história do salário mínimo é uma falácia. Ninguém que trabalhe no Estado recebe abaixo do salário mínimo. Logo, o aumento deste pouco ou nada custa ao Estado. Quem tem de subir os salários mínimos são as empresas. Verdade que muitas destas pagam miseravelmente, mas também muitas micro e pequenas empresas não aguentam esse aumento. E se estas tiverem de fechar as portas atiram com mais gente para o desemprego. Ao se dizer que se deseja justiça e que se é a favor dos mais pobres pode estar-se a agravar ainda mais a situação dos mais necessitados. Muito cuidado com isso e não julguem – políticos e sindicatos – que o povo não percebe o que se passa. Topam-vos a milhas.
NINGUÉM É A VOZ DOS POBRES
Joaquim Letria Professor Universitário Esta é a minha crónica número 50 para o Minho Digital. Todas as semanas sem falhar. Mais meia dúzia e cumpro um ano a dizer coisas para os meus amigos do Alto Minho e não só. E não vou festejar esta crónica número 50, antes pelo contrário, eis-me aqui falando de impostos que muitos prefeririam que eu não lhos lembrasse por constituírem algo muito caro aos portugueses. Literalmente… Devo confessar que não é pagar impostos que me penaliza. O que me custa é ver onde eles vão parar, como são desbaratados e como tanta felicidade que podiam ajudar a construir é tão impunemente desperdiçada. O governo do Sócrates deixou-nos com o tutano à mostra e o anterior a este apertou-nos por todos os lados para alegria da troika e empenho dos ministros Gaspar e Maria Luís Albuquerque, que bem singraram na vida, quer olhando-nos do FMI, quer trabalhando em parte time e parte certa numa financeira bem agradecida. Agora, vemos a receita aumentar graças aos impostos indirectos, que os directos António Costa prometeu baixar e pelo menos nisso está a cumprir. O problema é que os impostos indirectos são aqueles que os pobres pagam porque os directos são estipulados ao nível dos rendimentos. Embora o nosso imposto possa ser injusto, ele está focado no que a gente ganha, enquanto nós todos pagamos o indirecto sempre que compramos qualquer coisa. Os ricos sempre souberam fugir dos impostos directos e os pobres pagavam-nos por não conseguirem fugir. Mas os impostos indirectos são ainda mais injustos. Esta solução é contra a justiça social porque são os impostos que somos levados a pagar sem darmos por isso. Mas a esquerda não se queixa disso. Ela está cada vez mais centrada nas grandes multinacionais, mas também agarrada pelos sindicatos e pela função pública e pensionistas porque estes são os seus eleitores que lhe importa tratar bem para as eleições seguintes. Em Portugal os pobres e os imigrantes não têm voz, os chamados partidos de esquerda não os deixam falar e a Igreja anda distraída com outras coisas. Portugal continua a ser o País mais desigual da Europa e também ninguém fala nisso. A história do salário mínimo é uma falácia. Ninguém que trabalhe no Estado recebe abaixo do salário mínimo. Logo, o aumento deste pouco ou nada custa ao Estado. Quem tem de subir os salários mínimos são as empresas. Verdade que muitas destas pagam miseravelmente, mas também muitas micro e pequenas empresas não aguentam esse aumento. E se estas tiverem de fechar as portas atiram com mais gente para o desemprego. Ao se dizer que se deseja justiça e que se é a favor dos mais pobres pode estar-se a agravar ainda mais a situação dos mais necessitados. Muito cuidado com isso e não julguem – políticos e sindicatos – que o povo não percebe o que se passa. Topam-vos a milhas.
Muitos de nós, em crianças, sonhamos ser doutores, advogados, cientistas ou comunicadores sociais mas, na realidade, nem sempre é fácil atingir esses objetivos. Os custos associados ao Ensino Superior são cada vez mais altos! As famílias têm cada vez mais dificuldades em fazer frente às despesas e a educação por vezes, torna-se inalcançável. No entanto em Ponte da Barca, uma medida há muito reivindicada pelo atual executivo, foi aprovada por unanimidade na última Assembleia Municipal, e graças a ela, os jovens estudantes irão realizar o seu sonho de ingressar na Faculdade. A atribuição de bolsas de estudo a jovens barquenses que pretendam ingressar no Ensino Superior é uma medida há muito desejada pelo atual executivo barquense, na pessoa do seu presidente, Augusto Marinho, que desde os seus tempos como Vereador da oposição apresentou, em várias ocasiões, o projeto que contemplava a atribuição de Bolsas de Estudo a jovens estudantes que quisessem ingressar ao Ensino Superior e que, por dificuldades financeiras, vissem esse sonho longe… O MD quis saber junto dos jovens estudantes barquenses qual a opinião que lhes merece a criação deste convénio de atribuição de Bolsas de Estudos. A reação junto dos alunos da Escola Secundária não se fez esperar. “Acho que é uma medida muito boa. Algumas das nossas colegas querem mesmo seguir carreira universitária e achamos que será uma grande ajuda para elas contar com esse dinheiro. A Faculdade é muito cara e com esta ajuda elas podem pensar em ir estudar aquilo que querem”. A conversa fluiu sem demasiados formalismos. A frescura e descontração da juventude torna fácil qualquer abordagem. Cabe destacar que os três jovens que foram entrevistados sabiam da implantação desta medida do executivo e, ainda quando não pretendem usufruir dela, acham uma mais valia e aplaudem que assim seja. “Eu, por exemplo, ainda não tenho muito bem definido aquilo que quero seguir, mas se já soubesse, provavelmente iria gostar de ter aquele apoio financeiro”, afirma Cátia Jesus. Muitos são os comentários acerca da juventude de hoje em dia. Afirma-se que são poucos os jovens que sabem aquilo que desejam e por vezes, são ‘rotulados’ de imaturos, mas a realidade é que existem muitos jovens ávidos por descobrir o mundo. Muitos deles só irão conseguir os seus objetivos – que já têm bem definidos – através dos estudos e do investimento não só do seu tempo, mas também de grandes quantidades de dinheiro que nem sempre são fáceis de suportar pelos pais. “Eu quero seguir fotografia e estudar multimédia. Acho muito importante