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Orçamento de Estado aprovado: micro, pequenas e médias empresas discriminadas

Comunicado de Imprensa

O Orçamento de Estado aprovado não responde às preocupações das Micro,  Pequenas e Médias Empresas.

O Governo, em fim de ciclo, optou uma vez mais por não incluir nenhuma das medidas  que a CPPME lhe apresentou e que considerávamos ser necessárias e fundamentais  para relançar a economia. 

Optou uma vez mais por não querer apoiar a atividade das Micro, Pequenas e Médias  Empresas e, com elas, o sustento de mais de três milhões de trabalhadores.  

Optou por não eliminar as discriminações negativas e manter os obstáculos à  sustentabilidade económica e à rentabilidade das Micro, Pequenas e Médias Empresas. Optou por continuar a adiar o futuro de Portugal, favorecendo os grandes grupos  económicos e os grandes consumidores energéticos em detrimento das MPME  representativas de 99,9% do tecido económico nacional. 

Contrariamente ao que foi propalado, este Orçamento mantém a diminuição acentuada  do poder de compra das famílias e, consequente, a contração do mercado e a diminuição  do potencial de rendimento das MPME. 

Os custos de contexto vão permanecer em alta, as taxas de juros, com a manutenção  de custos e spreads bancários abusivos, continuarão a agravar dramaticamente e pôr  em causa a viabilidade económica das MPME. 

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As alterações referentes ao IRC seletivo, com efeitos apenas em 2024, assim como as  alterações referentes à taxa especial de IRC e às tributações autónomas (que  necessitam de reforma total, como a CPPME defende há muito) não têm reflexos  positivos nas MPME.

A manutenção de elevadas taxas de IVA, desalinhadas com as praticadas em Espanha,  nomeadamente no que respeita à energia e combustíveis, contribui para o aumento  galopante dos preços e não tem contrapartidas nas medidas anunciadas. 

O agravamento do cenário macroeconómico é uma certeza, face ao prolongamento da  guerra, às consequências da pandemia e sua evolução e à inadequação e insuficiência  das medidas anunciadas! 

O Governo que agora cessa funções com este Orçamento condenou a economia  nacional à estagnação e à falência de empresas e empresários. Deixa milhares de  empresas numa situação económica dramática pondo em causa a manutenção de  milhares postos de trabalho face ao não cumprimento do pagamento atempado de  apoios e de projetos a que se candidataram. 

No atual contexto, as empresas atravessam um período de enorme instabilidade, não  sabendo o que o futuro lhes trará. 

Os sinais existentes não auguram nada de bom!  

O Governo que resultar das eleições de 10 de março contará com a apresentação  pela CPPME de Medidas Estruturantes e Transversais a todos os Sectores de  Atividade que permitam às empresas avançar para uma Economia Sustentável e  Dinâmica. 

Os Micro, Pequenos e Médios Empresários continuarão a contar com a CPPME  para trabalhar e desenvolver a sua ação na salvaguarda dos seus reais  interesses. 

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