Editorial

Quem casa quer casa
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Jorge VER de Melo

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A alimentação e um local onde morar são princípios básicos de qualquer civilização. Quando algum deles falta, está denunciado o estado de calamidade por pobreza total.

Vivemos no país dos disparates.

Muitas pessoas não têm onde morar, outras compraram casas com condições para uma boa e grande família, mas na prática, eram para recém-casados sem emprego, sem capacidade para os encargos bancários e fundamentalmente sem experiência de vida para se meterem em tais alhadas.

Todos conhecemos casos destes.

Na verdade, quem não pretende o melhor para nós e para as nossas famílias? Mas devemos também aperceber-nos conscientemente das responsabilidades que adquirimos.

Infelizmente, como resultado de algumas dessas loucuras, estão muitos casais sem lar.

GOSTA DESTE CONTEÚDO?

Tanto quem comprou como quem ficou por fiador “estão em maus lençóis”. Muitos acabaram por perder as casas onde viviam por falta de cumprimento no pagamento das prestações.

Este é um dos dilemas que vivemos nos nossos dias.

Até se costuma dizer que “o banco só dá o guarda chuva quando está sol.”

A maioria das desgraças por falta de teto devem-se a este tipo de situações acrescidas do desemprego, ordenados demasiado baixos, inflação galopante, etc.

Para agravar a situação, temos os Bancos e alguns Senhores a arrecadarem grandes lucros, mas sobretudo um Governo que conseguiu colocar milhares de cidadão na “banca rota” por falta de soluções e por esbanjar o dinheiro de todos em megalomanias.

Neste momento temos um Governo preocupado em cativar casas aos cidadãos em lugar de criar estratégias de resolução para quem toda a vida foi sério e cumpridor das suas obrigações, mas que agora se encontra numa situação de insustentabilidade.

É caso para se perguntar:

  • Onde está o retorno dos empréstimos à TAP?
  • Qual dos Bancos já devolveu ao Estado o dinheiro que lhes foi emprestado para não falirem por incompetência? Estão a dar grandes lucros!
  • Quando disciplinam e fiscalizam os bancos nos processos de falência familiar?
  • Já fecharam as contas do esbanjamento dos Governos de Sócrates e de António Costa?
  • Já devolveram o que devem a quem trabalha na saúde, no ensino e noutras profissões ao serviço do Estado? Milhares de dias que se encontram por pagar e contabilizar para as carreias e reformas;
  • Já acertaram contas com quem nos roubou a PT?
  • Já acertaram contas com quem nos roubou a EDP?
  • Já acertaram as contas da inflação com todos nós? ETC.

Até agora, se bem se recordam, andaram a demolir casas por perrices de alguns amigos ou então justificando com o ambiente. Agora desviam-se casas aos proprietários para resolver aquilo que eles próprios ainda não resolveram com as propriedades do Estado.

Abandonadas por todos os últimos Governos, muitas delas até serviram para desvios de verbas destinadas às suas obras.

Meus caros, as pessoas não estão a pedir palácios, casa ou andares para viver!

Elas estão na pobreza absoluta, querem apenas um local onde morar e pelo menos, uma refeição por dia.

Não me digam que nem isso são capazes de governar?

Não acreditamos!…

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