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“A obediência é constitutiva do ministério diaconal, presbiteral ou episcopal”, afirmou D. Anacleto

Bispo Diocesano de Viana do Castelo presidiu à Celebração de Ordenação de dois novos diáconos.

Bispo Diocesano de Viana do Castelo presidiu à Celebração de Ordenação de dois novos diáconos.

Pe. Renato Oliveira

A Diocese de Viana do Castelo – ainda a celebrar quarenta anos da sua criação – conta, a partir deste domingo, com dois novos diáconos, candidatos ao presbiterado.

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João Basto, de 23 anos, natural de Carreço, Viana do Castelo, e Paulo Alves, de 24 anos, originário da Correlhã, Ponte de Lima, receberam a Ordenação Diaconal, numa Eucaristia que teve lugar na Catedral e que foi presidida pelo Bispo Diocesano.

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A celebração decorreu em pleno Tempo do Natal, mais concretamente no dia em que a Igreja celebra a Festa da Sagrada Família.

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Na sua homilia, D. Anacleto Oliveira, centrando-se sobretudo no texto do Evangelho escutado na celebração e, concretamente, na figura de São José, começou por referir que “diácono é um título que define bem a sua missão”. E explicou: “Etimologicamente, o diácono é aquele que tem uma função de mediação (entre duas ou mais pessoas) de algo que passa a ser comum a quem envia e a quem é enviado. São José foi mediador entre Deus, que lhe fala através de um sonho, e entre o Menino e sua Mãe, assumindo na sua vida aquilo que lhe é pedido”.

Partindo do exemplo de São José, o Bispo explicitou: “E o que é que chamamos a isto que o pai adotivo de Jesus faz?”. E apontou a resposta: “Obediência”.

D. Anacleto recordou, por conseguinte, que “a obediência significa, literalmente, sujeitar-se àquilo que se ouve, tal como São José fez, num exemplo de obediência perfeita”. E voltando-se especialmente para os candidatos ao ministério diaconal, recordou que “a obediência cristã, palavra tão desgastada e desgostada, é das coisas mais belas que existem, precisamente porque tem uma origem divina”.

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Recordando que São Paulo chama à fé obediência, o Bispo Diocesano convidou os novos diáconos a “obedecer sempre à vontade de Deus, mesmo que esta se sobreponha à sua vontade pessoal, pois Ele sabe sempre o que é melhor para cada pessoa”. Lembrando que, no rito da ordenação diaconal, a obediência é prestada ao Bispo, D. Anacleto destacou que se trata de “obediência, não propriamente à pessoa, mas obediência ao Pastor enquanto representante de Deus”.

A obediência, afirmou ainda, “é constitutiva do ministério diaconal, presbiteral ou episcopal”. E em jeito de exortação, disse aos novos diáconos: “Nunca se cansem de obedecer. Abracem essa graça”.

A celebração juntou muitos fiéis leigos, vindos sobretudo das paróquias de origem e de estágio dos novos diáconos, bem como algumas dezenas de diáconos e presbíteros, provenientes da Diocese de Viana do Castelo, mas também da Arquidiocese de Braga.

 

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