existir este tipo de incentivos que ajudem aos jovens que querem estudar e que, por dificuldades económicas, desistem” – comenta Edgar Escaleira, estudante do 12º ano. Por sua parte para o Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Augusto Marinho “esta é uma medida há muito reivindicada e que agora – finalmente – foi aprovada. É uma medida para servir aqueles que mais precisam. Eu sempre disse – e continuo a afirmar – que se nós conseguirmos que pelo menos um jovem barquense vá a Faculdade e culmine os seus estudos, teremos cumprido a nossa missão”. Para os pais esta medida também é de suma importância e acreditam que beneficiará, em muito, o percurso estudantil dos jovens barquenses. “Este ano tivemos um número bastante alto de jovens a entrar nas Faculdades. Isto demonstra não só a qualidade do Ensino no nosso Concelho, como também a qualidade dos nossos jovens. Desejam estudar e empreender um caminho de aprendizagem. E com estes incentivos, acredito piamente, que para o ano a taxa de sucesso nos testes para admissão nas Faculdades será ainda maior”, garante a representante de um jovem que também frequenta o Secundário. O processo para adjudicação destas Bolsas de Estudo aos jovens que pretendam usufruir do benefício, será através de candidaturas nas quais os estudantes terão de apresentar o comprovativo de boas notas, juntamente com o comprovativo dos rendimentos familiares. As Bolsas irão contar com 3 escalões diferentes, na ordem dos: 250€, 150€ e 100€ mensais (escalões A,B e C). Estas, são acumulativas com outras que o estudante eventualmente já possua. Como Augusto Marinho afirma “quisemos concentrar todos os nossos esforços para a concretização desta medida para poder dar o apoio necessário aos jovens para que, nenhum deles, por falta de recursos, deixe de seguir o seu percurso académico”. “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” Nelson Mandela
Em Ponte da Barca já é possível realizar os sonhos de meninos!
Muitos de nós, em crianças, sonhamos ser doutores, advogados, cientistas ou comunicadores sociais mas, na realidade, nem sempre é fácil atingir esses objetivos. Os custos associados ao Ensino Superior são cada vez mais altos! As famílias têm cada vez mais dificuldades em fazer frente às despesas e a educação por vezes, torna-se inalcançável. No entanto em Ponte da Barca, uma medida há muito reivindicada pelo atual executivo, foi aprovada por unanimidade na última Assembleia Municipal, e graças a ela, os jovens estudantes irão realizar o seu sonho de ingressar na Faculdade. A atribuição de bolsas de estudo a jovens barquenses que pretendam ingressar no Ensino Superior é uma medida há muito desejada pelo atual executivo barquense, na pessoa do seu presidente, Augusto Marinho, que desde os seus tempos como Vereador da oposição apresentou, em várias ocasiões, o projeto que contemplava a atribuição de Bolsas de Estudo a jovens estudantes que quisessem ingressar ao Ensino Superior e que, por dificuldades financeiras, vissem esse sonho longe… O MD quis saber junto dos jovens estudantes barquenses qual a opinião que lhes merece a criação deste convénio de atribuição de Bolsas de Estudos. A reação junto dos alunos da Escola Secundária não se fez esperar. “Acho que é uma medida muito boa. Algumas das nossas colegas querem mesmo seguir carreira universitária e achamos que será uma grande ajuda para elas contar com esse dinheiro. A Faculdade é muito cara e com esta ajuda elas podem pensar em ir estudar aquilo que querem”. A conversa fluiu sem demasiados formalismos. A frescura e descontração da juventude torna fácil qualquer abordagem. Cabe destacar que os três jovens que foram entrevistados sabiam da implantação desta medida do executivo e, ainda quando não pretendem usufruir dela, acham uma mais valia e aplaudem que assim seja. “Eu, por exemplo, ainda não tenho muito bem definido aquilo que quero seguir, mas se já soubesse, provavelmente iria gostar de ter aquele apoio financeiro”, afirma Cátia Jesus. Muitos são os comentários acerca da juventude de hoje em dia. Afirma-se que são poucos os jovens que sabem aquilo que desejam e por vezes, são ‘rotulados’ de imaturos, mas a realidade é que existem muitos jovens ávidos por descobrir o mundo. Muitos deles só irão conseguir os seus objetivos – que já têm bem definidos – através dos estudos e do investimento não só do seu tempo, mas também de grandes quantidades de dinheiro que nem sempre são fáceis de suportar pelos pais. “Eu quero seguir fotografia e estudar multimédia. Acho muito importante existir este tipo de incentivos que ajudem aos jovens que querem estudar e que, por dificuldades económicas, desistem” – comenta Edgar Escaleira, estudante do 12º ano. Por sua parte para o Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Augusto Marinho “esta é uma medida há muito reivindicada e que agora – finalmente – foi aprovada. É uma medida para servir aqueles que mais precisam. Eu sempre disse – e continuo a afirmar – que se nós conseguirmos que pelo menos um jovem barquense vá a Faculdade e culmine os seus estudos, teremos cumprido a nossa missão”. Para os pais esta medida também é de suma importância e acreditam que beneficiará, em muito, o percurso estudantil dos jovens barquenses. “Este ano tivemos um número bastante alto de jovens a entrar nas Faculdades. Isto demonstra não só a qualidade do Ensino no nosso Concelho, como também a qualidade dos nossos jovens. Desejam estudar e empreender um caminho de aprendizagem. E com estes incentivos, acredito piamente, que para o ano a taxa de sucesso nos testes para admissão nas Faculdades será ainda maior”, garante a representante de um jovem que também frequenta o Secundário. O processo para adjudicação destas Bolsas de Estudo aos jovens que pretendam usufruir do benefício, será através de candidaturas nas quais os estudantes terão de apresentar o comprovativo de boas notas, juntamente com o comprovativo dos rendimentos familiares. As Bolsas irão contar com 3 escalões diferentes, na ordem dos: 250€, 150€ e 100€ mensais (escalões A,B e C). Estas, são acumulativas com outras que o estudante eventualmente já possua. Como Augusto Marinho afirma “quisemos concentrar todos os nossos esforços para a concretização desta medida para poder dar o apoio necessário aos jovens para que, nenhum deles, por falta de recursos, deixe de seguir o seu percurso académico”. “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” Nelson Mandela
