Editorial

Fim do petróleo
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Jorge VER de Melo

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Estamos perante uma revolução adivinhada já há vários anos, o petróleo está no fim da sua existência como carburante.

Pensamos que todos concordam com esta situação, só peca por ser tardia.

Claro que a sua importância continuará com o grande valor químico para a maioria das indústrias.

Na verdade, economicamente ele foi demasiado importante para todos os Governos e fundamentalmente para todo o capitalismo (ocidental e oriental).

Neste momento, vendo-se perdidos, os dependentes do petróleo preocupam-se quase como num “grito do Ipiranga”, tentando estar ainda vivos na sua importância e valor indispensáveis.

Para quem desconhece esta frase aí vai a história:

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Em 7 de Setembro de 1822, já lá vão mais de duzentos anos, nas margens do rio Ipiranga, foi declarada a independência do Brasil com a frase, “independência ou morte”. Intitularam assim esta atitude de “o grito do Ipiranga”. https://ensina.rtp.pt/artigo/o-grito-do-ipiranga/

Por isso muitos documentos a escolhem para significar o fim repentino de algo e dar origem a uma nova situação revolucionariamente diferente.

No fundo é o que está a acontecer com o ouro negro. Termina o seu reinado para dar origem a algo que ainda não está perfeitamente definido, mas já vai ocupando lentamente o seu lugar.

Talvez seja por essa razão que surgiram repentinamente estas duas guerras: invasão da Ucrânia pela Rússia e Israel/Hamas.

As justificações são antigas, mas o momento define categoricamente a oportunidade.

O povo sempre afirmou que o dinheiro é a mola real da vida e nós acrescentamos que é também a mola real da morte.

Por isso a inflação é global.

Se os Governos forem compostos por pessoas bem formadas, saberão governar sem precisarem de maiorias totalitárias. Reparem, nos países de raízes latinas e não só, surge o mesmo problema;

– Não conseguem formar Governo sem maioria de votos, porquê?

Ainda não aprenderam como lidar com a Democracia, nem Governos nem oposições.

Na realidade, todos pretendem ser “imperadores” do país. Assim vão fazendo os disparates que lhes passam pela cabeça usando todos os cidadãos como cobaias das suas experiências, por vezes patéticas e altamente prejudiciais para a economia.

Como resultado temos:

  • Terrorismo selvagem;
  • Guerras carnificinas;
  • Enriquecimentos desmedidos e;
  • Desequilíbrios económicos desumanos.

Onde param os Direitos Humanos e a Democracia?

O grande problema reside na falta de preparação dos políticos, desde os bancos da escola, para lidar com esses valores fundamentais.

Os nossos políticos são os imperadores da Justiça, da Educação, da Economia e até da saúde.

É perfeitamente visível a solução para todos estes problemas, ela está na Escola!…

As nossas crianças têm que aprender a valorizar o Ser Humano:

  1. Na vida, no trabalho, na justiça, no conhecimento, na saúde;
  2. Nos sentimentos humanos e religiosos;
  3. Na sustentabilidade com a criatividade e o empreendedorismo;
  4. Na tolerância e no respeito acabando com racismos ocidente/oriente, preto/branco, rico/pobre, homem/mulher, etc.

A solução não tem nada de novo, por isso não é difícil.

Mas a vontade parece pouca para a grandiosidade do processo!…

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