Compre já a nova edição do livro MINHO CONNECTION

Greve e Manif dos Professores com participação de todas as escolas do Alto Minho

Na sequência dos vários pré-avisos de Greve de professores, alguns com início a 09.12.2022, e com impacto de norte a sul do país, estão a ser levadas a efeito outras iniciativas.

É sabido que foram determinados serviços mínimos à greve do S.T.O.P – Sindicato de Todos os
Profissionais de Educação, bem como é do conhecimento público que foram determinados serviços mínimos à greve do S.T.O.P – Sindicato de Todos os Profissionais de Educação.
Os serviços mínimos referidos no referido processo do Colégio Arbitral apenas se debruçam
sobre a greve do S.T.O.P., omitindo qualquer outra greve em curso.
No entanto, há pelos menos mais 3 pré-avisos de greve em vigor (para além dos pré-avisos do referido
sindicato S.T.O.P.);
Todos esses pré-avisos são de âmbito nacional (sem excepção, incluindo a greve conhecida como
“greve por distritos” que tem âmbito nacional todos os dias). Na verdade, esta greve da Fenprof
«(…) tem sempre abrangência nacional, mas incidirá diariamente em cada um dos distritos,
iniciando-se a 16 de janeiro em Lisboa, seguindo pelos outros distritos por ordem alfabética, e
terminará a 8 de fevereiro no Porto».
Segundo a Fenprof «Ninguém pode questionar um trabalhador acerca do sindicato ao qual está afecto e/ou quando pretende, ou não, aderir, bem como ninguém pode, do mesmo modo, questionar um trabalhador quando e qual a greve que pretende, ou não, aderir».
Assim, foi marcada uma manifestação distrital em forma de marcha a decorrer em Viana do Castelo
para hoje, 6.ª feira, dia 3 de fevereiro.
A concentração, que assume a natureza de manifestação cívica, é organizada no âmbito desse direito
fundamental e incluirá intervenções e discursos e a ocupação da via pública durante o período abaixo
indicado.
Assim, a partir das 08:30 h, poder-se-ão realizar concentrações de pessoas, junto à escola de Monserrate (Av. do Atlântico), sendo que por volta das 10:00 h, espera-se a chegada à porta do Agrupamento de Escolas de Monserrate de um «número significativo» de Profissionais da Educação, Encarregados de Educação, alunos e apoiantes, oriundos de todo o distrito.
Nestas concentrações poderão ocorrer manifestações de protestos e/ou cordões humanos dinamizados
pelos Profissionais da Educação, anunciada por esta estrutura sindical como «sempre de forma civilizada e ordeira».
Está ainda prevista a deslocação em marcha dos Profissionais de Educação e apoiantes, a partir das
10:00, com destino ao Parque da Cidade (antiga praça de touros) com o seguinte percurso:
Concentração: a partir das 08:30.

Partida (cerca das 10:00):
· Av. do Atlântico (junto à escola de Monserrate);
· Campo da Agonia (rotunda do monumento ao pescador),
· Av. do Castelo;
· Rua Alves Cerqueira (junto à doca);
· Av. dos Combatentes da Grande Guerra (subida até CTT/Tribunal);
· Av. Conde Carreira;
· Passeio das Mordomas da Romaria (Câmara Municipal);
· Praça da República;
· Rua da Bandeira;
· Av. Rocha Páris;
· Rua Martim Velho (igreja das Almas);
· Praça Frei Gonçalo Velho (antigo prédio do Coutinho);
· Jardim Público;
· Alameda 5 de Outubro (junto à marina);
· Rua de Límia (pousada de juventude);
· Rua da Argaçosa (zona verde)
· Chegada (prevista para as 12:30).

12:30-14:00 – Concentração no Parque da Cidade (junto ao rio) – Piquenique pela Educação.
Cerca das 14:00 h., por meios próprios, as pessoas irão deslocar-se até à Praça da República, onde se
juntarão aos Profissionais da Educação e respetivos apoiantes cerca das 14:30 h, evento esse que é público.
Esta situação «é inédita, só comparável à grande adesão greve às reuniões de avaliações no final do ano de 2018», e que «revela, só por si, o enorme descontentamento com as políticas educativas deste Governo,
que têm levado à indesmentível fuga de professores e ao abandono da carreira».
Recorde-se que o Governo tem ainda «em cima da mesa negocial a alteração do regime de concursos de
professores, onde sob o falso pretexto de estabilidade, prepara-se para passar os concursos para um colégio de Diretores das CIM´s – Comunidades Intermunicipais utilizando critérios pouco transparentes como a do “melhor perfil” de professor, ao invés da atual graduação profissional».
Ainda segundo a Fenprof «Teme-se uma politização da Educação e a admissão de professores com base em partidos, “cunhas”, etc., pelo que esta é uma linha vermelha que se tornou a “gota de água” na revolta dos docentes».

PUB
PUB
  Partilhar este artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  Partilhar este artigo
PUB
📌 Mais de Viana
PUB

Junte-se a nós todas as semanas