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Museu de Artes Decorativas comemora 100 anos “que marcaram cidade e sociedade civil”

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo descerrou a placa comemorativa do centenário do Museu de Artes Decorativas, considerando que estes cem anos ”marcaram a cidade e a sociedade civil”.

As comemorações incluíram ainda a inauguração de um painel expositivo com a cronologia de um século de existência e um momento musical pelo Quarteto de Cordas Viana d´Arcus.

No seu discurso, Luís Nobre referiu que “celebrar 100 anos é significativo e é um momento de reconhecimento do que representa a cultura para a identidade de uma cidade e concelho”.

“A cultura é o que faz a diferença e representa um projeto de futuro. Ao longo de todos estes anos, o acervo do Museu de Artes Decorativas foi sendo catalogado, colocado e exposto, num trabalho que tem sido concretizado no tempo”, referiu o autarca, agradecendo à equipa “que tem cuidado do espaço e permitido o reconhecimento que, hoje em dia, este museu tem”.

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Luís Nobre indicou ainda que a inauguração do Museu de Artes Decorativas e a abertura do Elevador de Santa Luzia, ambas em 1923, “marcaram a cidade e a sociedade civil”. Por isso mesmo, referiu, “o desafio é dentro da interpretação, da memória e da alma que estes espaços oferecem, conseguir projetar e interpretar o mundo e o que a sociedade atualmente procura”.

O Presidente da Câmara frisou que 7% do orçamento municipal vai para a Cultura, num esforço significativo que demonstra a importância que esta área tem para o concelho vianense.

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O Museu de Artes Decorativas está instalado num solar urbano situado no largo de São Domingos, onde também fica a Igreja do convento da mesma evocação. O Edifício foi mandado construir em 1724 pelo cónego António Felgueiras Lima e nele ficava hospedado o arcebispo de Braga D. Rodrigo de Moura Teles, quando se deslocava a Viana, a banhos. Mais tarde, foi comprado pela família Barbosa Teixeira Maciel, ficando conhecida pela Casa dos Barbosa Maciel. Trata-se de um belo edifício de linhas barrocas, embora com elementos clássicos, como são os frontões triangulares que encimam as janelas.

O museu tem um dos mais importantes acervos de artes decorativas, através das coleções de mobiliário (peças dos estilos D. João V, D. José e D. Maria ou de verdadeiros tesouros que são os contadores e outras peças indo-portugueses) e louça (com uma coleção de peças das melhores fábricas históricas de todo o país, com especial incidência na fábrica de Viana).

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O Museu de Artes Decorativas alberga, assim, uma das mais importantes coleções de faiança portuguesa do país, entre as quais se destaca a faiança produzida no decorrer do século XVII e na primeira metade do século XVIII e que integra cerca de três centenas de peças.

Através dela, é possível percorrer a história rica e complexa de uma das manufaturas nacionais mais distintas e caraterísticas que marcaram a feição criativa de Portugal e cujo reconhecimento se traduziu na pertença de coleções que, desde o final do século XIX, começaram a surgir.

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