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«FESTIVAL DE VILAR DE MOUROS: DO MITO AO ENGODO» – DEFINIÇÃO DO PSD DE CAMINHA

Festivaleiros em Vilar de Mouros

Ninguém tem dúvida: o Festival de Vilar de Mouros é o mais mítico festival em Portugal!

Já nos tempos de 1971 com a organização do saudoso Dr. Barge foi apelidado do «Woodstock à portuguesa». É uma marca com nome, retomou há alguns anos atrás nas mãos da empresa Música no Coração e, à posteriori com a AMA, em que os benefícios revertiam no campo da solidariedade social.

No entanto, as mudanças surgem e em Fevereiro passado, e tal como o Minho Digital divulgou, declarações de Luís Montês, um dos directores da Música no Coração, faziam prever que a organização este ano do festival poderia estar comprometida, e isto porque não existiam patrocinadores até ao momento e, a realizar-se, talvez, teria de ser somente pela Câmara Municipal de Caminha.

Até ao momento mais nada se sabe, mas o assunto volta através de um comunicado da concelhia do PSD de Caminha em que se afirma que «a não concretização do Festival de Vilar de Mouros, depois de ter sido bandeira de campanha, revela incompetência pura».

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«Vê-se novamente, em vias de não ser realizado, uma vez que no final do mês de Março ainda não existem patrocinadores. Não houve capacidade do sr. Presidente da Câmara, depois de um ano decorrido após ele próprio  ter revogado unilateralmente o protocolo com a AMA, de organizar um evento desta envergadura», acusa o PSD.

No entender dos sociais-democratas, a forma encontrada para a realização do festival com a instituição AMA seria a conveniente, isto porque, e segundo afirmam, «por todo o mundo, este novo conceito de festivais de música em que o lucro reverte a favor de uma instituição, não baixando a qualidade dos grupos musicais presentes no certame, tem vindo a fazer história e a ser exemplo de novas abordagens neste tipo de realizações».

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Neste comunicado as críticas ao presidente do município caminhense, Miguel Alves, vão mais longe, pois no entender desta força política o edil caminhense errou quando «há dois anos atrás, levou uma comitiva consigo a Lisboa para apresentar o Festival. Em vez de fazer a promoção na própria terra, dinamizando e projectando a força que este festival tem, seguiu rumo a Lisboa, onde gosta, habitualmente, de apresentar os projectos que são da nossa terra».

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«Engodo» é como caracterizam este processo do Festival de Vilar de Mouros, sendo que não acreditam que o evento se realize e afirmam que «não há festival marcado. Provavelmente haverá agora um patrocinador de Lisboa, mas ainda nada se sabe». «Não há bilhetes. Não há datas. Não há bandas», afirma o PSD de Caminha e considera esta uma «forma politicamente pueril com que se tratou este assunto que revela uma total incompetência deste executivo, que acusou os anteriores de nada fazerem pelo Festival e, após dois anos e meio de ter prometido mais e melhor, fez menos e pior».

O presidente da Câmara caminhense é acusado pela forma como se ocupou deste processo e, eventualmente, da não realização do Festival de Vilar de Mouros. Os sociais-democratas consideram que é importante que «a força de um festival com este nome seja potencializado, pensado e organizado com a forte convicção de que pode ser articulado sectorialmente no nosso concelho, mexendo com a nossa economia até ao longo do ano, com estratégias, eventos e produtos numa consonância de ideias, convergindo para o auge que deverá ser a realização do festival em si».

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Perante tais acusações o Minho Digital contactou Miguel Alves, presidente da autarquia caminhense, que afirmou «nada ter a dizer sobre este assunto», mas que «oportunamente» falará do Festival de Vilar de Mouros.

 

 

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