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Vilar de Mouros ultrapassou expectativas e regressa em 2020

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O Festival Vilar de Mouros ultrapassou as expectativas este ano, somando cerca de 46 mil pessoas nos três dias de música, e a próxima edição decorre nos dias 27, 28 e 29 de agosto de 2020.

 

“É um balanço superpositivo. Sabíamos que ia ser um cartaz muito bom pelo cartaz e pré-venda de bilhetes, mas não esperávamos que fosse tanto. Passámos mil pessoas da nossa melhor expectativa, que eram 45 mil pessoas. Na edição passada tivemos 32 mil, é um salto quantitativo e estamos contentes com isso”, afirmou aos jornalistas o director do evento, Diogo Marques.

 

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Segundo o responsável, estes números demonstram que o conceito do festival está “enraizado” e afirmam o evento na “agenda de festivais de verão”, sendo que o cartaz deste ano elevou a fasquia e a responsabilidade e o recinto — no concelho de Caminha – foi posto à prova, com quase 20 mil pessoas na sexta-feira.

 

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“As pessoas saíram satisfeitíssimas, comeram bem, ficaram bem alojadas no nosso acampamento, que cresceu três vezes em relação ao ano passado. Os parques de estacionamento também cresceram, as pessoas ficaram mais cómodas e perto do recinto. Só temos boas críticas, o que nos leva a começar já a trabalhar na próxima edição”, acrescentou.

 

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Para 2020, a organização vai seguir o mesmo alinhamento de artistas, tendo já encetado negociações com alguns.

 

Estavam previstas ainda mais melhorias a nível de acessos, campismo e estacionamento, apesar de o recinto ficar com a mesma dimensão, com capacidade para 20 mil pessoas por dia.

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“A nível de infraestruturas exteriores, vamos ter de mudar algumas coisas devido ao crescimento. Vamos adaptar, ocupar mais terrenos, mais estacionamento, uma comunicação mais directa com as autoridades para a facilidade de as pessoas chegarem ao recinto, isso já está definido. Já estamos a trabalhar nisso”, sublinhou.

 

O Festival cresceu também ao nível da origem dos participantes, com cerca de 20% do público a pertencer a estrangeiros de 18 nacionalidades.

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“Temos 18 nacionalidades diferentes, do Irão, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Itália, Estados Unidos ou Canadá. Vêm pessoas de todo o mundo. Isso leva a que o projecto não seja só nacional, mas também internacional. A nossa comunicação lá fora está melhor e faz com que aumente também no próximo ano”, vincou.

 

A coordenadora de eventos e patrocínios da EDP, Marta Marques, vincou que esta é “uma aposta ganha da marca e é para manter no próximo ano”.

 

O festival Vilar de Mouros começou na quinta-feira e terminou sábado com concertos de Prophets of Rage e Gogol Bordello, além de Fischer-Z, Gang of Four e dos portugueses Linda Martini e o conhecido grupo vianense Jarojupe.

Vilar de Mouros aposta em novo palco e área de lazer alargada

O Festival de Vilar de Mouros começou, quinta-feira, com novo palco e áreas de lazer alargadas para receber mais pessoas naquela que a organização estimou vir a ser “das maiores edições” a que a aldeia de Caminha assistiu.

Vilar de Mouros aposta em novo palco e área de lazer alargada

 

“Vamos ter um recinto mais alargado, com dois palcos, o EDP e o Meo. O palco Meo vai complementar as actuações do palco EDP. Não vamos ter actuações em simultâneo nos dois, mas sim uma circularidade muito maior no recinto, o que vai criar maior dinâmica no festival”, disse Diogo Marques, da organização.

 

O responsável apontou, entre as novidades da edição 2019, o aumento da área do recinto dos concertos, para os 20.000 metros quadrados e da zona de campismo, para acolher mais mil tendas.

 

“Estamos a contar receber mais pessoas e, por isso, temos de ter condições de conforto para as receber”, revelando também que, “pela primeira vez, na zona franca, exterior ao recinto, haverá sessões ‘after-rock’ até às 04:00”.

 

Em 2018, segundo números da organização, mais de 30.000 espectadores marcaram presença nos três dias do festival.

 

Sobre o cartaz do festival, Diogo Marques disse estar “repleto de reencontros com músicas de outros tempos, que marcaram gerações e também com alguns nomes atuais como Anna Calvi e os Linda Martini”.

 

“Tentamos com este grande cartaz atrair avós, pais e netos. Estamos a contar com uma pré-venda de bilhetes praticamente com o dobro de pessoas que em edições anteriores. O recinto está praticamente cheio. Nos próximos dias, por norma, vendemos mais bilhetes e podemos esgotar, a qualquer momento, os passes, ou os bilhetes para algum dos dias. Estamos muito próximo disso. Esperamos, se não o maior festival de sempre, uma das grandes edições de Vilar de Mouros”, destacou na altura do ao Minho Digital.

 

O Festival começou na quinta-feira e prolongou-se até sábado, com os The Cult a actuarem no primeiro dia, juntamente com os Tape Junk. Os Jarojupe, “a mais antiga banda de rock minhota”, tocam no último dia.

 

Estes três nomes juntam-se a um cartaz que integra, entre outros, Manic Street Preachers, Anna Calvi, The Offspring, Skunk Anansie, Linda Martini, The Wedding Present, The Sisters Of Mercy, The House Of Love, Gang Of Four e Fischer-Z, repartidos pelos dois palcos.

 

No primeiro dia do festival actuou a Sociedade Musical Banda Lanhelense.

 

As “zonas de lazer, os balouços sobre o rio Coura, a praia fluvial com Bandeira Azul, as bicicletas gratuitas para passeios entre o recinto do festival e a vila de Caminha melhores acessos para pessoas com mobilidade reduzida” foram outras das apostas.

 

O primeiro festival de música do país, que ainda hoje goza da fama do “Woodstock” à portuguesa, sofreu um interregno de oito anos, entre 2006 e 2014.

 

À mítica edição de 1971, lançada pelo médico António Barge, com a presença, entre outros, de Elton John e Manfred Mann, sucederam-se nas últimas décadas avanços e recuos na organização do evento que ressurgiu em 2016.

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