Com um Campeonato Nacional atípico, sem abrir a prova a tripulações, com limitações e as temperaturas a rondar valores quase proibidos, o DKC decidiu, mesmo assim, rodar alguns dos seus atletas pós confinamento, no Nacional de Maratonas.
Fotos: Luís Fráguas
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Facto que não foi acompanhado por todos os clubes a nível nacional, uma vez que há aqueles que não vão a provas este ano por causa do SARS – COV 2 e a maratona não é especialidade olímpica.
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Prova que este ano, como todas as que se vão realizar, não contam para o ranking nacional, tendo assim um mero interesse em fazer rodar atletas e cumprir calendário.
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A Federação Portuguesa de Canoagem decidiu que as classificações do ranking de 2019 seriam as mesmas que para o ranking de 2020, pelo que a DKC já assegurou o mesmo lugar no ranking nacional do ano passado.
Contrariamente a muitos atletas presentes nesta prova possível, os atletas do Darque Kayak Clube cumpriram o confinamento obrigatório, com as necessárias consequências.
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Como a verdade desportiva era e foi o que foi, ou seja pouca, nestes campeonatos, à mercê desse facto.
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Neste momento, o que mais preocupa a DKC é a saúde e bem estar dos seus atletas, sendo que o Darque Kayak Clube levou apenas alguns dos seus atletas, oito entre seniores e juniores, a cumprir a prova com o mero objectivo de os rodar.
Decidiu não levar veteranos, pelos riscos acrescidos que poderiam ter face a um possível contágio.
Alguns não puderam ir pelo facto de haver exames nacionais no dia seguinte à competição e outros continuam confinados face à pandemia.
Mesmo assim, Rafaela Araújo apenas não alcançou a medalha por uns escassos 30 segundos, ficando em 4º lugar c1 sénior e a Valéria Araújo alcançou a mesma posição mas em c1 junior.
Algumas estreias como a Adriana Passos, 1º ano júnior a realizar uma boa prestação, assim como Cristóvão Lavarinhas que logrou pontuar na prova.
Gabriel Almeida e Luis Soares também se estrearam cumprindo as distâncias.
Notou-se a ausência de João Gonçalves, do DKC, que no ano passado ficou em décimo k1 junior e que teria aqui a oportunidade, no seu 2º ano na categoria, de alcançar um lugar cimeiro, mas os exames nacionais do dia seguinte falaram mais alto.
O colectivo não existiu nas provas de tripulações, pois as orientações da DGS não permitem provas em embarcações que não sejam monolugares, o que fez com que as equipas do DKC para a competição não pudessem estar presentes e darem o seu contributo para a classificação colectiva, pontuação de que nada serve pelo facto de não haver este ano ranking nacional.
Os seniores também se portaram bem com Gil Marques a dar bem conta de si e a cumprir a maratona na sua estreia como k1 sénior e sub 23, as provas mais disputadas e participadas deste campeonato.
Mário Vieira em k1 sénior também cumpriu, apesar de ser prova que não é ainda propícia às suas características.
Na verdade foi por demais notória a diferença de forma, entre os atletas que se sacrificaram e não treinaram durante o período de confinamento para salvar vidas de outros atletas que não se importando das consequências dos seus actos, colocaram as vidas dos outros em perigo, além de obviamente o seu comportamento sem escrúpulos constituir “batota”.
Aliás foi bem visível esse facto durante o confinamento em muitos rios.
A própria FPC afirmou que são as provas possíveis, nas condições possíveis face à pandemia e que as condições não são as mesmas que num campeonato normal.
No próximo fim de semana haverá mais campeonato, já marcado pelo facto de a FPC cortar 135 atletas, jovens e crianças, bem como não haverá abertura para provas de tripulações o que vai ter como consequência que muita gente não possa competir.
São as provas possíveis em tempos de pandemia.