Foi no passado fim-de-semana, dias 05, 06 e 07 de outubro, que Ponte da Barca ofereceu tradição e animação com a realização de mais uma edição da Festa das Vindimas. Relembrar tradições, para reforçar o seu enraizamento, foi o mote desta festa barquense que contou com boa comida, música num pleno de atividades e descontração. Muitos foram os barquenses que, aproveitando o fim-de-semana prolongado por motivo do feriado do dia 5 de Outubro, fizeram os seus planos de diversão e descanso em Ponte da Barca, assistindo a mais uma edição da Festa das Vindimas. O Centro de Exposição e Venda de Produtos Regionais, voltou a ser o palco de mais uns dias festivos cheios de tradição, comida típica e divulgação de produtos regionais. As afamadas tasquinhas, tão acarinhadas pelo povo barquense pela excelente e variada gastronomia que oferecem, também estiveram presentes, organizadas por várias associações concelhias para oferecer ao público todo o tipo de pratos e iguarias locais, que ilustraram perfeitamente a recriação do que é fazer uma vindima. A animação musical não faltou e os grupos Verde Canto e Cláudia Martins-Minhotos Marotos alegraram os serões, numa festa que entrou pela madrugada. A música mais tradicional também esteve presente – e muito bem representada – pelas atuações dos Ranchos Folclóricos de Ponte da Barca, Bravães, Lindoso e Azias. Numa região com costumes vitivinícolas bem arraigados, iniciativas como estas oferecem ao público local – e forasteiro – a possibilidade de honrar as práticas antigas, associadas com um toque de modernidade sem, no entanto, as descaracterizar.
Fazer o vinho é uma tradição que em Ponte da Barca virou afeição!
Foi no passado fim-de-semana, dias 05, 06 e 07 de outubro, que Ponte da Barca ofereceu tradição e animação com a realização de mais uma edição da Festa das Vindimas. Relembrar tradições, para reforçar o seu enraizamento, foi o mote desta festa barquense que contou com boa comida, música num pleno de atividades e descontração. Muitos foram os barquenses que, aproveitando o fim-de-semana prolongado por motivo do feriado do dia 5 de Outubro, fizeram os seus planos de diversão e descanso em Ponte da Barca, assistindo a mais uma edição da Festa das Vindimas. O Centro de Exposição e Venda de Produtos Regionais, voltou a ser o palco de mais uns dias festivos cheios de tradição, comida típica e divulgação de produtos regionais. As afamadas tasquinhas, tão acarinhadas pelo povo barquense pela excelente e variada gastronomia que oferecem, também estiveram presentes, organizadas por várias associações concelhias para oferecer ao público todo o tipo de pratos e iguarias locais, que ilustraram perfeitamente a recriação do que é fazer uma vindima. A animação musical não faltou e os grupos Verde Canto e Cláudia Martins-Minhotos Marotos alegraram os serões, numa festa que entrou pela madrugada. A música mais tradicional também esteve presente – e muito bem representada – pelas atuações dos Ranchos Folclóricos de Ponte da Barca, Bravães, Lindoso e Azias. Numa região com costumes vitivinícolas bem arraigados, iniciativas como estas oferecem ao público local – e forasteiro – a possibilidade de honrar as práticas antigas, associadas com um toque de modernidade sem, no entanto, as descaracterizar.
Promover a reflexão e aprofundar questões que se colocam ao ensino da língua portuguesa e aos seus professores com a emergência de documentos como o Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória e as Aprendizagens essenciais ou, com o amplo desenvolvimento das tecnologias digitais e a sua omnipresença no quotidiano do aluno do século XXIA, é o que pretende a Escola Superior de Educação ao promover o I Encontro Internacional de Professores de Português (EIPP’2018). O EIPP’2018, que pretende juntar ao longo de dois dias renomados especialistas na área, irá decorrer nos dias 12 e 13 de outubro na biblioteca da ESE-IPVC. O Diretor da Escola Superior de Educação, César Sá, realça a importância deste encontro internacional. “Neste contexto, importa que este evento seja um espaço de reflexão, discussão e de construção de uma plataforma de intercambio de conhecimentos, onde a troca de ideias e experiencias, possa reforçar os laços que fazem progredir a investigação e intervenção, bem como a procura de respostas aos desafios que levanta hoje o ensino e aprendizagem da língua de escolarização, a didática da leitura e da literatura, a escrita e a gramática e a avaliação”. O Diretor da ESE-IPVC destaca igualmente a importância da iniciativa para todos os agentes ligados à educação. “Este Encontro, cuja dimensão ultrapassa o espaço nacional, constitui um momento de interesse incontornável para investigadores, professores, alunos e profissionais da área. Insere-se também numa lógica de formação dos estudantes da Escola Superior de Educação dos mestrados de habilitação profissional para a docência, pelo caráter de envolvimento na sua conceptualização, planeamento, organização e intervenção, e como um espaço e um tempo de aprendizagens significativas, um marco de referência no processo de formação e um instrumento insubstituível para as suas futuras vidas profissionais”. Da vasta lista de oradores convidados deste encontro, destaca-se a presença de João Costa, Secretário de Estado da Educação, investigador e linguista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Daniel Cassany, investigador da didática da língua e da literatura da la Facultade de Ciências de Informação de Universidade de Barcelona; Odete Semedo, poeta, professora, investigadora da Guiné-Bissau; Antonieta Lima Ferreira, professora de Português, formadora em avaliação das aprendizagens e adjunta do Gabinete do Secretário de Estado da Educação. Mais informações: https://eippese.wixsite.com/2018
