A notícia «caiu como uma bomba» no último dia do Ano de 2023!
O Ministro Cravinho assumiu em Angola, em nome do Governo de Portugal, 34 milhões de euros para pagar a construção do Museu de Libertação Nacional de Angola, que faz referência à luta pela independência contra Portugal.
O Lions Clube de Vila Praia de Âncora, através do seu Departamento dos Antigos Combatentes, tem-se batido na urgência do apoio do Estado aos seus Antigos Combatentes que ainda recebem subvenções de miséria (75 | 100 | 150 euros) e engrossam cada vez mais a fileira da pobreza em Portugal, tendo este Governo e a Assembleia da República nestes últimos oito anos virado as contas aos Antigos Combatentes.
Uma vergonha e um ultraje à memória de Portugal e dos seus Antigos Combatentes.
PUBAlguém disse e com muita razão:
“Quem não honra nem respeita os Combatentes do Passado não merece respeito nem fazer parte do Futuro!”
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«Por isso esta notícia merece o nosso repúdio e envergonha-nos a todos!» – acrescenta o Lions em comunicado.
PUBO Lions Clube de Vila Praia de Âncora enviou pedido de esclarecimentos aos partidos políticos que participarão nas eleições legislativas de 2024:
ASSUNTO: APOIO AOS ANTIGOS COMBATENTES
PUBVila Praia de Âncora (03, janeiro, 2024) – O Lions Clube de Vila Praia de Âncora, através do seu Departamento de Apoio aos Antigos Combatentes, vem expor e solicitar aos Partidos Políticos esclarecimento sobre o Apoio devido aos Antigos Combatentes, tendo em conta as Eleições Legislativas do próximo dia 10 de março de 2024:
- Os Antigos Combatentes foram sistematicamente abandonados pelo Governo e pela maioria absoluta da Assembleia da República na última sessão legislativa, mantendo “ad aeternum” a esmola anual de 75 | 100 | 150 euros do suplemento especial de pensão, e recusando sempre uma pensão mensal mínima de guerra exigida pelas Associações do Setor, levando a que muitos deles vivam situações económicas de grande pobreza e de grande carência social, numa fase avançada da sua vida, e de grande dependência que têm vindo a aumentar a situação de pobreza e dos sem-abrigo do nosso País;
- Este reiterado abandono vem ao arrepio das promessas eleitorais de reforço da componente social no âmbito do Estatuto do Antigo Combatente;
- Também a solução de repatriamento dos Antigos Combatentes mortos na Guerra que continuam sepultados nos teatros das operações continuam sem qualquer ajuda do estado, numa postura intolerável perante as suas famílias – a Pátria os levou, a Pátria tem o dever de os devolver às Famílias;
- Normalmente as alegações são vagas, escudam-se na estafada argumentação de “falta de dinheiro” ou empurram com a barriga para a frente para uma data mais oportuna, mas que nunca se concretiza5. Acontece que ao encerrar o final do ano de 2023, apareceu a notícia nos média de que o Ministro Cravinho assinou, em nome do Governo Português, com o Governo de Angola, o compromisso de pagamento do Museu da Resistência Angolana para reconhecer os seus Combatentes que lutaram contra Portugal, no valor de 34 milhões de euros.
- Uma decisão do Governo que afrontou e ultrajou os Antigos Combatentes e envergonhou os Portugueses, num corolário de oito anos de governação de constante virar costas aos Antigos Combatentes.
- Os Antigos Combatentes merecem o respeito da Pátria e dos seus representantes. Alguém disse e com muita razão “Quem não honra nem respeita os Antigos Combatentes do Passado não merece respeito nem fazer parte do Futuro!”
- Estando à porta a Campanha Eleitoral para as Legislativas 2024, e com vista a um esclarecido direito de voto, vimos solicitar aos principais Partidos Políticos Portugueses, os seguintes esclarecimentos: 8.1. Que propostas e soluções concretas têm para apresentar aos Portugueses que façam urgente justiça aos Antigos Combatentes em termos de melhoramento da sua situação social?
8.2. O que pensam desta dádiva humilhante ao Governo Angolano para relevar a luta pela independência contra Portugal?
8.3. Que solução apresentam para o repatriamento dos Combatentes falecidos na Guerra, solicitado pelas famílias e que ainda se encontram em cemitérios em África ou espalhados algures pelo mato africano?