Editorial

O segredo para nos manter felizes e saudáveis
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Jorge VER de Melo

Uma pergunta banal:

– Se alguém quiser investir a sua energia e tempo no futuro,  quais seriam os objetivos mais importantes da vida?

80% dos adultos responderiam “ficar ricos”,  mas 50% dos jovens prefeririam “ficar famosos”.

Quase todos entendem que colocar o trabalho em primeiro lugar nos conduz a um maior número de  conquistas e a maior segurança em termos de futuro.

Também todos sabemos que escolhendo apenas esse tipo de atitudes iremos certamente possuir um futuro oco, sem a necessária vivência humana.

Quando se pretende recordar o passado, a maioria das pessoas esqueceu parte das coisas boas que lhe aconteceram durante a sua existência.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Se observarmos toda uma vida de alguém, tentando concluir o que realmente o tornou saudável e feliz, todos os estudos concluem que mantendo bons relacionamentos com a comunidade, amigos e familiares se obtêm vidas melhores e mais longas, afinal, vulgarmente mais saudáveis e felizes.

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Existem três questões importantes sobre os relacionamentos pessoais:

  1. As boas relações sociais são fundamentais para todos nós e a solidão é o princípio do fim da vida. As pessoas melhor relacionadas socialmente com a comunidade, os amigos e a família são mais felizes, saudáveis e têm uma vida mais longa do que aqueles que vivem na solidão. Até porque ela conduz ao desespero e à predisposição para o ódio. São mais infelizes, possuidores de pouca saúde, com deterioração precoce do cérebro terminando assim com uma vida menos longa;
  2. As pessoas solidárias no casamento, com muitos afetos e que conseguem amigos de qualidade, vivem no meio de relações reconfortantes e isso protege a saúde. Assim, as relações boas e íntimas protegem-nos das doenças e por consequência, do envelhecimento. Quando alguém é mais felize numa relação, as enfermidades causam menos danos e resolvem-se facilmente porque a predisposição ajuda.
  3. Relações saudáveis não só protegem o nosso corpo como o nosso cérebro. Sendo estável, cada elemento sente que pode contar com o seu par e por isso mais protegido. Esta situação ajuda a preservar a memória das recordações por mais tempo. Quando isso não acontece, o stress do momento provoca um declínio antecipado da memória.

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Isto não determina a inexistência de discussões, mas quando as situações se tornam mais difíceis, eles relembram as boas memórias e assim tudo se transforma em soluções simples e fáceis de resolver.

Daqui, mais uma vez se conclui que as boas relações se transformam em bem-estar para a saúde do corpo e da mente.

Esta verdade não é de agora pois já os antigos o aconselhavam, só que o Ser Humano ignora com mais facilidade do que assimila.

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O trabalho pode ser duro, lidar com a família e com os amigos, por vezes também não é fácil.

Assim, após a aposentação ficam ainda mais felizes.

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Citando Mark Twain: ”Não há tempo, a tua vida é tão curta para discussões banais, desculpas, amarguras ou tirar satisfações. Só há tempo para amar e mesmo para isso é só um instante.”

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O que nos leva também a ter a veleidade de aconselhar uma mudança radical nos tais desejos da nossa juventude e dos nossos adultos em ficar famosos ou ricos, isso por si  só, não causa felicidade nem fortalece a saúde.

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Será que às tantas até as prejudica?

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