A pandemia declarada pela Organização Mundial de Saúde, em virtude da propagação de infeções do aparelho respiratório de origem viral causadas pelo agente coronavírus (SARS-COV-2 e COVID-19), encontra-se disseminada por todo o mundo e, a cada dia que passa, evolui rapidamente.
A situação excecional que vivemos, bem como a evolução de casos de contágio registados, levou, inclusivamente, a que, no passado dia 18 de Março, fosse decretado o estado de emergência no nosso País, por força do Decreto Presidencial n.º 14-A/2020, de 18 de Março.
Nesse sentido, o CDS-PP entende que devemos enfrentar este momento particularmente difícil com serenidade, esperança e otimismo, mas, sobretudo, com união. O País deve estar unido no combate a um inimigo que é invisível e não revela piedade, e os políticos devem ser testemunho dessa unidade nacional que propõem.
GOSTA DESTE CONTEÚDO?
- Não se esqueça de subscrever a nossa newsletter!
É fundamental prevenir, conter e informar. Nesse campo, as Autarquias assumem um papel de enorme relevo. É o poder local quem está mais próximo das pessoas e a quem, em primeira instância, as populações recorrem e se socorrem.
O CDS-PP detém uma rede nacional de outdoors para efeitos da difusão da sua mensagem política. Ora, o CDS-PP entende que num período desta gravidade essa rede será mais útil se utilizada ao serviço das populações pelas Autarquias locais.
Com efeito, o Presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, remeteu no dia de hoje uma carta aos Presidentes de Câmara, transmitindo a total disponibilidade do partido para ceder temporariamente, a título gratuito, os equipamentos presentes no respetivo Município, por forma a serem utilizados em campanhas de informação às populações, designadamente, nas medidas de prevenção e de resposta ao contágio pelo COVID-19.
Esta é uma luta de todos. E apenas com todos será possível vencê-la.
Grupo Parlamentar do CDS-PP
Covid-19: Deputados do CDS questiona ministra sobre atrasos nos postos de rastreio
Numa pergunta dirigida à Ministra da Saúde os deputados do CDS-PP questionam a tutela sobre o atraso na abertura dos postos de rastreio municipais.
Em oito questões, os deputados querem saber qual o motivo pelo qual não estão, ainda, a ser utilizados os postos montados pelas autarquias para rastreio e testes ao Covid-19, se faltam meios técnicos, quais são, se faltam meios de proteção individual, quais são e em que quantidade, se faltam recursos humanos, quantos são e em que áreas, quais os distritos onde estas falhas são maiores e mais difíceis de colmatar, e não sendo estas as causas para o atraso no início do funcionamento destes postos a nível local/municipal, qual é.
Questionam depois para quando prevê a ministra estarem resolvidas estas falhas, caso existam, e iniciar-se a realização de testes e rastreio a mais portugueses, e, finalmente, querem saber se há, ou não, capacidade para o fazer, como o Governo e as autoridades de Saúde têm defendido nos últimos dias.
Nas últimas semanas foram várias as notícias que deram conta, ao longo de todo o país, sobre a montagem de postos para rastreio do Covid-19 (Coronavírus) a nível municipal, montagem essa feita pelas autarquias em colaboração e/ou a pedido das respetivas Administrações Regionais de Saúde (ARS).
No entanto, apesar de a grande maioria deles estar já pronta a funcionar, vai-se sabendo que há atrasos, alguns deles significativos, na abertura desses mesmos postos em vários municípios de norte a sul de Portugal. Inclusive em municípios onde o número de casos de doentes infetados é já significativo.
Tendo as autarquias respondido prontamente ao apelo das autoridades de saúde, e estando obviamente todas elas, algumas com esforço, a colaborar em tudo o que lhes é pedido a bem da defesa das suas populações, não se compreende agora que seja a administração central a falhar na finalização de todo este processo.
Tanto mais que nos últimos dias tem sido repetido por todos – especialistas e governantes – a imperiosa necessidade de alargar o número de testes ao maior número possível de portugueses.
Assim sendo, e porque aparentemente é o Estado que não está a conseguir dar resposta ao seu próprio apelo, entende o CDS-PP que é fundamental obter esclarecimentos por parte da Ministra da Saúde.
Grupo Parlamentar do CDS-PP