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NUCEARTES critica os «carpinteiros de prega e racha» do Ambiente

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O NUCEARTES – Núcleo de Estudos e Artes do Vale do Âncora, realizou a Assembleia Geral Ordinária no passado dia 11 de Fevereiro, onde foram eleitos os corpos gerentes para o próximo mandato, sendo a direção constituída por Brito Ribeiro, Álvaro Meira e Rafael Capela.

Do Plano de Catividades para 2016 consta, como prioridades, a colaboração com os estabelecimentos de ensino do Concelho, retomar a publicação do boletim “Melro d’Água” e a defesa intransigente da causa ambiental, do património e da cultura.

O NUCEARTES congratula-se com os resultados do “Orçamento Participativo 2015” promovido pela Câmara Municipal, felicita as Freguesias contempladas e os dinamizadores de cada um dos projetos concorrentes.

Em Gondar será executada a adaptação de um edifício para sediar um projeto na área social, reclamado há muito no interior profundo do Concelho e em Vila Praia de Âncora irão finalmente fazer algo positivo na valorização, divulgação e preservação do Dólmen da Barrosa, Monumento Nacional esquecido e desprezado ao longo das últimas décadas, por quem tinha o dever de o defender. Foi preciso dar voz ao povo, para escutarem a força dessa voz.

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«Não podemos deixar passar em claro a questão da Duna dos Caldeirões que ficou visivelmente degradada com a maresia das últimas semanas. Tal como dissemos no passado, em diferentes ocasiões e a diferentes protagonistas, continuam a desprezar a opinião dos ambientalistas que conhecem a história daquele ecossistema e que apenas pretendem apelar ao bom senso e à inteligência dos políticos e dos técnicos projetistas, para se evitarem as asneiras que repetidamente cometem e que tão caro ficam», esclarece esta associação de defesa do Ambiente

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Para o NUCEARTES «a base da duna tem de ser afastada do mar e para isso tem de se corrigir o traçado do curso do rio para o local onde corria há quarenta ou cinquenta anos atrás; estabilizar a duna com o enraizamento de vegetação adequada e outros métodos de retenção de areia, que vise recuperar o cordão dunar, um ecossistema frágil, sensível e instável».

«Em vez de defenderem convenientemente o ambiente, privilegiam a construção de passadiços, que trazem mais destruição, mais pressão e mais erosão. Em vez de técnicos de ambiente altamente qualificados, apenas temos “carpinteiros de prega e racha”, sem ofensa para tão dignos profissionais», concluem em tom crítico.

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