I Encontro Internacional de Professores de Português promovido pelo IPVC
Promover a reflexão e aprofundar questões que se colocam ao ensino da língua portuguesa e aos seus professores com a emergência de documentos como o Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória e as Aprendizagens essenciais ou, com o amplo desenvolvimento das tecnologias digitais e a sua omnipresença no quotidiano do aluno do século XXIA, é o que pretende a Escola Superior de Educação ao promover o I Encontro Internacional de Professores de Português (EIPP’2018). O EIPP’2018, que pretende juntar ao longo de dois dias renomados especialistas na área, irá decorrer nos dias 12 e 13 de outubro na biblioteca da ESE-IPVC. O Diretor da Escola Superior de Educação, César Sá, realça a importância deste encontro internacional. “Neste contexto, importa que este evento seja um espaço de reflexão, discussão e de construção de uma plataforma de intercambio de conhecimentos, onde a troca de ideias e experiencias, possa reforçar os laços que fazem progredir a investigação e intervenção, bem como a procura de respostas aos desafios que levanta hoje o ensino e aprendizagem da língua de escolarização, a didática da leitura e da literatura, a escrita e a gramática e a avaliação”. O Diretor da ESE-IPVC destaca igualmente a importância da iniciativa para todos os agentes ligados à educação. “Este Encontro, cuja dimensão ultrapassa o espaço nacional, constitui um momento de interesse incontornável para investigadores, professores, alunos e profissionais da área. Insere-se também numa lógica de formação dos estudantes da Escola Superior de Educação dos mestrados de habilitação profissional para a docência, pelo caráter de envolvimento na sua conceptualização, planeamento, organização e intervenção, e como um espaço e um tempo de aprendizagens significativas, um marco de referência no processo de formação e um instrumento insubstituível para as suas futuras vidas profissionais”. Da vasta lista de oradores convidados deste encontro, destaca-se a presença de João Costa, Secretário de Estado da Educação, investigador e linguista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Daniel Cassany, investigador da didática da língua e da literatura da la Facultade de Ciências de Informação de Universidade de Barcelona; Odete Semedo, poeta, professora, investigadora da Guiné-Bissau; Antonieta Lima Ferreira, professora de Português, formadora em avaliação das aprendizagens e adjunta do Gabinete do Secretário de Estado da Educação. Mais informações: https://eippese.wixsite.com/2018
A Frente Cívica quer que o Orçamento de Estado para 2019 preveja a redução da taxa de IVA na electricidade dos atuais 23% para 6%, considerando que só desta forma será posto fim à era de austeridade. A Frente Cívica considera que a manutenção desta medida, incluída no pacote do “aumento brutal de impostos” determinado durante o programa de assistência económica e financeira, penaliza fortemente as famílias e continuará a marcar, com o carimbo da austeridade, a governação de António Costa. Outros contributos da Frente Cívica para a discussão sobre o documento orçamental, que terá de ser apresentado até ao próximo dia 15 de Outubro, passam por exigir o fim das contribuições do Estado para o Fundo de Resolução da Banca, que em 2018 recebeu quase 850 milhões de euros dos contribuintes, e a redução drástica das rendas pagas aos concessionários das parcerias público-privadas. Se nada for feito, em 2019, estão previstos gastar-se cerca de 1500 milhões de euros, quando o valor real, de acordo com avaliações independentes, deveriam ser apenas de 400 milhões. A Frente Cívica solicita ainda que o Estado assuma uma política de Habitação que garanta os direitos constitucionalmente consagradas. Neste sentido, e de modo a privilegiar a habitação no que diz respeito à utilização do património edificado, a Frente Cívica quer que o Orçamento de Estado para 2019 retire as isenções de IMI concedidas na compra de casas para fins turísticos bem como os diversos benefícios fiscais atribuídos aos fundos de investimento imobiliário. Estas medidas foram apresentadas em cartas enviadas ao Ministro das Finanças, Mário Centeno, e ao Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.
Contributos da Frente Cívica de Paulo Morais para o Orçamento de Estado 2019
A Frente Cívica quer que o Orçamento de Estado para 2019 preveja a redução da taxa de IVA na electricidade dos atuais 23% para 6%, considerando que só desta forma será posto fim à era de austeridade. A Frente Cívica considera que a manutenção desta medida, incluída no pacote do “aumento brutal de impostos” determinado durante o programa de assistência económica e financeira, penaliza fortemente as famílias e continuará a marcar, com o carimbo da austeridade, a governação de António Costa. Outros contributos da Frente Cívica para a discussão sobre o documento orçamental, que terá de ser apresentado até ao próximo dia 15 de Outubro, passam por exigir o fim das contribuições do Estado para o Fundo de Resolução da Banca, que em 2018 recebeu quase 850 milhões de euros dos contribuintes, e a redução drástica das rendas pagas aos concessionários das parcerias público-privadas. Se nada for feito, em 2019, estão previstos gastar-se cerca de 1500 milhões de euros, quando o valor real, de acordo com avaliações independentes, deveriam ser apenas de 400 milhões. A Frente Cívica solicita ainda que o Estado assuma uma política de Habitação que garanta os direitos constitucionalmente consagradas. Neste sentido, e de modo a privilegiar a habitação no que diz respeito à utilização do património edificado, a Frente Cívica quer que o Orçamento de Estado para 2019 retire as isenções de IMI concedidas na compra de casas para fins turísticos bem como os diversos benefícios fiscais atribuídos aos fundos de investimento imobiliário. Estas medidas foram apresentadas em cartas enviadas ao Ministro das Finanças, Mário Centeno, e ao Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.
