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PSD de Viana: Renovação na … continuidade?

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‘ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2017 | VIANA DO CASTELO: PRINCÍPIOS DE ORIENTAÇÃO’, é o nome do documento que uns dizem ter sido enviado e outros não ter recebido e que, para todos os efeitos e ilações, foi enviado no dia 29 de Julho via e-mail por Eduardo Teixeira (ex-deputado e que nas últimas eleições autárquicas foi o cabeça de lista pelo PSD à Câmara Municipal) para Duarte Martins (então secretário-geral da Secção de Viana e que posterioemente viria pedir a demissão) e com conhecimento a Ana Palhares (presidente da Secção).

O MD teve acesso ao dossiê e, logo na introdução, lê-se que «depois de três vitórias consecutivas e inequívocas (2001, 2005 e 2009), as ultimas Eleições Autárquicas de 2013 revelaram-se o pior resultado nacional da nossa história, com o PSD a registar a pior performance em número de autarquias e votos, para prejuízo inequívoco das comunidades locais». Os  resultados não são esquecidos: «Em Viana do Castelo verificou-se também o não cumprimento dos objetivos propostos, não ganhando a Presidência da Câmara Municipal, mas mantendo o mesmo número de mandatos anteriores, tendo-se registado um acréscimo considerável da abstenção, em que todos os Partidos (à exceção da CDU pela não candidatura do BE) perderam votos e percentagem eleitoral».

O objectivo é  «naturalmente», vencer a eleição para a Câmara Municipal, resgatando a gestão municipal ao PS, após um longo interregno de 24 anos, defendendo «assumir um esforço», para isso, na renovação dos quadros autárquicos.

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No documento distribuído por Eduardo Teixeira nota-se, ainda, uma especial atenção, e mais pormenorizada, na questão do capítulo dedicado na ‘Candidatura à Câmara Municipal’. Refere, logo no início, que «A CPS (Comissão Política de Secção) deve continuar o trabalho de auscultação junto das bases do Partido, no Plenário de Militantes e junto das Estruturas estatutariamente previstas, enriquecendo a proposta e decisão dos Órgãos de Direcção Politica, por forma à continuidade de construção de uma alternativa e oposição, que obtenha a maior aceitação e o maior consenso possível junto das populações».

E, sub-repticiamente, parece ser sugerida uma solução: «De notar, o trabalho de Oposição feito, nos últimos anos, pelo PSD no Concelho de Viana do Castelo, que criou com sucesso, um desgaste no Executivo Municipal Socialista, e a vontade de mudança das actuais politicas desenvolvidas, que tem levado ao marasmo social, de emprego e da economia local». E se dúvidas existem, o capítulo da ‘calendarização’, parece dissipá-las: «Segundo o documento orientador nacional, aprovado no Conselho Nacional do PSD em 20 de Julho, todo o processo de proposituras e de avaliação de possibilidade de coligações ou alianças deverá ter lugar até ao final do 1º trimestre de 2017». E como que criando um obstáculo a outras eventuais estratégias, ou anulando-as mesmo, o documento distribuído por Eduardo Teixeira acrescenta que «No entanto consideramos importante a realização da Assembleia magna de Militantes do próximo dia 29 de Julho, para a devida auscultação do Plenário e outras Estruturas previstas, dos perfis dos candidatos e estratégia política inerente a seguir, para que, e em calendário que não exceda a 1ª quinzena de Setembro, a Comissão Política de Secção faça a sua proposta, do Candidato a Presidente de Câmara Municipal, aos Órgãos superiores do Partido. Logo após a homologação nacional (que só ocorrera em Outubro, apos eleições regionais dos Açores), deverá ser proposto e aprovado, os restantes candidatos da Lista à Câmara Municipal e Assembleia Municipal».

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E a sugestão do caminho a seguir é novamente recordado no último parágrafo: «Não obstante, deve o PSD privilegiar e dar continuidade ao actual projecto autárquico, reunindo com os nossos representantes e candidatos das freguesias e, na sequência do projecto atempadamente sufragado pelos militantes desta Concelhia, cumprir a sua missão de preparação das próximas eleições, em articulação e com o apoio de uma Comissão Coordenadora do Gabinete Autárquico Concelhio previsto, que desde Outubro, está sob coordenação de Serafim Correia».

O documento «foi aprovado em Comissão Política de Secção de Viana do Castelo, em 27 de Julho de 2016».

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No entanto, segundo o Minho Digital apurou junto de fonte fidedigna social-democrata, o plenário de Secção foi inconclusivo no desejo de ser colocado à votação o citado documento.

 

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