Rita Costa
Recentemente encontrei um poema que escrevi em 2012. Tinha 13 anos e estava no 7º ano. Numa aula de português, a professora convidou-nos a ler “Bucólica” de Miguel Torga e, no jardim da escola, a deixarmo-nos levar pela nossa própria imaginação e criatividade e simplesmente escrever, segundo o mote “A vida é feita de…”.
Tive o privilégio de ter professores que sempre me incentivaram a escrever conforme aquilo que sinto e valorizo e talvez seja essa a principal razão pela qual aprecio tanto fazê-lo.
Agora que releio o poema, ainda que com outra maturidade, há versos que ainda fazem todo o sentido. É maravilhoso como a essência de uma pessoa se verte tão facilmente na sua escrita, mesmo que estejamos a falar de uma criança.
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Sempre escrevi muito. Agora sobre coisas mais “sérias”, mas igualmente importantes. De qualquer uma das formas, a vida deve ser feita de coisas de que gostamos. E se é mesmo como a gente quiser, que seja a escrever.
“A vida é feita de ramos,
Do que gostamos.
E do que queríamos ter.
(…)
A vida é feita de muito,
É feita de pouco.
É como a gente quiser
É como a gente puder.
(…)
Viver a vida ao máximo,
É amar de todo o coração.
(…)
A vida é feita de amizades,
Estranha forma de amor.
(…)
Fazer o que não foi feito
Esperar por um fim melhor!”