A entrada no Outono traz consigo muitas emoções, na grande maioria, uma sensação de nostalgia de verão que só voltará para o próximo ano. É altura de dar novamente lugar ao vento, às chuvas, aos nevoeiros, e àquele sol especial de outono que tão bem sabe. E no meio deste conjunto fantástico de transformações meteorológicas, a natureza reage, e dá-nos uma das suas maiores criações: os cogumelos! Os cogumelos, para além de serem fungos decompositores com importantíssimas funções nos ecossistemas, são também um fascínio para o Homem desde os tempos primitivos. São as cores, as formas e a composição química que estes seres podem assumir, com o facto de serem um alimento rico e nutritivo, alguns uma verdadeira iguaria para o paladar que tanto debate criam, juntamente com a letalidade. Este último, é talvez o fator que mais peso tem na hora do seu consumo e que mais controvérsia geram. Para percebermos todos os aspetos relevantes destes seres, vamos começar por entender a sua classificação como ser vivo. Os cogumelos, tais como os conhecidos bolores que crescem no pão, frutas e legumes ou as leveduras que usamos na culinária e na produção de cerveja, pertencem ao Reino Fungi (segundo a classificação taxonómica de Lineu). Os fungos são seres que dependem incondicionalmente do meio onde se encontram para se alimentarem e reproduzirem. Para conseguirem nutrientes, os cogumelos realizam um processo fundamental no solo. São um dos principais decompositores da matéria orgânica em matéria inorgânica (nutrientes), completando o ciclo da cadeia alimentar. Esse é um dos motivos que leva os cogumelos a desenvolverem-se nas proximidades de árvores (a), e onde se encontrem prolongações das raízes. Através de uma relação de simbiose (favorável a ambas as partes), as árvores fornecem açúcares aos cogumelos, resultantes da fotossíntese, e os cogumelos por sua vez, oferecem nutrientes já decompostos, como o nitrogénio e fósforo (b). Embora estas relações possam ser facilmente detetadas, as trocas acontecem ao nível microscópico (c;d). Como se não bastasse, este mundo incrível de trocas entre duas espécies distintas, não fica por aqui. Existem relações que são mais propensas acontecer entre determinadas espécies de cogumelos e de árvores. Por exemplo, mais depressa se encontram boletos e amanitas em zona de carvalhos e castanheiros do que em pradarias. Já o para-sol (Macrolepiota procera) será muito mais propenso aparecer em zonas de pasto. Tudo isso varia conforme a necessidade e a disponibilidade alimentar da espécie, num determinado espaço físico envolvente. Este é um dos métodos comummente utilizados pelas pessoas para chegar a uma identificação correta da espécie de cogumelos. Mas essas relações particulares não são exclusivas. Para além do espaço físico onde se encontram, é necessário ter em conta outras variáveis: Todas estas estruturas que compõe o cogumelo variam de espécie para espécie, sendo importante analisar a forma de todas elas, a coloração e até mesmo o odor que emanam. Daí a dificuldade, e até mesmo o receio que criam durante a colheita. Para quem colhe cogumelos, sabe que há as ditas espécies mais frequentes e seguras para serem consumidas. Mas outras são de facto mais difíceis de distinguir e ser confundidas com exemplares mortais. Dentro destas últimas espécies apresentadas, encontra-se uma das espécies mais venenosa, a Amanita phalloides. As outras espécies são exemplos que causam confusão na hora da colheita e que originam mais tarde envenamentos por engano, muitas vezes comentados em jornais e na televisão nesta época. É o que acontece, por exmeplo, ao confundir o Boletus edulis com o Boletus satanas, o Chantarelus cibarius com o Omplhalatus olearius e o Macrolepiota procera com o Lepiota cristata. Daí ser recomendado, no momento da identificação, a utilização de vários guias de consulta e/ou a presença de pessoas com experiência no campo. A participação em workshops e saídas de campo são também algumas das actividades a realizar para aqueles que se querem aventurar no mundo dos cogumelos. Apesar da enorme variedade de espécies de cogumelos, existem algumas que se destacam pelas suas particularidades. É o caso da conhecida Amanita muscaria. Este cogumelo, devido à sua aparência peculiar, teve e tem um forte impacto na nossa cultura até aos dias de hoje, passando a sua influência despercebida. Com propriedades alucinogénias e tóxico quando ingerido em grandes quantidades, era utilizado desde os tempos primitivos como um meio de comunicação com o “além”. Existem relatos de como através do seu consumo, as pessoas sofriam visões e sonhos com imagens disformes. São igualmente encontrados textos nas diferentes religiões, onde se ingeriam até bebidas e preparações feitas à base deste cogumelo. Existem ainda os mais variados registos em como estes cogumelos estão na origem de algumas das nossas tradições: https://youtu.be/J_ftV8cW7LI Apesar de todos os perigos que podem advir, o cogumelo mantém o seu sucesso na gastronomia. As trufas, por exemplo, é um dos alimentos naturais mais caros em todo o mundo, chegando a valer mais do que o ouro. São consumidas desde o tempo dos romanos, e hoje em dia compõem os menus da alta cozinha, como uma verdadeira iguaria. A trufa branca, a mais valiosa de todas, bateu o recorde em 2017 ao chegar perto dos 6000€/Kg. Trufa Branca apanhada em Itália, leiloada no valor de 6000€ o quilo Trufa Negra com o incrível peso de 1,277 Kg Trufa Branca cortada em finas lâminas Apesar das várias componentes aqui abordadas, este não deixa de ser um artigo simplificado do mundo dos cogumelos. Quem por ele enverga entende a complexidade envolvida e o quão vasto pode ser. Contudo, é possível verificar que nos dias de hoje, graças à maior disponibilidade de informação, ao crescente número de atividades práticas, e às formações disponíveis, as pessoas estão cada vez mais interessadas neste assunto. Prova disso é o número crescente de empresas que vendem cogumelos para produção caseira, como o caso dos Shiitake, de origem asiática. Para quem prefere o campo, lembre-se, faça a sua colheita de modo a preservar novas germinações. Para isso, leve sempre uma cesta consigo para que se mantenha a libertação dos esporos durante o transporte. Isso, um bom…
O melhor que o Outono nos dá
