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Museu de Artes Decorativas celebra Dia Nacional do Azulejo este sábado

Este sábado, dia 6 de maio, o Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo associa-se ao Dia Nacional do Azulejo que, desde 2017, é comemorado, em Portugal.

A proposta, enquadrada no conceito de Museu Acessível, prevê uma visita orientada, ao público escolar que, esta sexta-feira, percorrerá um Roteiro do Azulejo na Cidade, entre as 10h00 e as 14h00, com ponto de encontro no Museu. Para cada um dos pontos de visita, realizou-se um videograma, em formato QR code, que permanecerá junto do painel azulejar, podendo ser descarregado por todos os públicos interessados.

No dia 6 de maio, o Museu de Artes Decorativas promove o workshop “Faz o teu azulejo”, encontrando-se aberto a todos os visitantes, no âmbito do importante património azulejar, que dispõe nas suas coleções. O workshop conta com orientação de Sara Jácome e Nuno Tanha, para o público em geral, com inscrições para mad@cm-viana-castelo.pt

Vídeo sobre os azulejos na cidade: https://youtu.be/OSKz9XLOr8A

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Refira-se que a Câmara Municipal de Viana do Castelo tem disponível o Roteiro do Azulejo, onde se propõe ao leitor em geral, e ao turista em particular, uma viagem de três percursos no espaço urbano de Viana do Castelo, ao encontro do Azulejo, num horizonte temporal de meio milénio. 

Azulejos ornamental-alegóricos, utilitários e pedagógicos, em revestimentos de fachadas e formando silhares ou “tapetes” em espaços interiores. São azulejos dos séculos XVI, XVII e XVIII, de padronagens, de “figura avulsa” e em composições historiadas do Maneirismo e do “Ciclo dos Mestres” (Primeiro Barroco), “Grande Produção Joanina” e Rococó; padrões de “alto e meio-relevo”, de “estampilha” com pintura manual e de estampagem mecânica; azulejos retangulares “biselados”; frisos e painéis revivalistas e modernistas; composições de novas técnicas e estéticas no dealbar do século XXI.

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Os percursos P1 e P2 concernem ao Centro Histórico de Viana do Castelo, atualmente delimitado pelo caminho de ferro e a beira-rio até à foz do Lima: áreas nucleares das freguesias de Santa Maria Maior e Monserrate. O percurso P3 corresponde à área envolvente do Centro Histórico, pelo Poente, Norte e Nascente.

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Recorde-se que as coleções do Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo são constituídas por faianças portuguesas dos séculos XVII (“Louça Azul”), XVIII e XIX, faianças da Fábrica de Louça de Viana (1774-1855), azulejos, mobiliário indo-português, mobiliário dos séculos XVII e XVIII e desenhos e pinturas de artistas portugueses (séculos XVIII e XIX).

Instalado desde 1923 num edifício do século XVIII, o Museu de Artes Decorativas de Viana do Castelo tem uma excecional coleção de artes decorativas, doadas pelo estudioso Luís Augusto Oliveira, que inclui contadores Indo-portugueses e mobiliário de D. João V e D. José I. Uma parte importante do acervo do Museu é composta por coleções de faiança, nomeadamente da Fábrica de Loiça de Viana, sendo detentor de uma das mais importantes coleções do país.

Merecedoras de destaque são também as salas com os alizares de azulejos, representando os quatro continentes, as cenas de caça e da vida palaciana. O Museu possui ainda algumas pinturas sobre madeira dos séculos XVI a XX; uma secção lapidar com mais de três dezenas de peças, onde se destaca o núcleo de heráldica classificado como Pedras de Armas e um valioso espólio numismático.

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