Editorial

FALTA DIVULGAÇÃO SUFICIENTE PARA OS EVENTOS CULTURAIS DO ALTO MINHO
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Professor Universitário

(Aposentado)

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Cá pelo Alto Minho temos a vantagem de poder assistir a grandes e belos concertos, de borla ou quase, com profissionais portugueses de nível internacional.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

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Foi exatamente a isso que assistimos no passado fim de semana.

Tivemos a oportunidade de nos deleitarmos com três eventos maravilhosos.

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O do dia 27.05, sexta-feira, Festival Wines & Blues, promovido pela Associação Loureiro Vale do Lima, Câmara Municipal de Viana do Castelo e pelos Eventos PRO-DS.

Tratou-se de um festival divulgador dos vinhos produzidos no Vale do Lima, mas também da música Jazz muito apreciada por estas bandas do Alto Minho.

A organização preocupou-se fundamentalmente com a informação e testagem da sua produção que já está espalhada por quase todo o globo.

Quanto à música, assistimos apenas à representação da orquestra Viana Jazz Big Band ZEPAM. https://www.facebook.com/photo/?fbid=430341319094666&set=pcb.430343042427827

Podemos considerar algumas das suas belíssimas representações com nível internacional pois os interpretes eram quase todos exímios executantes e o grupo funcionou. Mas noutras, notou-se em alguns momentos uma certa ausência da prática em orquestra, talvez pela falta de tempo para mais ensaios.

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Gente como esta merece mostrar com maior rigor aquilo que sabe fazer tão bem e com tanta criatividade.

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Aconteceu inclusivamente uma peripécia um pouco desagradável com a vocalista do grupo Cláudia C Trio, Cláudia Cruz, foi apelidada de Cláudia Moreira mais de uma vez. Vale-nos que ela é sobejamente conhecida nesta região e por isso não deve ter sido minimamente afetada. Mas a pessoa que cometeu a gafe, deve colocar-se no lugar dela e pensar; – Se eu chamasse ao Cristiano Ronaldo, José Ronaldo ou Cristiano da Silva, ninguém saberia de quem se tratava!… Não é verdade?

Na realidade, com tão bons interpretes as coisas correram sem grandes gralhas por isso com saldo positivo. E a Cláudia Cruz que todos conhecemos como expressiva em várias artes: vocalista do Grupo Cláudia C Trio, designer e artista plástica, saiu-se tal como já nos habituou, com criatividade mesmo nos momentos mais difíceis.

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Nos dias, 28 e 29 de maio, o INATEL em parceria com a Câmara Municipal de Caminha promoveu alguns eventos culturais com ótima qualidade.

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Dia 28, no Teatro Valadares, Teatro Municipal de Caminha, assistimos a uma verdadeira explosão de musicalidade acompanhada de rara destreza na execução. O seu mentor e impulsionador, Vasco Ribeiro Casais, encarregou-se de investigar ritmos e sequências temáticas de frases musicais populares para as adaptar à sua forma de representação eletrónica, trata-se do projeto OMIRI. https://omiri.eu/pt/pt.html

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Saíram assim deste cozinhado algumas obras dignas de ser ouvidas com a montagem da pesquisa projetada no ecrã, observada também por quem goste minimamente de qualquer tipo de música. Pois quem pretendeu intervir na continuidade do espetáculo pôde fazê-lo marcando o ritmo ou dançando ao sabor do que estava a acontecer no palco como resultado musical. Foi sem dúvida uma festa para a divulgação da música popular e não só. Tudo se transformou eletronicamente com diferentes instrumentos em motivantes melodias e ritmos agradáveis aos nossos ouvidos.

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Seguindo pesquisas também de âmbito popular o grupo “Diabo a Sete”, mostrou como é possível colocar a juventude na postura das culturas tradicionais com abordagens cheias de qualidade e muito relacionadas com a interpretação musical mais atualizada. https://pt-br.facebook.com/diaboasete/

Todos gostamos muito do que ali se passou, seria bom que este estado da arte continuasse para criar um número mais elevado de frequentadores e entusiastas.

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Acontece que infelizmente ainda não temos marketing suficiente para chamar todo esse público que nem se apercebe do que está a acontecer em termos culturais.

Já agora agradecemos aos responsáveis toda esta importante divulgação cultural.

Mas lembramos, e se publicitassem mais e melhor todos estes eventos?

Por exemplo, nos jornais e revistas do Alto Minho ou até na TV!…

Já agora também no Minho Digital que possui muitos milhares de leitores não só aqui como em todo o mundo.

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