A entrada no Outono traz consigo muitas emoções, na grande maioria, uma sensação de nostalgia de verão que só voltará para o próximo ano. É altura de dar novamente lugar ao vento, às chuvas, aos nevoeiros, e àquele sol especial de outono que tão bem sabe. E no meio deste conjunto fantástico de transformações meteorológicas, a natureza reage, e dá-nos uma das suas maiores criações: os cogumelos! Os cogumelos, para além de serem fungos decompositores com importantíssimas funções nos ecossistemas, são também um fascínio para o Homem desde os tempos primitivos. São as cores, as formas e a composição química que estes seres podem assumir, com o facto de serem um alimento rico e nutritivo, alguns uma verdadeira iguaria para o paladar que tanto debate criam, juntamente com a letalidade. Este último, é talvez o fator que mais peso tem na hora do seu consumo e que mais controvérsia geram. Para percebermos todos os aspetos relevantes destes seres, vamos começar por entender a sua classificação como ser vivo. Os cogumelos, tais como os conhecidos bolores que crescem no pão, frutas e legumes ou as leveduras que usamos na culinária e na produção de cerveja, pertencem ao Reino Fungi (segundo a classificação taxonómica de Lineu). Os fungos são seres que dependem incondicionalmente do meio onde se encontram para se alimentarem e reproduzirem. Para conseguirem nutrientes, os cogumelos realizam um processo fundamental no solo. São um dos principais decompositores da matéria orgânica em matéria inorgânica (nutrientes), completando o ciclo da cadeia alimentar. Esse é um dos motivos que leva os cogumelos a desenvolverem-se nas proximidades de árvores (a), e onde se encontrem prolongações das raízes. Através de uma relação de simbiose (favorável a ambas as partes), as árvores fornecem açúcares aos cogumelos, resultantes da fotossíntese, e os cogumelos por sua vez, oferecem nutrientes já decompostos, como o nitrogénio e fósforo (b). Embora estas relações possam ser facilmente detetadas, as trocas acontecem ao nível microscópico (c;d). Como se não bastasse, este mundo incrível de trocas entre duas espécies distintas, não fica por aqui. Existem relações que são mais propensas acontecer entre determinadas espécies de cogumelos e de árvores. Por exemplo, mais depressa se encontram boletos e amanitas em zona de carvalhos e castanheiros do que em pradarias. Já o para-sol (Macrolepiota procera) será muito mais propenso aparecer em zonas de pasto. Tudo isso varia conforme a necessidade e a disponibilidade alimentar da espécie, num determinado espaço físico envolvente. Este é um dos métodos comummente utilizados pelas pessoas para chegar a uma identificação correta da espécie de cogumelos. Mas essas relações particulares não são exclusivas. Para além do espaço físico onde se encontram, é necessário ter em conta outras variáveis: Todas estas estruturas que compõe o cogumelo variam de espécie para espécie, sendo importante analisar a forma de todas elas, a coloração e até mesmo o odor que emanam. Daí a dificuldade, e até mesmo o receio que criam durante a colheita. Para quem colhe cogumelos, sabe que há as ditas espécies mais frequentes e seguras para serem consumidas. Mas outras são de facto mais difíceis de distinguir e ser confundidas com exemplares mortais. Dentro destas últimas espécies apresentadas, encontra-se uma das espécies mais venenosa, a Amanita phalloides. As outras espécies são exemplos que causam confusão na hora da colheita e que originam mais tarde envenamentos por engano, muitas vezes comentados em jornais e na televisão nesta época. É o que acontece, por exmeplo, ao confundir o Boletus edulis com o Boletus satanas, o Chantarelus cibarius com o Omplhalatus olearius e o Macrolepiota procera com o Lepiota cristata. Daí ser recomendado, no momento da identificação, a utilização de vários guias de consulta e/ou a presença de pessoas com experiência no campo. A participação em workshops e saídas de campo são também algumas das actividades a realizar para aqueles que se querem aventurar no mundo dos cogumelos. Apesar da enorme variedade de espécies de cogumelos, existem algumas que se destacam pelas suas particularidades. É o caso da conhecida Amanita muscaria. Este cogumelo, devido à sua aparência peculiar, teve e tem um forte impacto na nossa cultura até aos dias de hoje, passando a sua influência despercebida. Com propriedades alucinogénias e tóxico quando ingerido em grandes quantidades, era utilizado desde os tempos primitivos como um meio de comunicação com o “além”. Existem relatos de como através do seu consumo, as pessoas sofriam visões e sonhos com imagens disformes. São igualmente encontrados textos nas diferentes religiões, onde se ingeriam até bebidas e preparações feitas à base deste cogumelo. Existem ainda os mais variados registos em como estes cogumelos estão na origem de algumas das nossas tradições: https://youtu.be/J_ftV8cW7LI Apesar de todos os perigos que podem advir, o cogumelo mantém o seu sucesso na gastronomia. As trufas, por exemplo, é um dos alimentos naturais mais caros em todo o mundo, chegando a valer mais do que o ouro. São consumidas desde o tempo dos romanos, e hoje em dia compõem os menus da alta cozinha, como uma verdadeira iguaria. A trufa branca, a mais valiosa de todas, bateu o recorde em 2017 ao chegar perto dos 6000€/Kg. Trufa Branca apanhada em Itália, leiloada no valor de 6000€ o quilo Trufa Negra com o incrível peso de 1,277 Kg Trufa Branca cortada em finas lâminas Apesar das várias componentes aqui abordadas, este não deixa de ser um artigo simplificado do mundo dos cogumelos. Quem por ele enverga entende a complexidade envolvida e o quão vasto pode ser. Contudo, é possível verificar que nos dias de hoje, graças à maior disponibilidade de informação, ao crescente número de atividades práticas, e às formações disponíveis, as pessoas estão cada vez mais interessadas neste assunto. Prova disso é o número crescente de empresas que vendem cogumelos para produção caseira, como o caso dos Shiitake, de origem asiática. Para quem prefere o campo, lembre-se, faça a sua colheita de modo a preservar novas germinações. Para isso, leve sempre uma cesta consigo para que se mantenha a libertação dos esporos durante o transporte. Isso, um bom…
As XXV Jornadas de Filosofia vão realizar-se em Vigo, Centro Asociado da UNED de Pontevedra sob a Direcção do Grupo de Filosofía Aletheia. A iniciativa irá ter lugar no Auditório do Concelho viguês de 15 o 18 de outubro de 2018, com horário das 17:00 às 21:00 horas. Para os interessados, poderão recolher toda a informação nos seguintes links: https://xornadasfilosofiavigo.files.wordpress.com https://xornadasfilosofiavigo.files.wordpress.com/2018/09/nota-informativa_2018_pdf.pdf «Sería unha grande ledicia que universitarios e persoas do Miño do noso país irmán compartan connosco esta actividade» – afirma a Organização que se colocou em contacto com o MINHO DIGITAL na perspectiva de um enriquecimento mútuo de troca de conhecimentos e experiências. (Ver o Programa no pdf, em baixo, em anexo).
