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Empresas instaladas nos Arcos com candidaturas aprovadas pelo COMPETE 2020 apontam à competitividade, inovação e internacionalização

As empresas instaladas nos Arcos de Valdevez estão muito atentas aos fundos europeus estruturais e às fontes de financiamento para investimento no período que corre até 2020.

O COMPETE 2020, que é o Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI), lançou vários concursos de apoio às empresas, englobando uma dotação financeira de centenas de milhões de euros, com vista à promoção da internacionalização, qualificação e desenvolvimento tecnológico.

Na lista das operações aprovadas até 20 de fevereiro último, no âmbito do POCI, contam-se vários promotores de Arcos de Valdevez, nomeadamente os projetos candidatados por: Coindu, Componentes para a Indústria Automóvel SA; Eurocast Portugal SA; Poligal Portugal Lda. e Salvador Alves Pereira & Filhos, Lda., segundo a informação disponibilizada online pela Autoridade de Gestão.

As três primeiras unidades – Coindu, Eurocast e Poligal –, ao abrigo do Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial, priorizaram como eixos de investimento as áreas de investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação.

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Ao todo, estas três empresas vão investir cerca de 37,2 milhões de euros, assim distribuídos: 7,8 milhões no caso da Coindu (deste investimento, 5,3 milhões são elegíveis); 24,9 milhões no respeitante à Eurocast (22,9 milhões de elegibilidade) e os restantes 4,5 milhões de euros por conta da Poligal (valor totalmente elegível). As ajudas comunitárias a atribuir às (três) anteditas empresas cifrar-se-ão em 14,5 milhões de euros, cabendo à Eurocast um incentivo de 10,3 milhões de euros, à Coindu um auxílio de 2,2 milhões e à Poligal um benefício de 2 milhões de euros.

A empresa Salvador Alves Pereira, com a finalidade de reforçar a sua competitividade, candidatou-se a apoios à criação e alargamento de capacidades avançadas de desenvolvimento de produtos e serviços, no âmbito do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização. O investimento de 20 mil euros (com 100% de elegibilidade) será financiado em 75% pelo COMPETE, o equivalente a um incentivo comunitário de 15 mil euros.

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De acordo com a designação dos projetos candidatados a ajudas, a Coindu (unidades de Arcos de Valdevez e Joane – Vila Nova de Famalicão) aposta no reforço da capacidade produtiva, no fabrico de novos modelos e na reestruturação de processos. A Eurocast Portugal, multinacional francesa de componentes para automóveis, está virada para a alta tecnologia produtiva, sob a denominação “Eurocast 2020”. A Poligal continuará o seu projeto de expansão em torno de novas linhas produtivas complementares (linhas de metalização). Já a empresa Salvador Alves Pereira, atualmente pertencente ao grupo AVIC, pretende implementar o Sistema de Qualidade pelo referencial ISO 9001.

Com os olhos postos na competitividade e na internacionalização da economia portuguesa, o COMPETE 2020 está, sobretudo, orientado para as regiões menos desenvolvidas, casos do norte, centro e Alentejo, sendo o referido programa complementado com os Programas Operacionais Regionais do Continente, que, todos juntos, formam uma rede englobando um conjunto diversificado de instrumentos de política pública com regras e objetivos comuns.

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Nos projetos de Fundo de Coesão, o COMPETE 2020 tem abrangência nacional.

 

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Perguntas e respostas sobre o COMPETE 2020

P.: As despesas referentes à elaboração de uma candidatura são elegíveis?

R.: Não. As despesas com consultores, para elaboração de candidatura, não são elegíveis.

 

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P.: São elegíveis as despesas relativas a estudos de viabilidade, planos de marketing e diagnósticos estratégicos?

R.: Estas despesas são todas elegíveis.

 

P.: A que se refere o critério de elegibilidade dos projetos para “demonstrar que se encontram asseguradas as fontes de financiamento”?

R.: O requisito em causa baseia-se na estrutura de financiamento do projeto, ou seja, nas fontes de financiamento que suportam o investimento proposto para o conjunto do projeto. Deste modo, o financiamento total deve corresponder ao investimento total apresentado. De referir que o capital próprio do promotor está excluído do critério de elegibilidade dos projetos.

 

P.: O que é que o regulamento estipula como critério de inelegibilidade dos promotores?

R.: De acordo com o regimento, uma “empresa em dificuldade” não pode ser beneficiária.

 

P.: E uma empresa com um Processo Especial de Revitalização (PER) aprovado ou em curso pode beneficiar de ajudas no âmbito do COMPETE 2020?

R.: Depende. A existência de um PER não é decisiva para determinar se uma empresa pode ou não ser beneficiária, pois há necessidade de se verificar se a empresa que procede a candidatura está enquadrada no conceito “empresa em dificuldade”.

 

 

 

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