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Projecto de reconstrução da Igreja de Lavradas enfurece população

A Igreja Paroquial da Freguesia de Lavradas, devido a un incêndio que deflagrou em dezembro de 2017 ficou completamente destruída. Muitos têm sido os peditórios de ajuda – monetária e não só! – para a possível reconstrução da Igreja. O povo está dividido. O projeto escolhido para a reconstrução do templo, não agrada a todos.

 

Foi na manhã do passado sábado, 29 de setembro, que as paredes da Casa Paroquial da Igreja de Lavradas, em Ponte da Barca, amanheciam com uma decoração diferente. Frases como “queremos referendo”, “não à demolição” e “o povo vai à luta”, demonstravam o alegado descontentamento por parte da população à demolição da residência paroquial para dar passo ao novo projeto de reconstrução da Igreja.

O projeto escolhido para a reedificação do templo, contempla a preservação das ruínas e a construção de uma nova Igreja no valor total de 600 mil euros, incluindo, de igual forma, a demolição da Casa Paroquial.

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Segundo informação recolhida pelo MD, o povo de Lavradas – na sua grande maioria – não aprova a construção da nova Igreja se isso implicar a demolição conjunta da Residência Paroquial, bem como “acha exagerado” um projeto que envolva tal quantidade de dinheiro. “Nós queremos a reconstrução da nossa igreja, mas não queremos luxos! Imagine com que cara vamos olhar nós para todos os emigrantes e pessoas que nos têm ajudado através de donativos, quando souberem que o projeto tem o valor de 600 mil euros e que inclui a demolição da Residência Paroquial que é, para todos nós – os mais antigos- uma recordação do esforço que tivemos ao construí-la pelas nossas próprias mãos, há alguns anos atrás! A Residência Paroquial é nossa! Foi com o esforço dos nossos antepassados que ela está ali! E não vamos permitir que a destruam!” – garante, indignado, um morador do lugar de Bemposta que não se quis identificar.

O descontentamento por parte da população é palpável e por isso defendem a ideia de se fazer um referendo que demonstre “a verdadeira vontade do povo, não só de alguns”. Até à data não existem suspeitas de quem terá perpetrado os atos de vandalismo à Residência Paroquial, mas o povo espera ser ouvido e que respeitem a sua decisão. 

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