Gonçalo Cadilhe, escritor de viagens e surfista, visitou, pela primeira vez, o Centro de Alto Rendimento de Surf de Viana do Castelo (CAR Surf Viana), na passada sexta-feira.
“O CAR Surf Viana está a fazer um trabalho inovador e bastante reconhecido”, afirma.
Considera que o surf apareceu em Portugal de uma forma “caótica, anárquica e individualista” e que, várias décadas depois, ainda se notam as consequências.
Para este escritor profissional de viagens, “é importante para um país como Portugal, que pretende apostar no turismo de surf, que o investimento seja na educação, tal como no Centro de Alto Rendimento de Viana do Castelo tem sido feito.”
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Entende que o trabalho realizado pelo Surf Clube de Viana, nos últimos anos sobretudo como parceiro do Programa “Náuticas nas Escolas”, diferenciará, a curto prazo, a capital alto-minhota das outras cidades lusas.
“Acredito que Viana do Castelo será a cidade portuguesa com maior ambiente de surf, educação e civismo na água. E que também será o destino nacional com mais sensibilidade para o turismo de surf”, refere.
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Autor de vários livros de viagens, colaborador em diversas publicações e autor de documentários televisivos, Gonçalo Cadilhe iniciou-se no surf com 12 anos e, como qualquer “surfista que sonhe com ondas perfeitas”, as viagens têm feito parte da sua vida.
“Podemos dizer que o surf levou-me a viajar muito e deu-me a oportunidade de ter um estilo próprio, que, atualmente, ainda se encontra nos meus livros”, afirma, acrescentando “as viagens acabaram por ser a minha carreira, a minha vida! A escrita esteve ligada à necessidade de financiar as minhas viagens. Como tinha facilidade em escrever, comecei a publicar reportagens em vários jornais e revistas portugueses ao longo dos anos 90 e foi assim que me tornei um profissional da escrita de viagens. Entretanto, encontrei a minha voz, o meu estilo quando comecei a escrever crónicas livres para a revista SurfPortugal.”
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