Editorial

O perigo das `línguas compridas´!
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Manso Preto

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Vanessa Reitor

Directora Adjunta

Elas (as línguas) são mesmo um problema! Muitas sofrem de incontinência verbal, outras, possuem o fraco dom de inventar histórias, mas aquelas a quem mais se teme é as que falam verdade e não têm filtro. Tão verdadeiras são que por vezes, caem mal e são rebaixadas por serem apontadas como ´destravadas´. A verdade e a retitude são qualidades pouco encontradas hoje em dia.

Algumas personagens (e então na política!) ‘cortam na casaca’, sem dó nem piedade, até daqueles que alguma vez foram seus aliados, com a intenção de alcançar o que desejam. Prometem, iludem, empatam e depois, quando já estão servidos, desprezam e olham de soslaio.

São capazes de difamar a quem outrora os ajudou, e que agora afastados pela força da realidade e da falsidade, converteram-se, como por magia, em alvos a abater, em inimigos e ´línguas compridas que só vivem para destruir o poder´. É esta a vara utilizada para medir e julgar!…

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Mas quando o tempo começa a apertar, esses mesmos inquisidores tentam a aproximação, ofertando tréguas e desculpando seus erros. E assim vão tentando a sua sorte. Subestimando os outros, pensando que tudo tem um preço, sem advertirem que o passado corre sempre atrás de nós e só existe uma maneira de nos redimirmos: ser sinceros e leais, cumprindo com a nossa palavra – sempre! -, e não só de maneira circunstancial.

É que correr atrás do prejuízo é sempre desgastante e poucos frutos tem! Aprendamos então que cada um dos nossos atos acarreta consequências e essas são incontornáveis e carecem de mediação. Se é que vale a pena…

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