Entretidos com o andamento da vida passou o Entrudo, este ano, mais cedo.
Por outro lado nota-se que a natureza está a acordar e a dar os primeiros sinais. As Mimosas floriram e espalharam o seu perfume, e os Salgueiros também. Por sua vez, as Camélias mostraram a sua beleza e já há Pascoelas silvestres.
Nos jardins as Magnólias de cor branca e lilás, e outras, evidenciam a sua beleza. Esta árvore oriunda de climas tropicais foi introduzida em Portugal há mais de trezentos anos.
Ainda hoje se podem ver, nas variadas qualidades, árvores de enorme porte a povoarem e ornamentam, espaços públicos.
Porém, há umas décadas começaram a a chegar, até, ao grande público e hoje já fazem parte da paisagem.
E, entretanto, chegará a Páscoa.
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Em ebulição já andam os passarinhos.
Nos pomares, as ameixoeiras também floriram, tal como as amendoeiras e aqui ou ali, já há sinais das primeiras flores das Cerejeiras.
A beleza deste ciclo, está em suave agitação, um lento acordar, doravante, imparável e da maior beleza cromática que existe.
O mês de Maio e parte de mês de Junho, Portugal, é um imenso e multicolorido jardim.
Não serão muitos, aqueles que, uma ou duas vezes, por semana, tiram um pouco dos seus afazeres para subirem, ao fim da tarde, a um lugar mais elevado e disfrutar deste quadro em imperceptível mudança, e uma vez aqui, lavarem o cérebro e todos os sentidos. E já agora assistir ao pôr-do-Sol.
Estou certo que, se o fizerem, chegarão a casa muito mais leves, descontraídos, relaxados e purificados pela explosão de cores e sons. E mais saudáveis.
Afinal, este momento, é também a aferição de uma das quatro estações do ano.
Cada um terá as suas preferências, mas concordarão que, em todas há dias de grande beleza.
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* José Venade não segue o actual acordo ortográfico em vigor.