XXV Jornadas de Filosofia no Auditório do Concelho de Vigo também abertas a portugueses
As XXV Jornadas de Filosofia vão realizar-se em Vigo, Centro Asociado da UNED de Pontevedra sob a Direcção do Grupo de Filosofía Aletheia. A iniciativa irá ter lugar no Auditório do Concelho viguês de 15 o 18 de outubro de 2018, com horário das 17:00 às 21:00 horas. Para os interessados, poderão recolher toda a informação nos seguintes links: https://xornadasfilosofiavigo.files.wordpress.com https://xornadasfilosofiavigo.files.wordpress.com/2018/09/nota-informativa_2018_pdf.pdf «Sería unha grande ledicia que universitarios e persoas do Miño do noso país irmán compartan connosco esta actividade» – afirma a Organização que se colocou em contacto com o MINHO DIGITAL na perspectiva de um enriquecimento mútuo de troca de conhecimentos e experiências. (Ver o Programa no pdf, em baixo, em anexo).
Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) vão disputar a presidência da República do Brasil na segunda volta, marcada para dia 28 de outubro. No último domingo, dia 7, os brasileiros votaram para eleger deputados federais e estaduais, senadores, governadores e presidente. Alguns estados terão também segunda volta para o cargo de governador. Bolsonaro teve grande número de votos. A campanha promete ser intensa nas próximas semanas. A primeira volta das eleições brasileiras ficou marcada pela grande afluência de eleitores nos principais locais de votação. Em pauta estava a escolha de um novo presidente, após a hegemonia do Partido dos Trabalhadores nos últimos anos. E o recado do eleitorado foi forte. Bolsonaro recebeu 46% dos votos, enquanto Haddad acumulou 29,3%. Segundo especialistas políticos consultados pela nossa reportagem, a ampla vantagem de Bolsonaro mostra “um País decidido a fazer mudanças e a combater a velha forma de fazer política, retirando do campo político nomes tradicionais e colocando no centro das atenções novos nomes, que prometem resolver problemas como o da segurança pública e combater a corrupção institucionalizada”. Bolsonaro venceu em 17 estados, já Haddad ficou em primeiro lugar em nove. O partido de Bolsonaro obteve grande número de assentos na Câmara dos Deputados. Com todo esse resultado positivo, a bolsa de valores de São Paulo, Ibovespa, chegou a subir 6% no primeiro dia útil após as eleições. Na noite de segunda-feira, dia 8, Bolsonaro e Haddad deram uma rápida entrevista ao principal telejornal da maior emissora de TV do Brasil. Haddad recuou e disse “ter desistido de propor uma constituinte se eleito”, conforme previa inicialmente o seu programa de governo. O petista afirmou ainda que pretende “fazer reformas, como a bancária e a tributária, por meio de propostas de emenda constitucional enviadas ao Congresso”. Defendeu a necessidade de revogar a Emenda Constitucional 95, proposta pelo presidente Michel Temer e aprovada pelo Congresso Nacional, segundo a qual os gastos da União não podem crescer acima da inflação registada no ano anterior. Por sua vez, Bolsonaro aproveitou a entrevista para desautorizar o general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na sua chapa que, recentemente, afirmou que a elaboração de uma nova Constituição não precisaria passar por eleitos, sugeriu uma constituinte de notáveis e cogitou, em caso de anarquia, um “autogolpe” por parte do presidente com o apoio das Forças Armadas. O candidato pelo PSL ressaltou que Mourão foi “infeliz” ao dar essas declarações e que, apesar de o colega de chapa ser general e ele capitão, quem mandará no governo será o presidente, ou seja, ele, se eleito. “Ele é general, eu sou capitão. Mas eu sou o presidente. O desautorizei nesses dois momentos. Ele não poderia ir além daquilo que a Constituição permite. Jamais eu posso admitir uma nova constituinte, até por falta de poderes para tal. E a questão de autogolpe não sei, não entendi direito o que ele quis dizer naquele momento. Mas isso não existe. Estamos disputando as eleições porque nós acreditamos no voto popular, e seremos escravos da nossa Constituição. Repito: o presidente será o senhor Jair Bolsonaro. E nos auxiliará, sim, o general Hamilton Mourão. E ele sabe muito bem da responsabilidade que tem por ocasião da sua escolha para ser vice”, complementou Bolsonaro, que sublinhou ainda que a nomeação de Mourão para a chapa aconteceu devido à necessidade de se “demonstrar autoridade, mas sem autoritarismo”. Os dois candidatos já iniciaram campanha política com vistas à segunda volta e estão a estudar possíveis apoios. Resposta nas urnas Os eleitores brasileiros premiaram nomes que ficaram conhecidos por defender a operação Lava-Jacto e puniram políticos investigados. Integrantes de movimentos que defendem a operação e ajudaram a organizar manifestações contra o PT nos últimos anos, como o Brasil Livre (MBL) e o NasRuas, elegeram representantes para o Congresso e para as Assembleias Legislativas. Por outro lado, dos nove senadores citados na Lava-Jacto que tentaram a reeleição, só três conseguiram a vaga. A ex-presidente Dilma Rousseff, por exemplo, concorreu a uma vaga de deputada federal pelo estado de Minas Gerais. Nas pesquisas, Dilma mantinha a primeira colocação, mas, nas urnas, teve uma grande derrota ao ficar em quarto lugar com 2,6 milhões de votos, somando apenas 15,32% dos votos válidos. Segurança durante o pleito Cerca de 30 mil homens da Marinha, do Exército e da Força Aérea do Brasil atuaram no apoio à realização da primeira volta das eleições 2018. Para assegurar o direito ao voto a todo cidadão brasileiro, as Forças Armadas utilizaram 26 aeronaves, 2.142 viaturas e 211 embarcações. A quantidade de meios empregados foi alterada conforme a conclusão das atividades, como o transporte de urnas eletrónicas e de pessoal da Justiça Eleitoral. As eleições no Brasil aconteceram sem incidentes.
