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EATUR – Apresentada em Bruxelas

Sala Damião de Góis – Embaixada de Portugal, na Bélgica.

A capital belga tornou-se ponto de referência e de interesse para muitas empresas, produtores e empresários do sector agro-alimentar e dos vinhos.

 

Para fazer valer todo esse potencial económico e de exportação, algumas regiões do país, com destaque para o norte de Portugal, fazem a viagem trazendo consigo o que de melhor se faz, com a superior qualidade daquilo que produzimos. Já aqui dei nota do bom trabalho desenvolvido pelos agentes gastronómicos de Ponte de Lima, através de mostras de produtos e de fumeiro, vinhos verdes premiados, sarrabulho e seus derivados. Uma proveitosa dinâmica, também de promoção e dinamização turística. Os promotores destas iniciativas sabem, que só na base de algum investimento se conseguem bons resultados. Os desafios do futuro passam por estas indispensáveis experiências; só semeando se pode colher!

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 Bom exemplo de incentivo e cooperação

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

 

Nesse sentido e num pleno aproveitamento das oportunidades, foi a vez da AETUR – Associação Portuguesa dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes – se deslocar à mítica Sala Damião de Góis, Embaixada de Portugal na Bélgica, para ali se apresentar, sob o tema: “Conhecer Melhor o Norte de Portugal, em Bruxelas”. Assim, o dia 22 de Novembro’2018 assinalou mais um grandíloquo encontro com a comunidade portuguesa, na sua diversidade social, associativa, empresarial.

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Nas várias intervenções realizadas pelos dignos representantes da Associação, ficou vincada a força e a vontade de promover e dinamizar o melhor que existe naquela região de Portugal. Das mais atraentes e visitadas, com opípara oferta turística de fascinantes paisagens, onde tudo é tão encantador e deleitoso… Ao que se junta a dádiva dos excelentes produtos regionais e gastronómicos. Os agentes promotores desta iniciativa comprovaram, de forma convincente, o valor e a razão, que encerra aquela região, também rica em história e tradição. Estão por isso de parabéns!

Uma sessão, que permitiu ainda demonstrar e fortalecer a dinâmica histórica baseada nas celebrações dos 500 anos da primeira circum-navegação pelo navegador Fernão de Magalhães. E com elevados objectivos para o futuro; por outras “navegações” e metas comuns, através dos empresários, das associações, do Corpo Diplomático… Todos em redor do mundo Magahãnico!  

 

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Da fama ao proveito, um passo chamado investimento

 

Foi um momento que me levou a pensar na minha terra, que se auto-intitula: “capital do turismo”. Mas pouco ou nada faz para o promover e dinamizar! Não temos uma dinâmica, fomentadora e ambiciosa para o sector, que ainda há bem pouco tempo era uma prioridade política: “uma aposta no turismo como sector estratégico para o relançamento da economia”!

Em tempos auspiciosos e de interesse colectivo, subsistiu o chumbo aos parques industriais, com o propósito da preferência pelo turismo. Havia, num determinado tempo, os meios e as condições para abarcar com as duas realidades; o que fizeram, outras autarquias? Não o entenderam assim os nossos responsáveis políticos. E os potenciais investidores afastavam-se considerando e adoptando, as aliciantes propostas e investimento feitas ali ao lado! O resultado é notório: ganhou quem arriscou e agiu com acuidade e audácia. Cá desta banda prosseguiu a tendência para a indústria do turismo, sempre pouco entusiasta, superficial, ineficiente… Mas com boas expectativas e outros argumentos para o seu crescimento. Temos quase tudo, incluindo a fama da naturalidade de Fernão Magalhães; bem podíamos fazer por ter algum proveito… Claro que não nos basta, nem nos adianta demais continuar a dizer que “a Barca é linda, sempre feliz e contente”! Certo é que agente precisa de juntar à sua beleza, o dinamismo de um desenvolvimento moderno, eficaz, ambicioso, duradouro; deixar, de uma vez por todas, a cauda e passar para um patamar mais digno e dignificante para todos! Mas, para que tal aconteça, tem que haver forçosamente, um expressivo investimento, pesquisa, interesse, com o envolvimento de toda a sociedade civil… Sob pena de continuarmos num enfadonho círculo ilusório e pouco credível.

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Pelo que sabemos da actualidade, trocam-se as voltas e faz-se a inversão, na rota daquilo que é a vocação primeira do concelho em termos do seu desenvolvimento e de sustentabilidade económica. Mais uma baldroca nas escolhas do plano e orçamento da autarquia, que opta pela criação de parques industriais, em detrimento do ambicionado e necessário turismo económico. Enigmáticas escolhas, sem um prévio e aprofundado estudo que assevere esta dúbia orientação política, de imprevisíveis consequências.

 

Ponte da Barca é merecedora de um novo proceder; de expansão, de vontade e muita ambição! Decida-se pelo leme do navegador: na riqueza da produção local; na abundante beleza natural e climatérica; na força contributiva dos que demandaram outras paragens, num regresso provável às origens; nos valores culturais e sociais; na capacidade inovadora dos jovens… Por Ponte da Barca, mas a sério!

 

O Douro e o Vinho do Porto

 

Um outro bom momento deste encontro – ou não fosse esta a região, por excelência, dos melhores vinhos do Porto – consistiu na apresentação, lançamento e prova do Vinho do Porto – Vintage’2016 na presença de um reputado enólogo. Douro, vinho do Porto, que grande embaixador de Portugal no mundo!

No final foi servido deleitoso cocktail, momento propício para conversas cruzadas sobre temas da nossa identidade comum; falou-se muito do almejado Fernão Magalhães, do seu preito histórico sem precedentes, mas também dos efeitos que dele possam advir, nomeadamente na projecção e impulso de novas iniciativas de promoção. Por um Portugal melhor, naquilo que somos e temos!

©António Fernandes

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