Entre 10 e 15 de fevereiro, a Guarda Nacional Republicana realizou um conjunto de ações de sensibilização direcionadas para a população em geral, e às pessoas mais vulneráveis em particular, nomeadamente, crianças, jovens e idosos. Objetivo foi alertar a comunidade para a necessidade de evitar comportamentos violentos.
Todos os dias nos chegam notícias de mais uma vítima de violência. Só em contexto de violência doméstica, até à data, em Portugal, já morreram 10 mulheres, às mãos dos maridos e/ou companheiros. A violência, nem sempre tem de ser física. Esta pode ser infligida de várias formas, desde a agressão física, psicológica, emocional e sexual, podendo mesmo considerar-se a negligência e o abandono como atos violentos de omissão de auxílio. As agressões físicas, os atos de vandalismo, o uso de armas, os furtos e os roubos encabeçam a lista de comportamentos que revelam maior preocupação, informa a GNR, em comunicado.
Com o objetivo de alertar a comunidade para a necessidade de evitar os comportamentos violentos, a GNR, através das Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário, levou a cabo várias ações de sensibilização. Denominada “A violência não é uma opção”, a operação envolveu 860 militares, onde se privilegiou o contacto pessoal em residências, em espaços públicos e privados e, principalmente, junto da comunidade escolar, tendo sido abordado os temas da violência entre pares; violência doméstica; violência no desporto; violência no namoro e violência contra idosos.
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Num total de 548 ações de sensibilização, a GNR pretendeu transmitir uma mensagem de preocupação com este tipo de criminalidade e do comprometimento em contribuir para a erradicar ou minimizar, criando um clima de confiança e de empatia na população e aumentando o sentimento de segurança.