REPORTAGEM: Novo presidente do Brasil será conhecido apenas na segunda volta
Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) vão disputar a presidência da República do Brasil na segunda volta, marcada para dia 28 de outubro. No último domingo, dia 7, os brasileiros votaram para eleger deputados federais e estaduais, senadores, governadores e presidente. Alguns estados terão também segunda volta para o cargo de governador. Bolsonaro teve grande número de votos. A campanha promete ser intensa nas próximas semanas. A primeira volta das eleições brasileiras ficou marcada pela grande afluência de eleitores nos principais locais de votação. Em pauta estava a escolha de um novo presidente, após a hegemonia do Partido dos Trabalhadores nos últimos anos. E o recado do eleitorado foi forte. Bolsonaro recebeu 46% dos votos, enquanto Haddad acumulou 29,3%. Segundo especialistas políticos consultados pela nossa reportagem, a ampla vantagem de Bolsonaro mostra “um País decidido a fazer mudanças e a combater a velha forma de fazer política, retirando do campo político nomes tradicionais e colocando no centro das atenções novos nomes, que prometem resolver problemas como o da segurança pública e combater a corrupção institucionalizada”. Bolsonaro venceu em 17 estados, já Haddad ficou em primeiro lugar em nove. O partido de Bolsonaro obteve grande número de assentos na Câmara dos Deputados. Com todo esse resultado positivo, a bolsa de valores de São Paulo, Ibovespa, chegou a subir 6% no primeiro dia útil após as eleições. Na noite de segunda-feira, dia 8, Bolsonaro e Haddad deram uma rápida entrevista ao principal telejornal da maior emissora de TV do Brasil. Haddad recuou e disse “ter desistido de propor uma constituinte se eleito”, conforme previa inicialmente o seu programa de governo. O petista afirmou ainda que pretende “fazer reformas, como a bancária e a tributária, por meio de propostas de emenda constitucional enviadas ao Congresso”. Defendeu a necessidade de revogar a Emenda Constitucional 95, proposta pelo presidente Michel Temer e aprovada pelo Congresso Nacional, segundo a qual os gastos da União não podem crescer acima da inflação registada no ano anterior. Por sua vez, Bolsonaro aproveitou a entrevista para desautorizar o general Hamilton Mourão, candidato a vice-presidente na sua chapa que, recentemente, afirmou que a elaboração de uma nova Constituição não precisaria passar por eleitos, sugeriu uma constituinte de notáveis e cogitou, em caso de anarquia, um “autogolpe” por parte do presidente com o apoio das Forças Armadas. O candidato pelo PSL ressaltou que Mourão foi “infeliz” ao dar essas declarações e que, apesar de o colega de chapa ser general e ele capitão, quem mandará no governo será o presidente, ou seja, ele, se eleito. “Ele é general, eu sou capitão. Mas eu sou o presidente. O desautorizei nesses dois momentos. Ele não poderia ir além daquilo que a Constituição permite. Jamais eu posso admitir uma nova constituinte, até por falta de poderes para tal. E a questão de autogolpe não sei, não entendi direito o que ele quis dizer naquele momento. Mas isso não existe. Estamos disputando as eleições porque nós acreditamos no voto popular, e seremos escravos da nossa Constituição. Repito: o presidente será o senhor Jair Bolsonaro. E nos auxiliará, sim, o general Hamilton Mourão. E ele sabe muito bem da responsabilidade que tem por ocasião da sua escolha para ser vice”, complementou Bolsonaro, que sublinhou ainda que a nomeação de Mourão para a chapa aconteceu devido à necessidade de se “demonstrar autoridade, mas sem autoritarismo”. Os dois candidatos já iniciaram campanha política com vistas à segunda volta e estão a estudar possíveis apoios. Resposta nas urnas Os eleitores brasileiros premiaram nomes que ficaram conhecidos por defender a operação Lava-Jacto e puniram políticos investigados. Integrantes de movimentos que defendem a operação e ajudaram a organizar manifestações contra o PT nos últimos anos, como o Brasil Livre (MBL) e o NasRuas, elegeram representantes para o Congresso e para as Assembleias Legislativas. Por outro lado, dos nove senadores citados na Lava-Jacto que tentaram a reeleição, só três conseguiram a vaga. A ex-presidente Dilma Rousseff, por exemplo, concorreu a uma vaga de deputada federal pelo estado de Minas Gerais. Nas pesquisas, Dilma mantinha a primeira colocação, mas, nas urnas, teve uma grande derrota ao ficar em quarto lugar com 2,6 milhões de votos, somando apenas 15,32% dos votos válidos. Segurança durante o pleito Cerca de 30 mil homens da Marinha, do Exército e da Força Aérea do Brasil atuaram no apoio à realização da primeira volta das eleições 2018. Para assegurar o direito ao voto a todo cidadão brasileiro, as Forças Armadas utilizaram 26 aeronaves, 2.142 viaturas e 211 embarcações. A quantidade de meios empregados foi alterada conforme a conclusão das atividades, como o transporte de urnas eletrónicas e de pessoal da Justiça Eleitoral. As eleições no Brasil aconteceram sem incidentes.
Centro Paroquial de Alvarães no concelho de Viana do Castelo. Das 14.30 ás 19.30 horas Leve o Cartão de Cidadão, o Cartão de Dador e … os amigos!
Recolha de sangue e registo para medula óssea nesta 6ª feira em Alvarães
Centro Paroquial de Alvarães no concelho de Viana do Castelo. Das 14.30 ás 19.30 horas Leve o Cartão de Cidadão, o Cartão de Dador e … os amigos!