Editorial

Políticas de Esquerda ou de Direita
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Jorge VER de Melo

devem ter verificado que essa história de se catalogar as políticas de esquerda ou de direita é uma grande treta. Apenas interessa a certos políticos para conseguirem encontrar algo que os distinga.

Embora existam ainda alguns países resistentes ao fim destes regimes, todos nos apercebemos que a tal esquerda comunista acabou, já lá vão uns anos. A direita fascista ou a ditadura já não têm lugar em qualquer situação política, desde que se trate de gente no seu perfeito juízo.

A história diz-nos que todas as experiências ideológicas comunistas ou ditatoriais acabaram muito mal, não só economicamente como socialmente, por isso não podemos continuar a considerar aquilo que já não existe.

As ideologias difundidas por: Karl Marx, Friendrich Engels, Leon Trotsky (Lev Davidovich Bronstein), Josef Stalin, Vladimir Lenin, Adolf Hitler e outros, registaram experiências falidas para a humanidade e totalmente fora do contexto atual. Geraram situações políticas que pelos dramas históricos, serviram apenas de aprendizagem.

Agora vive-se uma época recheada de instabilidade económica, mas onde o Ser Humano tem quase sempre oportunidade para delegar a sua opinião.

Estamos na Era Política da Democracia, boa ou má, ainda consegue ser o melhor sistema que temos. O grande problema é a necessária aprendizagem para uma evolução com soluções mais justas.

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Sem dúvida que com a Democracia, os cidadãos têm oportunidade de expor as suas ideias e até de se transformar em respeitáveis políticos.

Só que existe ainda muito eleitor preguiçoso, alguns até irresponsáveis, para não saírem do conforto do lar ignoram simplesmente as obrigações do cidadão. Em contrapartida, são eles os primeiros a exigir mais direitos e a demonstrar mais incapacidade nos deveres.

As pessoas viveram muitos anos em ditadura, estão habituadas a receber ordens severas, nem que sejam irracionais, sem o direito à reclamação. Não sabem viver em liberdade, confundem imediatamente esta palavra com libertinagem.

Vão surgindo os oportunistas que se têm acomodado em lugares cimeiros, aproveitando-se da situação para favorecer amigos e familiares que mais tarde os protegerão a eles.

Compete agora aos cidadãos organizarem-se em associações com gabinete jurídico, cuja missão será fiscalizar o trabalho desses indivíduos e acionar juridicamente todo aquele que tenha comportamentos prejudiciais ao país com consequências na sociedade em geral.

Estão sempre em primeiro lugar os interesses da sociedade global, do Ser Humano e de toda a natureza que nos rodeia. É que o ciclo da vida não se compadece com os erros provocados pelos Humanos, ele imediatamente responde com catástrofes naturais que vão equilibrar inevitavelmente a balança ecológica.

Defender a Declaração Universal dos Direitos Humanos ou a Conservação da natureza, não é política de esquerda nem de direita, trata-se apenas da defesa da Democracia em liberdade, mas com responsabilidade.

O problema subsiste apenas na educação do cidadão para o exercício da Democracia, só assim teremos uma evolução política que nos poderá conduzir até à justiça social.

Reparem que vivemos permanentemente equilibrados pelo fiel de uma balança:

– Num dos pratos encontramos os cidadãos cumpridores das suas responsabilidades, criativos e trabalhadores que investem o seu capital económico e intelectual em prol de um futuro melhor para eles e para todos os que o rodeiam.

– No outro prato estão os habilidosos que vivem do parasitismo e do ódio por todas as situações que os façam trabalhar. São pessoas que pela sua postura provocam a falência das empresas. Nem se apercebem estar a prejudicar o emprego, todos os companheiros de trabalho e respetivas famílias inclusivamente a deles.

– Existem ainda, nesse mesmo prato da balança, aqueles indivíduos que nunca foram capazes de produzir a sua sustentabilidade porque o próprio Estado, para se descartar deles, prefere dar-lhes dinheiro do que ensiná-los a ganhar a vida como qualquer Ser Humano.

Estas pessoas são um grave problema social porque se convencem que a vida se sustenta com truques, ilegalidades e malabarismos.

É a cruz da Democracia, ensinar o cidadão a viver em função de uma sociedade que o acolhe, lhe dá justiça e proteção, mas para que isso possa acontecer com a qualidade necessária, é obrigatório que todos cumpram democraticamente com a sua cota parte.

Já se aperceberam que nesta ideologia não se fala em direita nem em esquerda?

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