Editorial

QUE SE PASSA COM OS CLIENTES DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS?
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Jorge VER de Melo

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Jorge VER de Melo

Consultor de Comunicação

Infelizmente está a ser esquecido o facto de um cliente ser sério, cumpridor e fiel a uma empresa com grandes dimensões.

Reparem o que aconteceu aos antigos clientes da C. G. D. ( Caixa Geral dos Depósitos), foram tratados da mesma forma como se fossem novos clientes que nem sequer possuem crédito.

Passaram a debitar despesas por tudo e por nada, mesmo que tenham movimentado dezenas de milhares de euros durante muitos anos sem nunca lhes ter causado o mínimo problema.

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Então de que serviu ser honesto e cumpridor se depois de tantos anos, de repente, deixam de ter consideração por esses clientes?

 

Isto normalmente acontece quando aparece um novo responsável a ditar leis, não estando preparado ou não conhecendo os problemas de um marketing com maus clientes.

Certamente, vai acontecer uma saída repentina da boa clientela para outros bancos que lhes oferecem ainda melhores condições do que as que tinham anteriormente.

Esquecem que existem pelo menos 5 regras básicas para o tratamento dos clientes:

1- O cliente tem sempre razão. Isto deve ser levado à letra porque qualquer reclamação servirá de aprendizagem para corrigir futuros erros;

2- Torne o cliente feliz. Proporcionando-lhe negócios bons para ambas as partes (empresa e cliente). Não pense apenas na instituição tratando o cliente como sendo atrasado mental;

3- Saiba resolver os conflitos rapidamente e com justiça. Já existem ferramentas como telecomunicações ou  redes sociais que ajudam imenso;

4- É muito importante fazer com que o cliente se sinta especial para a instituição. Personalizando o tratamento de cada um com um registo histórico que identifique e integre aquela família no sistema proporcionando-lhe aquilo que ela procura;

5- Otimize e avalie no momento do atendimento as necessidades do cliente. A eficiência é fundamental para que no negócio, a empresa consiga permanecer sempre um passo à frente da concorrência.

Se o problema é a falta de sustentabilidade, eles sabem muito bem onde estão a desperdiçar o nosso dinheirinho! Não será nas mordomias, nos ordenados exagerados de algumas pessoas que não produzem para isso e no elevado número de administradores?

Reparem, se tivesse lá ficado a administração António Domingues pagaríamos 2,465 milhões por ano, isto sem contar com os eventuais prémios de gestão.

Agora, o novo modelo tem na Mesa da Assembleia 3 elementos e no Conselho de Administração mais 14. Faltam acrescentar 4 do Conselho Fiscal e uma empresa Revisor/Auditor o que soma 22 elementos.

Vejam lá por quanto isto nos fica!

É de lamentar que um banco nacional esteja em vias de destruição porque mais uma vez os senhores políticos colocaram os interesses pessoais e partidários à frente dos nacionais. Não digam que é perseguição aos políticos profissionais porque todos sabemos o que tem acontecido durante todos estes anos com as administrações da CGD e com os lugares especialmente inventados para colocar quem de momento não tinha um lugar político.

Estamos cansados de pagar as contas de quem não é competente naquilo que pretende fazer e desta vez a fatura é demasiado pesada para o cidadão comum.

Ou será que alguém está a trabalhar para a concorrência?  

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