Neste momento estamos com o problema gravíssimo da falta de água no planeta. Sendo assim, Portugal não é exceção.
Neste dilema, nem populações nem Governos, se aperceberam de uma realidade ainda mais grave: “A água é fundamental para a vida.”
Temos então o imenso problema da nossa subsistência estar dependente de algo que começa a faltar ou a agravar a inexistência numa grande maioria dos países.
As causas para esta crise hídrica são:
- Consumo em excesso;
- Desperdício;
- Diminuição do nível das chuvas;
- Poluição em demasia;
- Descuido na sua manutenção e;
- Aumento do consumo acompanhado pelo crescimento da indústria, da agricultura e da população mundial.
Embora a água ocupe cerca de 71% da superfície da Terra, 97,4% desse volume encontra-se nos oceanos. Daí se conclui que apenas 2,6% são água doce sem considerarmos nesses números o vapor de água existente na atmosfera.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 2,2 biliões de pessoas no mundo não têm acesso à água potável. Razão suficiente para que nos países em desenvolvimento se contabilizem 80% das doenças e mortes.
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No século XX, a população mundial cresceu 3 vezes, mas o consumo da água aumentou 6 vezes, o dobro. Isto representa um desequilíbrio exagerado relativamente ao historial anterior.
Só no Brasil, existem 12% da água doce do globo, mas 74% desse valor estão disponíveis na bacia hidrográfica da Amazónia.
O acesso à água e ao saneamento básico são reconhecidos pela ONU como um direito universal. Mas conta que apenas metade dos países membros consigam ter acesso a esse direito até ao ano 2030.
Duvidamos que Portugal consiga atingir esse objetivo em tão curto espaço de tempo até porque, a nível mundial, a falta da água e acesso a ela já começam a provocar conflitos, (guerra na Ucrânia) e por consequência a falta de alimentos.
O consumo global da água está contabilizado pelas Nações Unidas da seguinte forma:
- Agropecuária 69%;
- Residências particulares 12% e;
- Indústria 19%.
Na Europa, 57 milhões de pessoas não têm acesso à água canalizada, a maioria no Leste.
Concluem ainda que as principais razões para essa falta de cesso são:
- Urbanização;
- Crescimento populacional;
- Desigualdade social;
- Pobreza;
- Falta de acesso à educação e ao trabalho.
Índice de percentagens da seca em Portugal continental:
– 4,5% em seca moderada;
– 29,3% em seca severa e;
– 66,2% em seca extrema.
Índice de Severidade Seca de Palmer (PDSI). Informação dada pelo IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera).
Desde 1931 que não existe mês mais seco do que fevereiro de 2022.
Conclusão:
– A única solução é pouparmos a água que temos pois trata-se do líquido mais precioso existente no planeta Terra. Sem ela tudo acaba …